Eu já estava completamente nu quando Vegas me jogou em sua cama. Ele se colocou por cima de mim, pegou meus pulsos com força e os prendeu acima de minha cabeça, enquanto usava sua língua para lamber e chupar meu pescoço, e variava em brincar com meus lábios o mordendo e sugando enquanto sorria, era um belo sorriso.
Com uma mão começou a me acariciar no ventre, meu corpo estava tremendo apenas com seus toques, meu pau latejava implorando para ser tocado, mas Vegas parecia querer prolongar essa preliminar e aproveitar cada momento em que estávamos juntos, não tardou em começar a distribuir beijos até chegar em minha cintura, ele abriu minhas pernas e usou suas mãos para segurar em meu quadril até chegar em minha tatuagem.
“No legacy is so rich as honesty ?” Leu em voz alta.“Não notei essa tatuagem da última vez.” Disse intrigado, acariciando cada letra e me deixando cada vez mais perto da loucura, antes pensei em fazê-la no peito, mas acho que por algum motivo a cintura pareceu mais atraente, ver Vegas me tocar nesse ponto tão carinhosamente fez valer a escolha do local.
Começou com um selar de lábios, depois passou a lamber cada centímetro de pele que estava tatuado e ao mesmo tempo deslizava sua mão sobre minha ereção uma das mãos para me masturbar, tão devagar e torturante que eu poderia morrer de agonia. Querendo mais contanto comecei a mover meu quadril sobre sua mão que envolvia meu pau.
“V... Vegas.” Gemi em resposta aos seus estímulos. Já não aguentava mais tanto prazer em partes diferentes de meu corpo.
“Relax, baby.” Sussurrou.
Pegou um tubo de lubrificante que estava numa pequena caixa ao lado da cama, lambuzou em seus dedos e olhou em minha direção pedindo aprovação. “Pete, você não tem noção do quanto é quente e delicioso, estive sonhando muito com esse momento desde a última vez que estive dentro de você.” Vegas disse, voltando a me beijar, agarrei com força para sentir seu corpo sobre o meu, estava tão envolvido e pronto para recebê-lo.
Ele brincou com minha bunda apertando as nádegas como queria e começou a dar leves tapas que me faziam contorcer embaixo de si, era uma dor gostosa de sentir. Vegas inseriu o primeiro dedo e começou a estocar lento, comecei a arfar no mesmo instante tentando acostumar com essa invasão, depois que introduziu o segundo e senti um pouco incômodo, mas era uma dor suportável.
Agarrando minha cintura Vegas mudou minha posição, me virando de costas para si, deu um beijo em uma de minhas nádegas e voltou a me preparar, estocando novamente agora com mas suportável, a sensação de seus dentes de mim já começava a me gerar pequenas ondas de prazer.
“Hm...” Gemi quando ele acertou aquele ponto em específico me fazendo ter um pequeno espasmo, sorriu satisfeito quando meus gemidos começaram a ser frequentes, continuou naquela investida mais rapidamente até que eu me acostumasse com seus dedos. “Vegas, assim... não...aguento.”
Ouvindo meu pedido, Vegas rapidamente colocou a proteção e lubrificante no próprio pênis e começou a se masturbar antes de entrar em mim, eu já estava ficando impaciente, me ajeitei se joelhos sob a cama e quando observa a cena diante de meus olhos.
“So sexy...” Sussurrou enquanto me segurando finalmente introduzia seu pau em minha entrada bem devagar, faziam semanas que transamos e nesse meio tempo não pude me aliviar, senti uma dor leve até que ele introduzisse todo o comprimento e começasse lentamente estocar dentro de mim, era uma sensação de calor insuportável com tesão e sentimentos confusos que não conseguia explicar, nossos corpos suados exalavam o cheiro de sexo no ar.
Era surreal enxergar o brilho no olhar de Vegas enquanto estocava profundamente em mim, seu corpo se chocando contra o meu me deixava desestabilizado, era impossível que eu não gemesse em resposta aos seus movimentos tão fortes e meu corpo reagisse tão bem em suas mãos.
Puxei seu pescoço para que nos beijássemos novamente, eu já estava ficando maluco todo esse tempo sem poder sentir o gosto dele, o seu cheiro em mim, poderia em tão pouco tempo desejar alguém de uma forma tão profunda? Minha mente estava nublada por todo prazer que estava sentindo.
“Vegas...” Gemi, não sabia nem o que queria dizer, apenas chamá-lo parecia acender uma chama em seus olhos, jamais tive uma experiência tão intensa antes. “Porra é tão bom!” Xinguei.
“Amo quando chama meu nome.” Disse com dificuldade, estocando cada vez mais profundo, me fazendo gritar sem poder me conter, Vegas não tinha nenhum pudor quanto aos seus guardas ouvirem seus atos, não muito diferente de Kinn. “You’re so gorgeous...” Ouvir ele falando em inglês deixava o meu o rosto pegando fogo, eram tantos elogios que eu não sabia onde enfiar minha cabeça.
Senti que já estava em meu limite quando Vegas trocou nossas posições me fazendo ficar deitado na cama enquanto meu quadril ficava empinado, totalmente exposto para ele, tanto esforço já estava me deixando sem forças, enquanto nossos corpos ficavam cada vez mais barulhentos, Vegas me mostrava a maneira apaixonada como suas mãos se deslizavam por todo meu corpo como se quisesse memorizar cada curva e me apertava, eu estava quase sem ar. Temo que jamais possa me desvencilhar dele depois de ter tanto contato.
“Vegas estou quase chegando...Ah...” Avisei enquanto ele investia no seu ritmo, segurou meus cabelos com força, enquanto meu rosto estava naquele travesseiro que continha seu cheiro. Investiu tão profundamente acertando a minha próstata por vezes seguidas até que eu só conseguia gritar e ter espasmos, estava cada vez mais perto.
“Tão sensível.” Disse enquanto acelerava as estocadas, guiando com precisão meus movimentos até que finalmente gozamos. “Ah...” esse último suspiro de prazer ficaria marcado para sempre na minha mente, sua cama estava cheia do líquido leitoso que eu havia jorrado, estávamos uma bagunça.
·
Dormimos por algumas horas, meu corpo um pouco dolorido lembrando-me da nossa atividade lasciva anterior. Abri os olhos com dificuldade, Vegas ainda estava quieto com suas mãos em minha cintura e eu podia sentir respiração quente em meu pescoço. Era estranho ter essa visão de Vegas dormindo tão sereno, não parecendo sequer a besta que todos dizem que ele era, confesso que não sei até onde chegaremos com isso, mas meu coração começa a se sentir incômodo.
Tentei ser a pessoa mais responsável em todos aspectos da minha vida, mas Vegas surgiu para me fazer quebrar todas essas regras e me fazer questionar se deveria ser alguém movido pelo racional ou pelo desejo de sentir algo mais emocionante, sempre senti que queria muito mais.
Por ser guarda-costas, não havia muito o que pensar, assinamos o contrato nos comprometendo a ser leais e dar nossa vida para salvar aqueles que nos pagam, era muito grato porque apareceu em um momento que meus avós estavam doentes e eu precisava do dinheiro para cuidar de ambos, também por consequência acabei criando um vínculo muito forte com essa família, mas uma parte sempre pareceu estar faltando, nunca tive tempo para saber quem eu realmente sou além dessas duas áreas de minha vida.
“Acordou?” Sua voz fraca me chamou, tirando-me de meus pensamentos.
“Hm.” Assenti, como deveria agir em relação a Vegas? Ninguém diz o que devemos fazer após transar com alguém que você não tem nenhum tipo de relacionamento.
“Está com fome?” Perguntou enquanto acariciava o meu rosto.
Antes mesmo que eu pudesse responder, o celular tocou. Na tela estava escrito “Khun.”, era meu chefe provavelmente um grande alvoroço porque eu ainda não havia ligado para ele. Vegas me olhava curioso, esperando que eu atendesse.
“Alô Sr.Tankhun?” Me arrependi de ter aceitado a ligação.
“PETE VOCÊ ESTÁ VIVO?” Ouvi um grito ensurdecedor do outro lado da linha. Vegas começou a se aproximar de meu pescoço depositando leves beijinhos pela área, fazendo meu corpo se arrepiar novamente, ele parecia amar me colocar em situações constrangedoras.
“Senhor, não fazem horas que sai da casa da primeira família. Esqueci de avisar que cheguei bem... ah.” Soltei sem querer quando Vegas mordeu meu pescoço, tentei afastá-lo com a mão que estava livre, mas sem sucesso.
“O QUE FOI ISSO? PETE?” Khun perguntou depois desse deslize, empurrei Vegas, que sorria feliz em me provocar.
“Nada senhor eu só tropecei aqui no piso, de qualquer forma eu estou vivo e bem.” Tentei acalmá-lo, mas novamente aquele homem começou a me acariciar, me tornei muito sensível a qualquer movimento que este fazia.
“Você é um traidor, saiu sem nem me escutar. Só vou te perdoar se pegar Vegas e sufocar ele até a morte!” Disse mais tranquilo, Vegas ouviu e deu seu sorriso perverso.
“Vou tentar!” Afirmei, desliguei antes que Vegas pudesse me colocar em uma posição mais comprometedora.
“Mas quem quase te sufocou de prazer foi eu!” Disse orgulhoso de si mesmo, minha mão.
“Vegas você está brincando com a sorte.” Avisei.
“É mais excitante.” Afirmou e deu um beijo na parte superior da minha mão, esse desgraçado sabia ser sedutor, eu não soube raciocinar depois daquilo. “Você estar aqui me deixa feliz, é um bônus deixar o primo irritado.” Disse orgulhoso.
“Estou aqui só para satisfazer seus jogos?” Perguntei incrédulo.
“Baby, você é muito mais que um jogo.” Disse parecendo sincero, meu rosto parecia pegar fogo com suas palavras.
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Vegas
RomanceO que acontece em Vegas, deveria ficar em Vegas. Escondido e enterrado nas sombras como um segredo sujo, era o segredo sujo de Pete. Mas por quanto tempo iria durar, quanto tempo até que seu coração caísse nas mãos daquele Theerapanyakun? Vegas+Pet...