Capitulo-34

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Me acordei no outro dia, é um sábado e eu preciso realmente ver a minha mãe, eu preciso do seu colo, me acordei um pouco indisposta, talvez tenham sido as emoções dos últimos dias, passo por cima do meu mal-estar e vou tomar um banho, coloco uma roupa leve e vou pra sala, o Miguel está sentado lendo.

- Bom dia. — ele diz quando me vê, mais não tira os olhos do bendito livro.

- Bom dia. — respondi e passei direto pra cozinha.

Comi alguma coisa, hoje me acordei com mais fome que o normal, conversei sobre coisas aleatórias com a Rosie, enquanto observo o Miguel concentrado lendo seu livro, ele usa seus óculos de leitura, o qual o deixa tão sexy, eu moro meus lábios sem perceber.

-A senhora deseja alguma coisa para as compras dessa semana? — a Rosie me faz sair de meus pensamentos pecaminosos e me concentro mais uma vez nela, bem o que ela quer saber mesmo? acabo rindo me mim mesma, é incrível o poder que o Miguel tem de mexer comigo, mesmo sem querer.

- O que?

- Se preciso fazer alguma alteração nas compras da semana senhora.

- Ah, não o de sempre Rosie, obrigada!

Fui ao quarto peguei minha bolsa, eu percebi olhar do Miguel me observando andar pela casa, assim que fico pronta para ir à casa da minha mãe, chego a sua frente e ele me olha de cima a baixo, eu visto um vestido um pouco curto, e bem leve.

- Eu to indo na casa dos meus pais.

- Tudo bem, não se esqueça de chamar os seguranças! — eu revirei os olhos, sinceramente essa história de ser vigiada não me agrada, mais eu não tenho argumentos para discutir isso com o Miguel.

- Tudo bem!  - disse me rendendo.

Desci e os seguranças e os seguranças já estavam perto do meu carro, quando cheguei mais perto um entrou no banco do motorista e abriu a porta de trás pra mim, eu parei sem entender, nem dirigir mais eu posso, é isso mesmo?

- Eu não posso nem dirigir?

- Ordens do Sr. Cooper.

Respirei fundo e entrei dentro do carro, essa não é uma guerra não é com os seguranças, afinal eles só cumprem ordens, eu acho que o Miguel ta extrapolando um pouco nesse cuidado excessivo, um dos seguranças que ainda nem sei o nome começou a dirigir rumo a casa dos meus pais, não sei como eles sabem o caminho, só sei que eles sabem.

Virei pro lado e fui admirando a passagem, as pessoas andado, os carros atrás do nosso, me veio a imagem do Enzo em algum lugar monitorando os meus passos, um tremor tomou conta do meu corpo, talvez todos esses seguranças sejam mesmo necessários, só percebi que tinha chegado quando a porta se abriu, desci rápido do carro.

- Obrigado!

- As suas ordens senhora!

Entrei na casa dos meus pais, faziam tempo que eu não vinha aqui, tava com saudades dessa casa, dos meus pais, até do meu irmão sem noção, fui entrando e a casa está um silencio, caminhei até o escritório do meu pai, e ele está lá, trabalhando como sempre, as vezes ele me lembra o Miguel.

- Marina?

- Pai. — sorri e fui e o abraçar

- Você veio só?

- Não! — ele já sabe, ah não é de se estranhar ele e o Miguel são tão controladores. — tem seguranças lá fora, estou sendo totalmente vigiada.

- É pro seu bem minha filha, eu não quero passar por aquele susto d novo, o coração do seu pobre pai não aguenta.

- Acho que posso lidar com isso.

Estranho de amorOnde histórias criam vida. Descubra agora