Quero aquelas duas putas.....

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Yelena - on

Deixo a S/N dormindo na cama, bem enrolada em várias cobertas assim como o médico disse ontem, vou em direção a sala onde vários homens brigam e discutem sobre o ocorrido.

Mikey- Quero que encontrem o responsável.- todos concordam.

Rindou- Tá e depois?- olhares curiosos recaem sobre o Haitani mais novo.- Elas vão continuar sendo alvos, já que as duas se tornaram um pouco fraco para a Bonten.- me escondo atrás da parede e fico ouvindo.

Kokonoi- Ele tem razão. As duas são sua família, e nesse mundo que vivemos, os parentes são sempre os alvos que usam para nós acertar.- um arrepio corre minha coluna.

Kakucho- Se realmente quer mantê-las com você, tem que fazer aquilo...- sinto uma vontade grande de colocar o vento do meu estômago para fora, vou para o banheiro do quarto e começo a vomitar, quando termino desço a tampa do vaso e dou descarga.

Me levanto do chão, refaço a higiene bocal, saio e vou para cozinha. Noto que ainda continuam falando sobre o assunto, passo por eles sem dar muita atenção, pego alguns ingredientes para fazer o café da manhã, já que ontem passamos por muito tempo no hospital.

Sanzu- Sabe que temos serviço de quarto, né?- olho para o rosado, com cara de drogado, a minha frente.

- E dar uma chance para uma tentativa de envenenamento? Não, obrigada.- começo a misturar uns ingredientes e formar uma massa, a jogo na bancada com farinha e a estico com um rolo de massa, continuo sentindo olhos me observando.- Não devia está os outros ou até mesmo com a sua sobrinha?- uma cadeira é arrastada.

Sanzu- A discussão estava me deixando irritado, e a Sayuri não precisa de um tio drogado a consolando.- solto uma risadinha nasal.- Qual a graça?- eu paro de esticar a massa e o olho.

- Uma criança não liga para esses meros detalhes, a única coisa que elas querem é só um pouco de atenção, você e sua irmã devem ter passado por isso com seus pais.- ele faz um careta.

Sanzu- Fomos criados pelo nosso irmão mais velho....- sorrio e volto a preparar o café da manhã.

- E eu fui criada por uma empregada e uma guarda-costas, ex-militar, durante toda a minha infância e adolescência na família Kondo.- pego uma assadeira e começo a cobrir o fundo com a massa.

Sanzu- Por isso não tem medo de segurar a gola da camisa de um mafioso?- começo a colocar o recheio e depois cubro com o restante da massa.

- Sim, as duas me ensinaram a nunca abaixar minha cabeça mesmo que uma arma esteja aponta para minha testa.- lembro daquela época, foram o melhor da minha infância.

Sanzu- Para que uma torta desse tamanho?- me abaixo e ponho no forno que já havia pré-aquecido.

- Tem convidados aqui, então resolvi já fazer o café da manhã para todos, pega aquele saquinho alí.- aponto para o saco com um pó um pouco mais grosso e branco, ele se estica e me entrega com um pouco de curiosidade.

Sanzu- Vai fazer o que com coca...- coloco um morango na sua boca, o calando.

- Primeiro: tem criança em um quarto perto. Segundo: isso é massa de tapioca.- ele engole o morango e me olha com cara feia.

Pego uma frigideira e um prato, jogo a massa no metal quente e faço diversos círculos, desligo o fogo e levo o prato para a bancada. Começo a rechear, faço doce e salgada, quando termino arrumo a mesa com a ajuda do rosado, pego uma jarra de suco e ponho na mesa.

Sanzu- Acha que a Sayuri vai mesmo precisar de mim para dar consolo?- dou de ombros.

- Quem sabe... Se ela for cabeça dura como você, ela vai demorar para se abrir, mas se for mais tranquila como a S/N, ela vai por todas as suas preocupação para fora, então só vai saber se começar a se aproximar dela.- ele suspira.- Agora vai chamar os seus colegas e meu noivo para o café da manhã.- seu rosto mostra um olhar indignado.- Vai logo.- aponto para a saída e o mesmo vai até lá.

Adotada pela Bonten - Tokyo RevengersOnde histórias criam vida. Descubra agora