Capítulo 41

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Letícia : Vidal, eu preciso ir pra casa. - Se levantou, ainda enrolado nos lençóis e foi pro banheiro.

Vidal : Tá tudo suave? - Puxei um cigarro, e ela me olhou repreendendo o cigarro.

Letícia : Tu sabe que não pode fumar aqui. - Cocei a cabeça, jogando o cigarro no lixeiro.

Chata pra caralho!

Letícia: Tem como tu ligar pra alguém do morro vir te buscar? Eu preciso ir correndo pra casa. - Falou quase implorando, e eu concordei.

O que é mentira, e ela sabe. Essa maluca tá ligada que meus irmãos são tudo foragido da polícia, nenhum pode sair do morro e ela ainda finge que acredita.

Vidal : Dou meu jeito, gatinha! Pode ir suave. - Ela me deu selinho, e pegou a chave do carro.

Fiquei na porta, vendo ela descer as escadas e eu entrei de volta.

Puxei outro cigarro do bolso, e acendi o mesmo.

Não pode fumar? Ótimo, odeio seguir regras.

Fui pra laje, e fumei meu cigarro na tranquilidade de sempre. Como é bom, como é bom! Parada sinistra.

Procurei meu celular no bolso, e telefonei pro Guilherme, perguntando se tinha como ele salvar o tio preferido dele.

Moleque é osso, mas ta me salvando muito ultimamente.

Ele é o cara mais fácil de se irritar no mundo, ele não tem senso de humor. Curto pra caralho tirar sarro dele. Vai entender, lek maluco!

Ele disse que não demorava muito, então vesti minha camisa e terminei o cigarro.

Porra, pior que fica um cheiro de cigarro do caralho dentro do quarto, não é mermo? Tomar no cu!

Abri a porta do quarto, procurando uma dessas mulheres que trabalham arrumando quartos e não achei.

Desci as escadas, e vi uma subindo pro mesmo quarto que eu tava.

Vidal : Qual foi, senhora? Não disseram que não podia fumar dentro do quarto? Entrei em um dos quartos sem querer, SEM QUERER, tá? E um cheiro de cigarro subiu forte pra caralho! - Fiz o sonso, e quase acreditei na minha própria mentira. - Pessoal incompreensível, não é mermo? Porra, tem aviso pa todo lado, pô. Custa entender legal? - Ela concordou. - Tira esse cheiro de cigarro, vai contaminar o ambiente. - Continuei descendo as escadas, e a moça rápido subiu pro quarto.

Passei pela recepção, e já tinha deixado tudo pago.

Liguei novamente pro Guilherme, e ele tava mais afastado um pouco do hotel.

Fui chegando até ele, que tava com os braços cruzados.

Vidal : Quase irreconhecível em, moleque! - Subi na moto, e ele ligou a mesma.

Guilherme : Não sou moto táxi não, sacou? - Resmungou baixo, mas eu consegui ouvir.

Vidal : É meu particular, e acabou. - Ele fechou a cara, e arrastou a moro dali.

Amor de Fim de Noite. (CONCLUÍDO) Onde histórias criam vida. Descubra agora