O preço da cura

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ATENÇÃO O CAPÍTULO A SEGUIR POSSUI DESCRIÇÕES FORTES, A CONTINUAÇÃO DA LEITURA ESTÁ POR VOSSA CONTA.

notas da autora:
Oie, capítulo novo pra vocês e eu acho que o aviso já demonstra que esse capítulo é estranho e gráfico, bem, fora isso é a história de sempre eu não ando revisando minha falha ortografia, pois não quero deixar vocês esperando mais um mês  então qualquer erro só ignorar e fingir que não tá lá, boa leitura e até a próxima!
Fim das notas

Will o obedeceu e achou algo para cobrir as manchas feitas, estranhou que em sua busca o quarto de Mabel pareceu-lhe intacto, como se a menina não tivesse entrado ali desde ontem a noite quando tudo aconteceu.

Os dois desceram da parte de cima da casa e encontraram-se com Stanford na entrada da cozinha, o velho virou para encara-los e ajeitando minuciosamente a pedra em seu pescoço disse:

— William, depois do almoço vou curar seus machucados, eu sinto muito.

Ele deu uma breve pausa para limpar a garganta e prosseguiu:

— Pacifica e Gideon foram dispensados até o dia da festa, mas até lá você dividirá as tarefas com outra pessoa.

Um sentimento estranho escalou-lhe as vértebras em pensar que só conseguiria agradecer a loira no dia da festa, além do que ele seria curado pelo próprio Stanford, e fazia anos que isso não acontecia! Mas logo deixou a ansiedade de lado, inclinou-se levemente e respondeu:

— Como o Senhor desejar...

— Ótimo! Vamos, entrem na cozinha.

E os dois adentram o recinto, e a visão fez todos suspirarem. Servindo a mesa a poucos metros de distância vestindo aquela roupa típica preto e branca com um avental pendurado estava Mabel, a nova colega de tarefas de Will.

— Conheça seu novo supervisor Mabel, Will lhe ensinará as tarefas, e, talvez a experiência de estar junto a ele lhe ensine a apreciar mais o que ele nos proporciona.

Will não desfocava o olho de cima da garota, estava quase delirante de tão contente, mas ver Stanford ficando em sua frente o fez cair de volta na realidade, por puro reflexo encolheu-se em seus ombros e tímido olhou-lhe de volta, o Anfitrião prosseguiu:

— William como eu disse, você é o novo supervisor de Mabel, e como tal terá total controle sobre as tarefas dela, está livre para ditar seu início e sua conclusão, se ela negar fazer alguma das coisas propostas me informe imediatamente. Logicamente nesse período de 4 dias ela está proibida de usar qualquer tipo de magia ou meios mágicos, e se ela exigir algo de você tem minha permissão de negar o pedido se assim desejar, entendeu tudo Will?

Por mais iluminado que ele estava, fez o máximo para manter uma expressão neutra, assentiu com a cabeça e prestou-lhe uma reverência:

— Sim, como o Senhor desejar...
— Viu isso Mabel? É assim que você deve agir.

A menina torceu o nariz, mas não retrucou apenas terminou de colocar os talheres na mesa. Com a mesa posta Mason, Stanford e Mabel se sentam para almoçar, contudo o velho se vira para a garota e fala:

— Will, lembre a Mabel de como as coisas funcionam por aqui.

O demônio caminha até ficar atrás da cadeira onde ela estava sentada, ele suspira e diz:

— Vassalos e criados se alimentam depois de seus senhores, enquanto isso ficamos ao lado esperando alguma ordem ou até eles terminarem a refeição para retirarmos a mesa.

Ele nunca se importou tanto com essa regra, isso até ele estar fraco demais e fome se tornar recorrente, ali ele entendeu o poder dessa regra tão boba, e por extensão, o poder que o acessoa comida tinha. Conseguia sentir a raiva na aura da garota, contrariada ela se empurrou  da cadeira e ficou em pé, quando ela se virou Will se surpreende ao ver seu olho esquerdo roxo. Stan muito provavelmente bateu nela quando descobriu que ela estava com seu amuleto.
Ambos os serviçais esperaram Diper e Stan terminarem de comer, volte e meia Will se virava para Mabel para tentar ver a reação da garota, ela estava com uma postura horrível, seu olhar maldoso encontravam-se semirrado e molhado, como se estivessem segurando lágrimas, Will reconheceu o olhar, havia algo familiar refletido ali, mas não soube dizer o que era, só sabia que era óbvio que a menina estava com raiva. Bem com raiva ou não nada importaria pois agora quem estava no controle era ele, hoje era realmente seu dia de sorte, primeiro pode fazer o que bem entendia com Diper e agora Mabel estava ao seu comando  era quase bom de mais pra ser verdade.
O barulho dos talheres sendo cruzados indicava o termino do almoço deles, satisfeitos os dois homens se levantaram e retiraram-se do lugar, antes de deixá-los Stan mandou Will ir até seu escritório assim que terminasse de comer, ele concordou e sentou na mesa, olhou para menina no canto da cozinha, era tão estranho vê-la dessa forma, ele limpou a garganta e a avisou:

Veneno azul - Reverse FallsOnde histórias criam vida. Descubra agora