❭❱"... como lâminas..."❰❬

2.2K 148 8
                                    

??: vEm BrInCaR.....

Se assustamos ao ver a imensa sensação de perigo acompanhando a maldição.

Megumi já estava quase que por completo sem sua calça, e eu sabia que estava tudo dando certo demais para acontecer algo.

Logo sentimos o impacto da maldição no carro. Aparentemente aquela maldição está ali a anos. Logo que vi uma placa totalmente antiga e quase ilegível, escrito "orfanato" eu estremeci. Podia ter vitimas lá dentro.

S/n: megumi.... Orfanato.

Megumi: orfanato? Porque ela teve que aparecer logo agora?

S/n: resolvemos isso depois, ali é um orfanato e precisamos saber se não tinha vítimas! Agora.

Saí correndo de dentro do carro e ouvi choro de criança... Uma vítima.

Sem ao menos uma estratégia eu corri para dentro, minha intenção era só salvar aquela criança.

Uma maldição logo agora?

Preciso de férias com certeza, a cara de megumi não vai ser das melhores.

Subi as escadas desesperada, o choro ficava cada vez mais alto. Abri cada porta daquele prédio, por sorte só tinha 4 andares... Logo senti a presença dos cães divinos. Obrigado meu amor.

Pedi a eles para farejar a criança. Eles se dividiram. Então quer dizer que... Existe duas vítimas.

Megumi logo me alcançou e alertei a ele.

S/n: megumi, tem duas vítimas no prédio, os cães divinos se separaram e os choros estão separados também.

Megumi: o que faremos?

S/n: segue o da esquerda que eu vou no da direita.

Megumi: ok.

Se dividimos e corri o meu máximo para alcançar a velocidade do farejador. Já estava perdendo a velocidade e o fôlego de tanto subir escadas. O prédio só tinha 4 andares, mas pelo tanto de escadas parecia ser infinito. Como se estivéssemos presos em um eterno loop.

Na certa eu estava cansada demais, já tínhamos exorcizado uma maldição hoje, minhas pernas ainda estão fracas, beber aquilo tudo só me deu uma bela vontade de vomitar, raciocinar o óbvio era difícil. Meus pés descalços se encontrava com o chão gélido, a brisa fria que passava pelas janelas quebradas em cada corredor me faziam se arrepiar e tremer. Mas tudo isso se tornou mínimo quando avistei a criança em um canto chorando, era uma menina...

S/n: você está bem??

Corri juntando o resto das minhas forças para abraçar a garotinha. Ela abafou o desespero em meus ombros.

S/n: qual seu nome?

Mia: m-mia...

S/n: ok mia, vamos.

Antes que se quer me levantasse, ouvi o barulho de algo se aproximando. Era perigoso com uma criança, então ficamos paradas em silêncio. Torcia para que fosse Megumi, o cão divino não demonstrou reação aos barulhos, mas ficou atento.

O nervosismo tomava conta, não conseguia ver em meio ao escuro, mas com toda certeza não era megumi. O cão divino logo se agitou, e saquei na hora que era uma maldição de nível elevado.

Droga.

Era alto demais para pular a janela, nenhuma de nós duas iria sobreviver a queda.

Pensa s/n, pensa!

Se entrar para a sala, estaríamos encurraladas.... Fugir não daria tempo, ela está perto demais.

Que droga!

Quando só faltava um metro para nosso suposto fim, vimos algo se chocar contra a maldição. Arrancando uma pequena parte dela, o que não faria falta.

Abracei a garotinha e ela tremia de medo, logo vi um áurea que só feiticeiros jujutsu exalam, e em seguida um agudo som de metal.

A maldição foi exorcizada.

Nobara: parece que não sobrevive sem a gente...

Itadori se aproximou esfregando o pulso e o tornozelo logo em seguida.

Itadori: imaginei que vocês fariam algo íntimo, mas mesmo assim, sua sorte não é das melhores, então deduzi que haveria algo do tipo.

Nobara: ficamos a uma distância segura, para não atrapalhar e caso acontecesse algo, pudéssemos ajudar.

S/n: obrigado gente, agora precisamos eliminar a outra maldição.

Nobara: outra?

S/n: exatamente, Megumi está indo de encontro a outra criança.

Eles paralisaram. Entreguei a criança a itadori e ela se agarrou bem a ele. Ela estaria bem mais segura.

S/n: nos leve a megumi.

Falei para o cão divino e ele atendeu ao pedido. Corremos até megumi e o encontramos um pouco machucado e cansado, porém matinha a criança a salvo com ele.

Itadori: s/n, pegue as crianças e saia do prédio, agora.

S/n: eu vou ajudar!

Nobara: não, não vai, você travou com a outra, vai travar com uma desse nível também. VAI!

Aquilo foi como o corte de uma lâmina, mas era real, se eu não consegui ajudar antes, agora só iria atrapalhar.

Peguei as duas crianças e corremos do local. Era mínimo aquelas palavras, mas doíam.

Sempre fui a estrategista do grupo, mas nunca fui realmente dele. Quando entrei para a escola jujutsu, eles já estavam mais avançados, o sensei gojo foi com minha cara e pediu que fosse aluna dele. Aceitei, simplesmente era a oportunidade perfeita, mesmo ele sabendo que não podia exorcizar maldições. Era precisamente inútil. Mas ele acreditou em mim a cada minuto, e foi aí que entrei para o grupo. Nunca fui realmente considerada uma feiticeira. Mas usavam minha precisão lógica para estratégias.

Talvez fosse esse o motivo de eu me esforçar para mostrar o meu valor, mesmo depois de anos da nossa saída da escola jujutsu. O histórico ficou marcado, megumi, Nobara e itadori foram parte da história daquele lugar.

Infelizmente não posso falar a mesma coisa, mas sempre fui esforçada, eu tentei.

Saímos do prédio e devolvi as crianças para a senhora desesperada. Que os levou para casa.

Não podia voltar...

Fiquei dentro do carro, pensando em coisas que andam acontecendo ultimamente... Que eu tenho ignorado.

Uma luz indicava q a maldição foi exorcizada. Isso indicava minha inutilidade no local.

"sua sorte não é das melhores..."

Aquilo era um fato difícil de negar, eu era azarada demais. Nunca me excluíram, mas nem tudo eu sabia.

Avistei os três sair do prédio felizes. Megumi mostrava um sorriso aliviado, e não cansado como na maioria das outras missões. Fizeram um toque de mão os três, que era... O toque que faziam antes de eu entrar.

Preciso de um tempo na carreira de feiticeira jujutsu...

Eles não me viam, os vidros não deixavam ver minha expressão.

Pausa na carreira, era isso.

Vi quando megumi liberava os cães divinos, e se despedia de Nobara e itadori. Eu não sei como falar isso a ele, mas ele vai entender.

Espero...

Continua....

Alegria Em Dose Dupla | Megumi Fushiguro Onde histórias criam vida. Descubra agora