As luzes da casa se apagaram, e aos resmungos Sr Pines ordenou que seu filho fosse arrumar o problema. Sem muita escolha ele e Pacífica partem da casa conspirando e argumentando uma maneira de solucionar o problema, não demorou muito até descobrirem que quem estava por trás desse apagão repentino era os Gleefull.
- Glee-quem? -A menina de rabo de cavalo pergunta confusa.
- a família Gleefull... Cify, você não conhece eles? -Gideon explica enquanto sua prima negava com a cabeça- ugh, a família de burgueses que produz aquele espetáculo ridículo de magia... - deu uma breve explicação com uma leve cara tediosa.
- Ahhh nossa que legal! Podemos ir ver o show deles?? -perguntou com um entusiasmo contagiante.
Depois de um longo suspiro ele fala- tá, mas só depois que nós arrumarmos o problema da luz ..- e com isso os dois continuaram a caminhar.
Todos na casa ficaram estupefatos com a intensidade da magia liberada, Stanford foi lançado em direção a parede, no seu ombro abriu uma ferida que logo começou a sangrar. Mabel e Diper estavam agachados no chão, felizmente nenhum dos dois estavam feridos.
Ao notar que a situação saiu do controle Fiddleford apanha o bastão e as safiras invocando uma magia azulada,e em poucos segundos Will coloca as uma das mãos no tapa-olho e a outra na cabeça gritando de dor, ele começou a se debater entre as paredes, um berro estridente e ensurdecedor logo tomou conta da sala. Mabel e Mason trocaram olhares assustados, enquanto isso Stanford se levantou e com uma raiva visível tomou as correntes do demônio, envolveu a ponta delas no seu antebraço, e com força o puxou, tentando fazer com ele parace de se debater. Mabel rapidamente toma as cordas que Diper carregava, faz um laço e atirou-a em direção ao demônio, que se debatia freneticamente, e por pura sorte consegue laçear um dos pés dele, ela deu a volta e puxou a corda, tentando arrasta-lo para baixo.
A criatura berrava, um horrendo grito de dor soltado do fundo dos pulmões inundava a sala e arredores, sua cabeça latejava como se fosse explodir, o buraco onde costumava ter um olho parecia pulsar implorando pela parte que lhe faltava, falta que o atingiu como um balde ácido. Sibilava enfurecido, seu corpo contorcia-se de formas inimagináveis e inogarnicas deixando claro que ele de humano não tinha nada.
Era possível ver o olho envidrado se mexer de forma compulsiva e apesar disso era evidente que o velho dominava o bordão,
Fiddleford segurava o bastão com um punho firme, com pouco menos que um gesto e algumas palavras infernais ele desmancha a capacidade de flutuar do demônio que cai de joelhos gritando e grunhindo, o impacto faz a auria azulada do mesmo osfucar rapidamente, alterando mais uma vez a luz da cidade.Com essa onda de magia sendo lançado novamente as pessoas e curiosos ao redor da casa se afastaram, e logo aquela multidão se dispersa de maneira desorganizada, Gideon e Pacífica estavam entre eles, porém resolveram ficar para saber o que estava acontecendo. Os primos pularam um dos muros e se assustaram ao ver as janelas piscando uma vez e outra. Com cuidado e medo eles deram um jeito de entrar na casa, e foi seguindo uma trilha de luzes fortes, choros e sibilos que eles localizaram a origem da confusão. Ainda se mantendo escondidos eles chegarem bem a tempo de ver no chão daquela sala, uma criatura humanoide de respiração falha, chorava e sibilava enquanto era amarrado e açoitado de formas cruéis de mais para se descrever.
Ao ver a cena a menina tampa a boca com espanto, e troca olhares com Gideon que estava chocado com a cena.- quem era ele? -ela sussurrou.
- você quis dizer o que era ele.... - o garoto respondeu, tentando espiar novamente.
- Não devíamos tentar ajudar? Estão quase matando o pobre coitado! - disse indignada com a voz trêmula.
- Não, se não quisermos acabar igual aquele cara ali - apontou sutilmente para William - seja lá o que ele fez para eles, parece que ele errou feio! Bem eu não vou ficar aqui vendo esses maníacos atormentarem... Seja lá o que isso for! Eu vou é embora daqui! - esclareceu dando meia volta e andando em direção a janela porém seu antebraço é apanhado pela loira.
- Você não vai embora! - exaltou segurando-o
- Nenhum dos dois vão.... -uma terceira figura aparece na cena e com um raio ciano congela os primos em uma só jogada. - me acompanhem por gentileza... - O homem com cabelos grisalhos e uma camisa social respingada em sangue leva os dois para dentro da sala.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Veneno azul - Reverse Falls
FanfictionSeu coração acelerou de modo que era possível sentir a pulsação no fundo da garganta, ofegava, suava, tremia e gemia suplicando por mais. Ao ouvir isso, o garoto sorriu de forma maliciosa. Espalhando beijos, chupões e mordidas ele roçou seus corpos...