Capítulo 31

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Vidal ⛓️

Eu preciso saber da Letícia. Preciso saber como ela tá, preciso que ela saiba que eu não morri, que eu ainda tô aqui... vivo!

A maluca vai me matar, irmão! Tô dando logo o papo pra vocês. Mas ela vai ter que compreender os motivos, e saber que eu livre. Sou bicho solto!

Ouvi a porta abrindo, e o Guilherme entra com uma cara de puto. Eu como bom tio, não perco a oportunidade.

Vidal : Quem comeu teu cu agora? - Ele nem me olhou, e tirou o moletom, jogando no sofá. - Vai negar voz pro titio mermo? Caô isso aí.

Gui : Caralho irrmão, tu é chatão! Sem neurose. - Eu ri fraco.

Vidal : Tu que é mente fraca, moleque! Leva tudo pro coração, e fica assim, cheio de ódio, descontando em todo mundo. Tu fuma maconha pra quê, caralho? Tua maconha é vencida? Não serve não? Não te deixa relaxado? Ou colocaram bosta de cavalo na tua seda? Acorda, caralho! Acorda! - Bati na cabeça dele, que continuava com a cara fechada. - Conta pra mim.. o que foi que rolou? - Ele me olhou. - Tu fumou, faixa? - Ele assentiu. - Então só solta!

Ele ia abrir a boca pra falar, quando a Emilly aparece, bêbada e caindo pros lados.

A roupa decotada, que mostrava os peitos dela e a saia curta, que claramente, qualquer um via a bunda dela.

Vidal : E aí, garota.. Qual foi? Tá malucona? - Segurei ela, que ria pra caralho.

Emilly : Quê que esse moleque inútil tá fazendo aqui? - Falou tudo embaçado, e o Guilherme olhou pra ela, com muito ódio. - Não.. Não me olha assim! Não tenho medo de.. você! - Vomitou a bebida inteira no chão, e ele continuava olhando.

Vidal : Para de falar merda! - Cocei a cabeça.

Ela terminou de vomitar, e levantou a cabeça, limpando a boca.

Emilly : Tu é a cara do teu pai, e eu sinto ódio toda vez que te olho, porquê eu lembro daquele.. daquele pau no cu que me deixou sozinha pra cuidar de ti. - Se soltou de mim, e foi pra cima dele, que segurou ela pelos ombros.

Gui : Chega! Chega! - Gritou alto, segurando os ombros dela muito forte.

Emilly : Isso! Me bate, me bate mesmo! - Tava quase inaudível, mas eu conseguia entender.

Ele jogou ela no sofá, e saiu, batendo a porta com força.

Cruzei os braços, olhando pra ela bêbada e chorando.

Vidal : Agora eu entendi a raiva e ódio desse moleque pelo mundo. - Neguei. - Quê que rolou contigo, em? Tu acha que ele tem culpa? - Franzi a testa.

Meu alarme tocou, dando a hora de ir encontrar a Letícia.

Vidal : Vou dar um papo com tu depois, tá entendendo? Tu não vai escapar não? - Apontei pra ela, pegando meu moletom e saí.

Amor de Fim de Noite. (CONCLUÍDO) Onde histórias criam vida. Descubra agora