Capítulo 14 - Ar

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Mal teve tempo para colocar os pensamentos em ordem: Brann, a sua chegada ao clã, os problemas que Axel teria que lidar e seu novo quarto, nova vida e novas roupas. Seus olhos pesaram e ela se rendeu ao sono.

[...]

Layla seguiu com Makori pelo caminho a oeste, em direção as terras do clã do ar. Aquela parte da floresta era incrivelmente bela e mágica, digamos assim, ao menos era assim que os olhos da morena enxergavam aquele lugar.

A caminho do clã, eles passaram ao lado de um grande córrego. O som da água correndo por ali causava e era gostoso de se ouvir, mesclado com a paisagem que tornava tudo ainda mais aconchegante e receptivo para a garota. É como se estivesse dentro de uma daquelas pinturas caras que tanto amava admirar nas paredes do orfanato.

 É como se estivesse dentro de uma daquelas pinturas caras que tanto amava admirar nas paredes do orfanato

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Layla:Uau...

Makori:É lindo, não é? —perguntou Makori ao notar a admiração da mais nova por aquele lugar.

Layla:Muito, é... é mágico... — Makori sorriu de canto com sua fala deveras inocente. Aos olhos de quem não era dali, tudo poderia soar mágico e fantástico.

Em sua mente, não havia nada que já não houvesse admirado e visto antes, mas para os olhos inexperientes que estavam vislumbrando tudo aquilo pela primeira vez... era algo puro e bonito de se ver, quase como o olhar de uma criança descobrindo o mundo em que vive pela primeira vez.

Uma pequena brisa passou ao redor deles e Layla sorriu com a sensação gostosa que sentiu, agora esta sensação seria algo normal para si e teria de se acostumar.

Layla:Eu não sabia que podia sentir tantas cosias com o ar. É incrível!

Makori:Quando começar a treinar e controlá-lo, você vai entender muito mais. Vai conhecer muitas coisas e ainda vai se surpreender bastante — disse o líder e um sorriso brotou nos lábios de Layla. A garota estava ansiosa com isso.

O caminho de volta para o clã do ar parecia muito mais longo do que Layla havia imagino que seria, o dia ia avançando, o sol se tornava mais alto do céu, mas ainda assim não parecia que eles haviam chegado muito longe na viagem. Em algum momento eles precisariam parar, pois a garota estava começando a sentir um pouco de sede e fome, já que estava com o desjejum que acordara.

Bom, em um determinado momento, o seu corpo falou mais alto.

Layla:Makori... Makori... — ela chamou e o líder olhou para si — nós podemos... parar? — ele a encarou com o cenho franzido e um olhar sério — perdão, mas é que eu estou com fome e sede... — a expressão de Makori logo suavizou e Layla soltou o ar que mal notou que prendia.

Makori:Tudo bem, podemos parar sim.

Makori para o cavalo e desce, se colocando lado do animal para ajudar Layla a descer também, então os dois se sentam próximos a uma árvore e pegam alguns alimentos e água que o líder havia trazido consigo para a longa viagem. Havia o suficiente para várias pessoas comerem ali, então esbanjar no momento não era um problema.

Elementar - A força da natureza [CONCLUÍDO]Onde histórias criam vida. Descubra agora