Two

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Meu corpo reagia conforme seus toques, nunca me senti sendo tão controlado por alguém antes, naquela altura já não pensava com a razão e sim estava me submetendo aos desejos do futuro líder da segunda família.

“Sr.Vegas eu… “Me virei rapidamente para que pudesse ver seu rosto, tentar decifrar se ele estava pensando direito ao me prender dessa maneira, mas ele não vacilou um minuto sequer e antes que eu pudesse continuar, acabou colando sua boca na minha.

Vegas me segurava com tanta força como se eu fosse escapar de seus braços num piscar de olhos, enquanto ele mordiscava meus lábios com tanta vontade parecendo ser a melhor coisa do mundo, me senti em êxtase quando pediu abertura para intensificar o beijo.

Esse Vegas era apaixonado, explorando cada canto de meus lábios, não pude resistir. A reciprocidade veio quando entrelacei nossas línguas, aprofundando o beijo com gosto de whisky e cigarro, o calor descomunal crescia em meu corpo gerando sensações indescritíveis, e o tesão se acumulava de forma gradativa mostrava que eu já estava preso nessa armadilha perigosa que eram os braços fortes de Vegas.

“Não devemos continuar com isso.” Falei ofegante em meio aos beijos, mas eu queria sim continuar.

“Pete… já chegamos muito longe e eu não quero parar agora.” Disse rouco enquanto me agarrava novamente.

Desmanchou o nó da minha gravata e continuou desabotoando pacientemente cada botão restante de minha roupa enquanto beijava e chupava minha clavícula recente exposta, ele tinha mãos ágeis como se fosse bastante experiente. Senti meu corpo se arrepiar com cada toque de seus lábios quente, a minha pele estava mais sensível que o normal, estava pegando fogo.

Apesar das possibilidades de sermos pegos no saguão, minha razão ainda dava sinais de vida, não poderia arriscar meu trabalho porque ninguém iria ter piedade de um guarda que se envolveu com alguém da segunda família, e menos ainda se fosse Vegas. Entrelacei nossas mãos, guiando Vegas para o meu quarto. Se Porsche soubesse disso iria me comer vivo, ele odiava Vegas assim como todos os outros, mas além disso eu iria receber um sermão ainda maior por tê-lo levado ao dormitório que dividimos.

Já em meu quarto, Vegas me empurrou com força na cama me deixando um pouquinho surpreso com a brutalidade que ele usava, essa atitude dominadora só me deixava mais excitado. Assisti ao seu show particular, tirando cada peça de roupa sem cortar nosso contato visual, seu sorriso perverso como se pensasse em mil posições para me comer, meu pau começava a latejar dentro da calça só de pensar nessas coisas, dando sinais de que precisava urgente de um alívio. Ao terminar a última peça, abri a boca em surpresa.

"Todinho para você, Pete." Ele respondeu tocando seu membro que estava duro, se masturbando levemente para mim. Vegas claramente não tinha inibições.
Eu estava perdido.

Nessa perdição decidi me entregar de vez, quando tirei os restantes das roupas ficando apenas de cueca boxer preta, Vegas me observava com satisfação, se colocou sobre mim e voltou a beijar cada parte do meu corpo, lambendo toda minha pele.

"Your taste…" Sussurrou em inglês e continuou mordiscando, me fazendo soltar leves gemidos de dor, quanto mais eu gemia, mais força ele utilizava como se quisesse aumentar o volume de meus gemidos.

Decidi inverter nossas posições, fazendo Vegas se sentar e me posicionando eu seu colo. Ele usou as mãos para agarrar minha bunda, massageando e apertando por cima da cueca e com isso também começou a forçar seu quadril contra o meu, entendi seu recado e comecei a me movimentar sobre seu pau, mas o tecido ainda era o empecilho que mantinha nossas peles separadas, ainda sim apenas essa fricção já estava sendo bastante para me deixar maluco, e meu membro já soltava aquele líquido viscoso.  Dessa vez eu iniciei o beijo, agarrando a nuca de Vegas e forçando nossos lábios a se tocarem, mordi levemente e chupava o lábio inferior e usava a língua para lamber aquele local, me senti um completo dependente dessas carícias.

“Queria ver a reação de Khun ao ver seu guarda favorito em cima de mim, rebolando contra meu pau e gemendo enquanto eu fodo essa bundinha.” Disse Vegas com orgulho.

Meu rosto estava em chamas, pelas palavras absurdas que ele usou e também como ele parecia estar ofegante enquanto eu rebolava em seu colo, comecei a chupar seu pescoço deixando marcas roxas, marcando-o para saber que Pete já esteve ali e em contrapartida sua mão esquerda invadia o tecido fino que restava, utilizou seus dedos para explorar minha bunda e chegando na minha entrada, ele usava os dedos para acariciar e às vezes tentava invadir, era a primeira vez que alguém iria fazê-lo, eu não era ignorante quanto a isso. Mas nunca tive um desejo sexual tão latente quanto naquele momento.

“Oh Pete, você é a coisa mais deliciosa que eu já provei.” Vegas disse em meu ouvido, meu corpo tremeu por inteiro.

Esse deve ter sido o gatilho para que eu começasse a explorar seu corpo com a mão, deslizando do abdômen até chegar em seu membro, que assim como o meu estava latejando e molhado, sedento por atenção. Olhei para Vegas que sorria em resposta, comecei a acariciar, tamanha era a sensibilidade que Vegas teve pequenos espasmos com meu toque.

"Fuck!" Gemeu quando com o polegar, comecei a massagear, sabia que se continuasse nesse ritmo Vegas iria se desfazer ali mesmo em minhas mãos, não que achasse ruim, mas preferiria que fosse dentro de mim.

Estava tão quente naquele quarto, que começávamos a suar e quanto mais eu estimulava seu pau, mais ele ficava bruto descontando com apertos em minha bunda, a cada vez que eu subia e descia com a mão, até que ele fez diferente e deu um leve tapa em meus glúteos, deixando um leve ardor gostoso poderia me desfazer ali mesmo apenas com algumas investidas das mãos de Vegas, mas de onde eu teria tirado tanto prazer em sentir alguns estímulos dolorosos?

Ele abaixou a minha cueca, agarrando firmemente meu pau e começou a massageá-lo assim como eu o fazia, pequenas ondas de prazer subiam para meu corpo, ele me masturbava tão bem que eu encostei meu rosto na curva de seu pescoço, gemendo em seu ouvido para provocá-lo.

Eu já não suportava mais esperar.

“Vegas..Oh...” Gemi novamente.

Vegas retomou o controle com mais vigor que antes, seus olhos brilhavam de uma animação misteriosa, eu já não sabia o que esperar dele. Delicadamente ele me segurou, nos trocou de posição, e me virou de costas para ele, então começou a beijar novamente meu pescoço, sua língua passeou por todo meu corpo e marcou cada centímetro de pele antes que chegasse a minha entrada.

“Pete, você já fez isso antes?” Perguntou Vegas curioso.

Eu nunca cheguei de verdade a transar com alguém e senti que deveria alimentar o ego deste sujeito, então balancei a cabeça em negação. Sua risada baixa e rouca arrepiou novamente meu corpo, esse efeito que Vegas estava tendo sobre mim, provavelmente ficaria marcado por muito tempo e eu não sabia se seria bom.

Com o rosto no travesseiro, eu apenas podia sentir o corpo grande de Vegas sobre o meu, ainda não tínhamos nem começado direito e já estávamos encharcados de suor misturado com o perfume inebriante dele, senti sua mão deslizando para minha entrada, ele estava brincando antes de finalmente penetrar com o primeiro dedo, entrando devagar e começou a movimentar. Era incômodo e pouco doloroso ser invadido dessa forma, mas a partir do momento em que Vegas começou a estocar dentro de mim comecei a sentir o prazer que tanto ouvi falar, depois parecia que apenas um dedo não era suficiente então Vegas enfiou outro, desta vez aumentando a velocidade.

"Ah…ah… Mais Vegas." Gemi implorando. Então ele enfiou o terceiro, aumentando a velocidade de sua mão ágil, ele era tão bom que logo conseguiu encontrar minha próstata, a primeira vez que atingiu, quase gritei de prazer enquanto sentia meus olhos lacrimejarem de tanto tesão.

"So Hot, Pete!" Disse Vegas, puxando meu cabelo e virando meu rosto para que pudesse me beijar.

Sem aviso algum ele finalmente decidiu que era hora de se enterrar fundo dentro de mim, senti a cabeça de seu pau tentar invadir a minha entrada com dificuldade. Uma coisa eram seus dedos, mas sentir algo enorme como Vegas estava sendo doloroso, ele se forçava devagar indo e voltando, era possível ouvi-lo arfar pela pressão que seu membro estava sofrendo e pouco a pouco ele conseguiu entrar de vez dentro de mim, soltei um longo suspiro.

“Vegas…mete logo." Implorei, ainda não havia acostumado, mas era tão bom sentir ele se movendo lentamente, ainda preocupado se eu estava bem, mas eu queria mais.

Me movi contra Vegas que gemeu em surpresa, essa dor não era nada comparado as ondas de prazeres que eu estava sentindo enquanto ele metia fundo, eu precisava de mais porque nada parecia ser suficiente.

"C'mon, Pete.” Sussurrou com dificuldade.

Vegas aumentava a velocidade cada vez mais, e eu me agarrava aos lençóis em busca de algo para me apoiar, sentia minhas pernas cada vez mais fracas e meu coração estava tão acelerado que parecia que iria sair pela boca.

“Ah... Ah” gemi.

“Pete você é uma delícia.” Disse Vegas me beijando novamente, colocou suas mãos em minha cintura me fez empinar o quadril para ele, me segurei na cabeceira e me deixei levar pelas sensações que era ter Vegas acertando minha próstata repetidamente sem nenhum tipo de piedade. As lágrimas de prazer desciam, eu não imaginava que poderia sentir tanto fazendo sexo dessa maneira.

Senti que não duraria nesse ritmo, Vegas gemia tão bem que só de escutar eu já estava quase gozando, o barulho de nossos corpos suados se chocando deixava a situação ainda mais luxuriosa, a adrenalina corria em minhas veias e os pensamentos absurdos de como eu pude chegar a esse ponto com ele só deixavam esse momento ainda mais intenso.

“Eu tô quase..“Falei quase sem ar nos pulmões, Vegas intensificou ainda mais seus movimentos dando sinais de que estava prestes a gozar também, estocava cada vez mais fundo, tão forte que eu gritava.

“Vem comigo, Pete." Gemeu Vegas me puxando para seus braços, continuou me penetrando.

A sensação de formigamento no estômago e ser continuamente estimulado me fez ter espasmos por todo corpo e fez com que eu gozasse nos lençóis brancos, por um instante minha mente nublou era como se estivesse nas nuvens, e Vegas finalmente também liberou aquele jato quente dentro de mim.

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