Amor de Fim de Noite. (CONCLUÍDO)

Capítulo 47

Samuel 🥋

Entrei no baile, e pela primeira vez, eu não me senti bem. Passei os olhos por todos na festa.

E com tantas garotas aqui, atraentes e bonitas.. eu não consigo me interessar por nenhuma.

Exceto por uma, que eu vi dançando com 3 homens. Amanda filha da puta!

Tá na cara que eles só querem se aproveitar dela, que claramente está bêbada.

Antes de aparecer aqui, o Guilherme tinha me avisado que ela tava alcoolizada e rodeada de homens.

Ele ia vir falar com ela, mas eu apareci e ele me passou a visão.

Eu caminhei rápido pra ir onde ela, que rebolava muito para eles, quando uma cabeleireira cacheada invade o meu caminho.

Giulia : Samuel, a gente pode conversar? - Olhei pra ela, e logo olhei pra Amanda rapidamente.

Eu não conseguia prestar atenção na fala dela, só queria tirar a Amanda dali.

Samuel : Sabe qual é, pô? É que eu tô sem tempo agora, saca não? - Cocei a cabeça, olhando pra ela.

Giulia : Eu.. posso ir te ver amanhã? - Eu concordei, ela riu satisfeita.

Samuel : Valeu aí, tamo junto. - Dei um beijo na testa dela, e sai praticamente correndo pra ir onde ela.

Ela me viu chegar, e mudou a expressão. Fez cara de nojo pra mim, e virou de costas, rebolando ainda mais.

Samuel : Amanda, vem.. - Fui até ela, e os marmanjos impediram minha passagem. - Sai do meio filha da puta! - Empurrei ele, que veio pra cima de mim.

Vidal : Que treta é essa aqui, mermão? Tá querendo bater na minha cria? É isso mermo? Trás o fuzil pa nós meter no cu desse filha da puta aqui, Vitti! - Vidal chegou com o Vitti e o resto dos moleques, e tomou frente da situação.

Vi a Amanda olhar a situação com muito desprezo, e se encostar na parede, logo uma multidão cercou todo mundo, e eu não consegui mais ver ela.

O Vidal começou a falar alto com os moleques, que ficaram calados e eu aproveitei a situação, pra sair de lá.

Encontrei um homem segurando a Amanda, que tava quase caindo no chão de tão bêbada.

Samuel : Pode deixar, moço! Aqui eu levo ela pra casa. - O senhorzinho concordou, me deixando sozinho com ela.

Amanda : Eu.. eu não.. não preciso de você. - Falou tudo embargado, e eu neguei, nem dando atenção para o que ela tava falando.

Samuel : Como eu vou te levar pra casa, garota? Porra, complica pra caralho. - Peguei ela no meu colo, e fui descendo até a entrada do morro.

Ela foi me xingando o caminho inteiro, me mandando colocar ela no chão e todas as mágoas que ela tem de mim.

Não sei se eu dou risada ou choro com as palavras dessa garota horrorosa de linda.