Insegurança...

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Mikey - on

Deito a Yelena na cama, após ter dado um banho nela, olho seu corpo vendo que está a minha esposa foi tocada contra sua vontade, foi marcada por outros homens, sinto minha raiva crescer mais.

- Malditos!- digo segurando firme a ponta da coberta.

- Papai...?- olho para a porta vendo minha princesinha com um ursinho em seus braços.- Mamãe....!- a garotinha vem devagar até o lado vago e se deita perto da sua progenitora.

- Você cuida da mamãe enquanto o papai vai resolver uns assuntos?- vejo a minha pequena concordar, faço um cafuné em seu cabelo e quando ia tirar minha mão a pequena segura meu dedo e me olha seria.

- Faça com que se arrependam de ter levado a mamãe!- dou um leve sorriso e concordo saindo do quarto.

Fecho a porta, garanto de trancar o quarto em que as duas estão e o quarto dos gêmeos, desço umas escadas até o subterrâneo. Quando chego no último andar caminho até uma porta a abrindo e vendo todos os homens que tocaram a Yelena junto com os meus executivos e braços direto e esquerdo.

- Eu falo tudo que quiser saber! Só por favor não me mate!- um dos caras súplica de um modo engraçado.

- Querem que eu deixe vocês livres depois que enfiaram esses seus membros na minha noiva?.... HAHAHAHAHAHA~ - começo a rir da tentativa ridícula e falha de salvarem suas vidas.

- Aquela putinha mereceu depois de ter matado meu primo.- paro de rir quando um dos caras diz a frase em voz baixa.

- O que você disse da Rainha?- a voz do Sanzu se fez presente e intimidadora, pelo que ele me disse a minha noiva o ajudou a se aproximar de sua sobrinha por isso devia a ela, noto que os Haitani's rangem os dentes irritados.

- Acho que ele pediu para morrer logo.- o Haitani mais novo diz simplista com um sorriso sádico nos lábios.

- Que pena, já que o preço por tocaram na minha garota é uma morte lenta e dolorosa.- dou uma risada enquanto abro um armário cheio de materiais de tortura.

- Parece que finalmente vamos nós divertir de verdade...- a voz do Ruan mostra sua empolgação.

- Koko, Kakucho e Takeomi, fiquei lá em cima para se caso minha família precisar de algo.- me volto para os três que concordam e sobem as escadas, fecho a cara e volto a olhar os futuros cadáveres que se encontram desesperados.

- Vamos começar...- dou um sorriso sádico e levantando minhas mangas.

Mikey - off
Yelena - on

Acordo com um peso em meu corpo, abro meus olhos notando a pequena com uma perna e um braço sobre meu tronco, sorrio. Me levanto com cuidado para não a acorda-la, quando fiquei em pé uma dor se fez presente em meu ventre, vou para o banheiro me olhando no espelho e lembranças do ocorrido me vem a mente.

Sinto minha respiração ficar pesada, engulo em seco, saio do banheiro e tento abrir a porta mais sem sucesso, pego o tablet na mesinha de centro, dígito a data do aniversário da pequena e a porta é aberta. Saio do quarto e desço as escadas, encontro três dos homens do meu noivo na sala, quando me vêem se levantam e dão uma leve curvada.

- No que podemos ser útil senhorita Sano?- o irmão do rosado se põe a falar.

- Quero que um de vocês vá atrás de pílulas do dia seguinte.- vejo a face dos três ficarem vermelha e engolirem e seco.- É para hoje.- vejo o meu padrinho dar uma nota ao Kakucho que sai do local novamente se curvando.

Vou para a cozinha procurando algo para comer e beber, sinto olhos curiosos me seguirem, me viro irritada aos dois que sobraram.

- Takeomi, encontre um tatuador, quero tatuar algo.- digo séria e antes que ele abra a boca aponto para a porta, assim ele foi embora, volto a procurar algo para comer.

- Posso pedir um fastfood...- suspiro e concordo.

- Um Hambúrguer com batata frita.- ouço um "ok" vindo de trás de mim, olho meus pulsos vendo as marcas que tinham.

- Quer conversar?- me viro para o meu padrinho que dá um leve sorriso, suspiro, vou até um banquinho e me sento.

- Estou com medo.- digo tentando não derramar nenhuma lágrima.- Estou com medo de encarar o Manji e as crianças, estou me sentindo suja, me sinto culpada por não ter lutado mais e...- um som de choro vem de cima e me interrompe.

Me levanto e subo as escadas, abro a porta do quarto dos bebês, vou até os berços e vejo se é as fraudas estão sujas. Desço junto aos bebês depois de uns 15 minutos, o meu padrinho vem até mim e me ajuda com o Ichiro, ia me sentar com a Yuki mais o Koko foi até um canto que tinha um cercado, o qual nem tinha notado, vou até lá e deixo a Yuki junto do irmão.

- Essa é a casa nova que a senhorita pediu.- olho em volta vendo a decoração, um decoração feia, sinto uma mão ser posta no meu ombro.

- Essa decoração é péssima.- ouço uma risada conhecida, olho para trás vendo meu pai com sacolas nas mãos.- Papai?- vou até ele e o abraço sendo retornado pelo mesmo.- O que faz aqui?- levanto minha cabeça e o mais velho sorri sem graça.

- Seu noivo me ligou ontem desesperado dizendo que haviam te levado e para terminar, ele desligou na minha cara sem mais explicações.- Dou uma risadinha.

- Agora me diga, quem é o puto que terei que matar primeiro.- olho para trás do meu pai assim que reconheci a voz.

- SENHORA AYAME!- largo meu pai e corro para os braços da minha ex guarda-costas, me solto e vejo a minha antiga empregada.- Senhora Orihime!- abraço a outra idosa que retribui.

- Olha como você cresceu, parece que foi ontem que eu fui posta para cuidar de você e agora olha você.- dou um sorriso.

- Koko, pode pedir para o Kakucho que traga chá em pó.- me viro para o "banco" da Bonten que concorda sorrindo e indo para a cozinha.- Se sentem, vou pegar os bebês.

- Não, vamos conversar primeiro, ok?- concordo e me sento no sofá.

~ Continua ~

Adotada pela Bonten - Tokyo RevengersOnde histórias criam vida. Descubra agora