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Uma profecia fora lançada. Ele foi criado pelos deuses. Hakon, um guerreiro forjado para lutar, vencer, conquistar e nunca morrer. Era um dos escolhidos.
Mas depois de quase dois mil anos, o mundo ficou intediante. As lutas cor...
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Hakon
Me sinto devastado. Rogo aos deuses que me ouçam. De onde tiraram a ideia estúpida de que viver eternamente é bom? Ainda mandam uma predestinada que seria a minha metade, mas que me rejeitou.
Estou sentado diante do que momentos atrás, foi um jardim. Mandei trazer a flor edelweiss, símbolo do amor eterno. Mas eterno pra quem?
Nenhuma guerra me fez doer tanto quanto a negativa dela em vir comigo. Agora preciso me acalmar e depois descerei ao submundo em busca de dor física para esquecer essa aflição de não te-lá.
Eu nunca estive no Hades, mas sei que tenho essa possibilidade. Falarei com Ravana, que tem livre acesso ao inferno e outros submundos. E talvez eu consiga ficar por lá, até que a passagem da Manuela pela terra, se acabe. Ela sendo humano, talvez em sessenta ou oitenta anos, seja tempo suficiente para sua partida.
Mas não posso continuar aqui. Mas por agora, vou me jogar no mar e irei parar em algum lugar. Preciso esquecer tudo e a dor é o melhor remédio.
Estou descendo sentido a um grande precipício que acaba no mar, quando ouço seu sussurro, me pedindo ajuda. É fraco, dolorido, e quase sem vida.
O que foi isso? Meu instinto fica em alerta. Como pode eu ter escutado seu grito por socorro, tão perto, se ela ficou no continente?
Preciso me certificar do que está acontecendo, antes de me lançar ao mar. Volto a casa, não tem ninguém, todos se esconderam, quando derrubei a ala recém construída. Era um ateliê, estufas e tudo que ela sempre desejou ter.
Ouço um uivo. O que Francis está fazendo aqui. Logo em seguida as ondas sonoras do demônio atingem meu ouvido. Os dois me chamando assim, alguma coisa aconteceu com a Manuela.
Subo uma escadaria e vejo Francis com ela no colo. Está desacordada. – O que aconteceu? – Corro até eles e a pego em meus braços. – O que aconteceu com você, pequena?
– Ela veio sem ser convidada, pulou no portal, antes dele se fechar, não sei se foi isso que causou o sangramento.
– Sangramento? — Só então vejo a roupa do lobo suja. E percebo que a blusa escura está molhada.
– Vamos entra. Quero investiga-la. — O feiticeiro do demônio toma frente. — Eu vou entrando com ela, busque Haskia e Talula.
Sigo com Manuela em meus braços, que não reage, parece morta. Não consigo sentir seus batimentos. – Pelos deuses, não posso perdê-la. – Os sentimentos de posse e rejeição brigam dentro de mim.
Acomodo seu corpo na cama que seria a nossa. Ela está gelada. Quando é que esse desespero vai acabar.
A vida da Manuela tem sido cheia de contratempos, se estivéssemos ligados, ela estaria fora de qualquer tipo de perigo.
Logo escuto a voz das bruxas e da Marfa. Que estão se aproximando. – Meu senhor, o que houve com a menina?
– Não sei, bruxa, encontrei Francis com ela nos braços, já desacordada.