Ela é sua filha....

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S/N - On

Sou derrubada da cama e meus cabelos são segurados com força, abro meus olhos e vejo minha mãe com uma cara seria, ela me joga no banheiro e bato minha testa na banheira.

Seguro o choro e a olho, a mesma vem até mim e me levanta, liga a banheira anda até o armário do banheiro e pega o kit de primeiros socorros. Sinto um líquido escorrer da minha testa até o meu olho, o corte em minha testa arde derrepente, vejo a minha mãe cuidando do meu machucado.

- Vamos sair. E você vai obedecer, certo?-  aceno positivamente.

Tiro minhas roupas e a mãe me põe na banheira, ela lava meu corpo e meu cabelo, olho para o espelho que tem na parede encima da banheira. Dá para ver todos os machucados que tenho, e a cada movimento de esfregada dou uma tremida de dor, a água fica meio avermelhada.

Sou levantada e depois coberta por uma toalha, seguro a saia que a mamãe usa e voltamos ao quarto onde solto sua peça de roupa e ela vai até o guarda roupa pegando um vestido. Depois de seca, trocada e com o cabelo arrumado vamos até o carro.

Mamãe dirige durante um bom tempo até finalmente chegarmos em um prédio, é enorme, o carro para e a mamãe sai indo até o meu lado e me tirando da cadeira que estava sentada. O carro faz um barulho e sou puxada para o lado de dentro do prédio, é muito bonito o local, vejo uma moça atrás de algum móvel.

- Posso ajudá-la?- a moça da um sorriso simpático tanto para a mamãe quanto para mim. Acabo ficando envergonhada e me escondo atrás da saia da mamãe.

- Sim, eu quero falar com o seu chefe.- a voz emitida pela mamãe me assustou.

- Tem hora marcada?- mesmo com a voz rude da mamãe a moça continua sorrindo. Será que é um anjo?

- Não, mas o assunto que vou tratar com ele é sobre o motel ****.- a moça a olha surpresa, e suspira, pega um telefone e aperta algum botão. Ela fala baixinho e então nós olha.

- Pode ir nesse elevador e apertar o último andar.- novamente sou puxada mas dessa vez para uma caixa de metal. Um arrepio corre pela minha coluna, mamãe não vai me trancar novamente, entramos no lugar e ela aperta um botão. As portas se fecham e sinto meus olhos queimarem, eu vou chorar.

- Segure a porra desse choro sua inútil!- ela me olha mais séria que antes, então engulo o choro e mantenho minha cabeça baixa. Ouço as portas serem abertas e mais uma vez sou puxada.

Paro ao lado de minha mãe, que coloca uma mão de trás da minha cabeça, vejo sombras no chão e isso me dá mais medo ainda.

- Sobre o que queria conversar?- uma voz fria ecoa na sala.

- Simples.- minha cabeça é empurrada para frente o que me faz dar uns passos mais ainda encaro o chão.- Está aqui é sua filha.- pêra ela nunca disse sobre o papai.

- Então está me dizendo que essa menina é minha filha?- não tenho coragem de olhar para o homem a minha frente somente para sua sombra no chão.

- Sim, eu a concebi 9 meses depois de termos...- ela se cala, a sombra levanta a sua mão.

- Koko de a ela uma quantia rasoavel e a mande embora.- a sombra a minha frente vem até mim, fecho os olhos quase chorando, sinto meu corpo ser levantado.- Que linda menininha eu tive.- olho o homem e fico encantada. Seu cabelo é praticamente branco, seus olhos são negros e sua pele é branca.

- Muito bem deixo ela com você a partir de agora.- olho para a mamãe que se vira e segue alguém que não pude ver.

- Qual o seu nome pequena?- olho para o homem que me segura.

- S/N, mais a mamãe também me chamava de inútil.- o homem estreita os olhos e sinto um arrepio na minha coluna.

- Quantos anos você tem?- solto uma das mãos que eu usava para segurar em seus ombros e começo a contar.

- Tenho 5.- digo o olhando receosa.

- Muito bem, fique aqui.- ele me coloca em uma cadeira fofinha.- Está com fome?- concordo com a cabeça.- Sanzu vá buscar algo para ela comer.- ele se vira olhando para um cara com cicatrizes na boca e de cabelos rosa.

- Tem alguma preferência?- dou de ombros.- Ok vou ver se já tem algum prato de café da manhã na cozinha.- o de cabelos rosa sai e eu volto meu olhar para toda a sala.

- S/N Sano.- olho para o prateado já sentado em uma mesa. Levanto uma sombrancelha confusa.- Seu nome agora é S/N Sano e eu sou seu pai, Manjiro Sano.- eu dou um sorriso para ele.

As portas da caixa de metal se abre e de lá sai um cara com cabelo brancos, uma roupa estranha e um tipo de trança no cabelo.

- Quer que eu a leve para um lugar que não atrapalhe?- engulo em seco, não quero atrapalhar ninguém.

- Ela não está atrapalhando, então volte ao serviço.- o moço da de ombros e vai para uma sala diferente. Eu quero andar mais o moço prateado disse para eu ficar aqui, olho de canto de olho para o moço e atrás de vejo a enorme janela que mostra o exterior.

- Mikey acabamos de....- dois moços aparecem e seus cabelos são uma mistura de duas cores só que um tem um corte pequeno e o outro maior assim como suas alturas.

- Quem é essa criança?- o  menor dos dois pergunta.

- Essa é minha filha S/N.- os dois me olha surpresos. O maior vem até mim.

- Que lindinha!- diz apertando minhas bochechas.

- Por favor para!- digo tentando puxar suas mãos mais sem sucesso.

- Ran se não quer perder as mãos então solte ela.- o prateado o olha sério e se prepara para levantar.

- Ok papai, eu já soltei.- disse soltando minhas bochechas e se levantando, sem notar faço um bico irritada pelo que ele fez.

- S/N.- olho para o prateado.- Vem aqui com o papai.- o olho surpresa, levanto e vou até ele. O mesmo me pega e põe em seu colo.- Aqui pode desenhar.- ele me dá uma folha em branco e um lápis. Começo a rabiscar, treinar escrever meu nome e o do prateado.- É papai não Manjiro.- ele risca o nome que escrevi e encima colocou Papai. O olho e ele faz um cafuné na minha cabeça.

- Aí!- ele bateu o dedo bem no corte de hoje cedo. Papai me olha um pouco assustado, ele levanta a minha franja e vê o curativo.

- Quem fez isso?- eu abaixo um pouco a cabeça.

- Mamãe me acordou hoje e me jogo no banheiro, acabei batendo a cabeça na banheira.- olho para frente notando um monte de homens alguns que já vi e outro que não.

- Sanzu traga ela aqui de volta e Koko cuide das coisas então a levo até a ala de enfermagem.- vejo dois homens concordarem e o papai se levantar comigo nós braços, vamos em direção a caixa de metal. Será que ele ficou bravo?

~Continua~

Adotada pela Bonten - Tokyo RevengersOnde histórias criam vida. Descubra agora