Estranho de amor

Capitulo-22

E meu dia passou como todos os outros, e mais uma noite eu estou à espera do Miguel, acabei pegando no sono como de costume, me acordei eram 6h da manhã e o Miguel ainda não tinha chegado, meu coração foi no chão, me levantei correndo na esperança que ele tivesse em algum lugar da sala, mais não, ele não está em lugar nenhum.

Aonde será que o Miguel se meteu? será que ele bebeu muito? será que teve algum acidente com ele? será que ele se envolver em alguma briga de bar? A cada pensamento diferente meu coração cai, uma angustia sem fim toma conta de mim, eu não quero preocupar a tia com mais essa, ele vai aparecer, ele precisa aparecer!

- Deseja alguma coisa pra comer Sra. Cooper?

- Não Rosie.

- A senhora precisa comer, pelo bebe.

- Desculpa Rosie mais hoje não desce nada, eu to no meu quarto qualquer coisa é só chamar.

- Sim senhora.

Fui pro meu quarto e a cada vez que o relógio marca uma hora diferente, meu coração despenca, eu to trancada no meu quarto desde de manhã já são 16h da tarde, nada do Miguel, eu já to começando a achar que aconteceu alguma coisa com ele, o celular ta desligado, já deixei mais de 50 recados, eu vou precisar ligar pra minha tia, criei coragem e peguei meu celular e fui ligar.

- Oi Marina.

- Tia. — eu não consigo manter uma voz firme.

- O que foi Marina?

- O Miguel não apareceu desde de ontem tia... — eu não conseguir acabar de falar.

- Ai meu Deus meu filho! — ela gritou do outro lado chorando, as lágrimas também desciam sobre o meu rosto.

- Marina, ele saiu daí que horas? — disse meu tio pegando o celular e falando comigo.

- Ontem de manhã, ele sempre faz isso, sai de manhã cedo e volta de madrugada, mais ele não apareceu, eu não quis preocupar vocês, mais eu to começando a ficar com medo!

- Calma Marina, nós estamos indo pra ir.

Não demorou 30 minutos e meus tios chegaram com a Jú, minha tia tem um semblante de cansaço e de tristeza, deu um aperto no meu coração quando eu a vi assim.

- Me conta como ele saiu assim?

- Desde de que o Miguel descobriu toda essa história, essa e a rotina dele, saiu de manhã cedo e chega a noite bêbedo, antes dele sair de manhã ele disse que ia entrar com o pedido de divórcio, nós tivemos uma briga e ele saiu, eu esperei ele chegar de madrugada e nada, e até agora nada, já liguei e o seu telefone só dá desligado.

- Eu também tentei falar com ele e nada! — meu tio disse, eu pude sentir a tensão na sua voz, mesmo que ele tentasse se manter forte.

- Não seria o casa de chamamos a polícia? — era de se estranha a Jú quieta desde de que chegou, foi a primeira coisa que ela falou.

- Vamos esperar mais algumas horas, que se ele não der sinal, vou colocar alguns homens meus atrás dele.

- Você comeu hoje Mari? — a Jú perguntou voltando sua atenção a mim.

- Eu to sem fome Jú!

- Você vai comer alguma coisa Marina, eu vou ali buscar. — ela disse se levantando e indo em direção a cozinha.

Quando o meu telefone tocou, eu dei uma carreira pra atender, mais é a minha mãe, por um minuto eu pensei que ele poderia ligar pra dar um sinal de vida sequer.

- Oi mãe?

- Eu esperei você no hospital hoje, e nem apareceu Marina, seu pai teve alta filha, já estamos em casa.