26 - areia

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- Tem areia até no meu cu! - Isis disse, apalpando o próprio corpo para tirar uma parte da areia.

Arrascaeta riu, ainda sentando.

- Eu também, mas nada que um banho não resolva.

A levantadora bufou.

- Você vai enfiar água no seu...? - ela perguntou, gesticulando com as mãos.

Ele riu, revirando os olhos e se levantando.

- Óbvio que não. - disse. - Venha, vamos nos molhar no mar para pelo menos tirar a areia.

Concordando e pegando a mão dele, ambos ficaram na água durante um longo tempo.

-

Arrascaeta estacionou o carro em frente à casa dela.

- Obrigado pelo dia de hoje. - ele disse, seus olhar derretendo o sistema de Isis.

- Sempre que quiser. - ela sorriu. - Obrigada pelo tempo que hoje, você não faz ideia de como isso é bom, sabe? Esse tempo sem preocupações e opiniões alheias.

O meia suspirou.

- Acho que nós dois precisávamos disso. E quando quiser ir de novo, me ligue. Ou se só quiser alguém para conversar, virei assim que chamar.

Ela lhe deu um beijo na bochecha e saiu do carro.

Quando estava quase abrindo a porta de casa, escutou a voz dele.

- Isis. - chamou. Ela se virou. - Quando você tiver tempo, estou disposto a te contar qualquer coisa que perguntar e a ouvir também.

Ela sorriu novamente, muito mais do que o normal.

- Claro. - concordou. - A gente se vê, idiota.

Camisa 14 - G. De ArrascaetaOnde histórias criam vida. Descubra agora