Meus braços já estavam cansados de carregar ela do baile até aqui. Abri a porta do carro, e coloquei ela lá dentro. Entrei no mesmo, e ajeitei ela da melhor forma.
Fechei a porta do carro com cuidado, e logo em seguida eu entrei e dirigi pra minha casa.
Depois de dar uns amassos com a Vanessa, eu mandei ela ir embora. Até na hora do sexo, eu não consigo esquecer a Amanda. Por quê todas me lembram ela? Ela é tão diferente, porra!
Eu fiquei em um dilema se ia ou não, e decidi ir. Quando eu cheguei, a Amanda ainda tava sóbria e eu até vi ela beijando um moleque. Quando olhei a cena, só saí do baile, e fiquei do lado de fora, marolando e puto com o que vi.
Eu tinha visto o Guilherme se aproximando, e como sempre, ele tava fumando. Viu que eu tava meio puto, e começou a falar umas paradas que fizeram sentido.
Foram algumas horas de conversa, e logo depois, ele sumiu. Eu não entendi. Mas ele sempre some.
Eu fiquei raciocinando, e aquilo que ele tinha me falado, de alguma forma, tinha causado um efeito na minha mente.
Eu fui atrás dela, e ela já não tava mais no mesmo lugar.
Subi e desci o morro várias vezes, e não encontrei ela.
Logo depois, eu sentei, já preocupado de tanto procurar, quando decidi voltar pro baile e procurar mais uma vez. Passei os olhos por todo mundo, e encontrei a arrombada dançando para aqueles filhas da puta.
Sobe um ódio só de lembrar!
Me dei conta que já tava na porta de casa, e pedi pro motorista da minha mãe me ajudar a tirar ela do carro.
Ele me ajudou e ajeitou ela no meu colo. Eu pedi pra ele colocar o carro pra dentro, e assim, ele fez.
Subi com ela pro meu quarto, e tirei o salto que ela usava. Deitei a mesma na minha cama, que tava desacordada. Chequei se ela tava respirando e sim, a ridícula estava.
Desci até a cozinha, e preparei a parada que eu sempre fazia quando eu tava de ressaca.
Fiz um pra ela, e peguei alguns remédios e água. Levei tudo pro meu quarto, e fui tentar acordar a bela adormecida.
Tentativas em vão..
Samuel : Amanda.. - Toquei nela vagarosamente. - Amanda, acorda! - Levantei a cabeça dela devagar, e a mesma só resmungava. - Tu é muito ridícula, garota! Papo reto. - Sussurrei.
Amanda : Ridículo é você! - Respondeu rápido, e saiu tudo embolado.
Samuel : Levanta pra tomar o remédio. - Levantei ela, sentando a mesma na cama devagar e ela foi acordando.
Dei a paradinha que eu preparei pra ela, que logo fez uma cara feia eu dei risada.
Depois do "remédio" caseiro, eu dei o remédio e um pouco de água.
Amanda : Por quê você ta cuidando de mim? - Deitei ela na cama novamente. - Você me odeia, e eu te odeio mais ainda.
Samuel : Eu não te odeio. - Ela fechou os olhos forte, ainda bêbada e sonolenta.
Amanda : Eu também não. Eu sinto.. sinto a sua falta. - Revirou na cama, e eu suspirei. Tive a idéia de colocar pra gravar e perguntar no outro dia se era verdade. Peguei meu celular, e coloquei pra gravar.
Certeza que amanhã, ela vai desmentir tudo. E mesmo que seja porquê ela tá bêbada, consigo sentir verdade.
Samuel : Eu também sinto a tua, garota! - Sentei na cama, e esperei ela falar mais coisas.
Amanda : Eu penso em você toda hora, Samuel. Eu não entendo porquê todo esse impasse. - Cocei a cabeça. - Não tô falando isso porquê.. porquê eu tô bêbada. Mas porquê eu te amo, Samu. Eu te amo. - Senti meu coração palpitar. - Agora apaga a luz, quero dormir. - Ela continuava com os olhos fechados, e nem demorou muito pra ela dormir por completo.
Eu apaguei a luz, e fiquei de costas pra cama. Tirei minha camisa e joguei no chão, olhando as estrelas pela laje.
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Amor de Fim de Noite. (CONCLUÍDO)
Fiksi Remaja+16 |Segunda parte do livro "Alma da Favela." Maktub, particípio passado do verbo kitab É a expressão característica do fatalismo muçulmano Maktub significa: estava escrito Ou melhor: tinha que acontecer Essa expressiva palavra dita nos momentos de...