17 - química

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- Isso, Isis! Ergue um pouco mais o quadril... - o fotógrafo dizia. - E você coloca a mão sobre o abdômen dela. Assim.

Arrascaeta e ela, de acordo com Julius, tinham uma química muito forte.

Ela se recusou a pensar nisso depois que escutou tal coisa.

Interrompendo sua linha de pensamentos, a mão quente de Arrascaeta pousou em seu abdômen.

A LeBlanc, por teimosia, ergueu um pouco mais o quadril e virou a cabeça para o jogador, que correspondeu o ato.

Seu olhar tinha um toque de raiva e ela entendi o porquê.

Quando ergueu o quadril um pouco mais, sua bunda roçou o pênis do uruguaio.

Ela não o escutou grunhir, mas o olhar em seus olhos já dizia muito sobre sua reação.

- Quando eu disse que vocês tinham uma química, eu não estava brincando, sabe!

A jogadora revirou os olhos, tentando não bufar pela quinta vez.

-

Agora ambos estavam sentados.

Isis tinha o corpo virado para sua esquerda e Arrascaeta para sua direita.

- Agarra a cintura dela, homem. Cadê a reação? - o fotógrafo perguntou, incrédulo.

A mão dele ainda estava quente quando encostou no vestido.

Ambos trocaram as poses das fotos várias vezes, mas ela tinha notado a forma como ele apertou sua cintura nas fotos.

Talvez fosse uma resposta pela sua provocação.

Da primeira de muitas, é claro.

Mas ela ainda tinha notado um toque meio...

Possessivo?

Camisa 14 - G. De ArrascaetaOnde histórias criam vida. Descubra agora