❭❱ um tom sincero ❰❬

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Gojo: s/n? Está prestando atenção? Você ficou pálida, o que aconteceu?

Voltei para a terra ao lembrar que estava dirigindo.

S/n: estou bem.

Gojo: então... Como ia falando, poderia me passar o relatório do que anda acontecendo na cidade?

S/n: eh... Bom...

Gojo estava no banco da frente, megumi queria se deitar na parte de trás então não houve problema.

S/n: eu... Dei um tempo nas missões jujutsu.

Gojo: como é?

S/n: sei que pode ter sido um erro, mas sensei, eu sou inútil, meus reflexos estão mais lentos e você sabe que nunca consegui eliminar maldições, nunca consegui invocar shinigames.

Gojo: mas tem uma estratégia de luta incrível, eu não colocaria alguém incapaz sobre minha tutela.

S/n: talvez cometeu um erro.

Gojo: você sabe que não comento erros.

Megumi não comentou nada a respeito, ele sabia que gojo não permitia erros de seus alunos, e se eles erram, devem procurar jamais errar na mesma coisa. Ele é um sensei bom, divertido e brincalhão na maioria das vezes, mas ele consegue falar sério e dar medo quando quer.

S/n: sei.

Gojo me encarou por um tempo, e dava para sentir sua expressão séria. Até megumi parecia sentir medo da expressão em sua face. Até que ele olhou para frente e quebrou o silêncio.

Gojo: amanhã você vai para a escola jujutsu, tenho que treinar alguns novatos inexperientes, porém cheios de si.

S/n: e o que tenho a ver?

Parei no sinal, e encarei aqueles olhos que vidrava um tom azul. E em um tom sincero ele falou.

Gojo: você vai treiná-los.

S/n: mas isso não era responsabilidade sua? Não me diga que vai sair.

Gojo: não vou, estarei lá observando, mas você precisa ir treiná-los.

S/n: treiná-los como? Eu só sei técnica corporal e eles não vão preci-

Gojo: às 5:30 na sala do diretor.

S/n: ok sensei.

Já se formamos no ensino médio, mas ainda recebemos orientações e treinamentos de gojo. Sem contar que várias vezes ele salvou nossa vida. Apesar de não entender, vou obedecer sua ordem.

[...]

Portão da escola jujutsu, isso me trás algumas lembranças. Já são 5:25 da manhã, e eu não sei ao certo o motivo de ter que treinar alunos novos sem experiência, mas pior ainda treinar algo que não consigo.

Abri o portão e segui em direção a sala do diretor. Essa escola não mudou nadinha. Vou aproveitar esse tempinho e andar um pouco. Algo que me trás ótimas lembranças... Dormitórios.

Aquele corredor perfeito, lembranças de eu e itadori correndo com cara de desespero após irritar megumi, Nobara gravava tudo rindo. Eu também amava se esbarrar com o sensei nesse corredor quando aprontava. Sou tirada dos meus pensamentos quando vejo um garoto aparentemente muito feliz sair do quarto, ele não parecia olhar por onde andava. Até se esbarrar em mim.

T: desculpa moça, eu esqueci de olhar por onde ando.

Ele era fofo, um sorriso cativante. Parecia um bom menino... As marcas em suas mãos mostrava que ele andou treinando algo, mas outras marcas me chamaram bastante a atenção quando o ajudei a levantar.

S/n: não precisa se desculpar, mas preste atenção por onde anda, você pode se machucar.

T: ok, eeh...

S/n: me chamo s/n... S/n fushiguro.

Sua expressão ao falar o sobrenome foi interessante. Ele ficou meio vermelho e abaixou a cabeça.

Tanabe: m-me chamo tanabe!

S/n: ok tanabe, preste atenção por onde anda, não vá cair e se machucar.

Passei por ele colocando a mão em seu ombro.

S/n: a gente se vê por aí.

Ele ficou feliz e eu tive que sair correndo por já está atrasada. Até que... Fui de encontro ao chão por não prestar atenção no caminho.

Gojo: o tempo passa mas nada muda não é s/n?!

S/n: sensei...

Olho pra ele depois do comentário. Ele me ajudou a levantar e eu inclinei para pedir desculpas até que...

Gojo: se pedir desculpas, vai ter que treinar o segundo ano também.

Me consertei e não falei uma palavra. ele riu da minha expressão.

Gojo: bom, vamos começar. Ainda sabe o básico da diferença da energia amaldiçoada e encantamento?

S/n: claro.

Gojo: ótimo, vá direto para o pátio, prepare os objetos para o treinamento. Vou chamar os alunos.

S/n: ok.

Ele saiu e eu fui em direção ao pátio preparar as coisas. Confesso que tudo aquilo me deu um enjôo. Por sorte maki também estava lá.

Maki: olha só quem eu achei, bom dia s/n!

S/n: bom dia maki.

Maki: deixa eu adivinhar...

Ela se sentou em um resto de tronco antigo de uma árvore que tinha do meu lado.

Maki: gojo voltou de viagem e pediu que treinasse os alunos novos depois que você falou que havia dado um tempo na carreira de feiticeira jujutsu?

S/n: mas como vc.....

Maki: Nobara me falou que você havia dado um tempo, e por conhecer bem gojo satoru, ele iria fazer algo desse nível.

S/n: eh, basicamente não tive escolha.

Maki: boa sorte eu diria, mas para lidar com os métodos de ensino que gojo quer que você use, precisará mais que sorte.

S/n: obrigado por isso.

Maki: bom, eles chegaram, e eu estou saindo... Até depois s/n!

S/n: até...

Maki saiu e eu já havia terminado tudo. Gojo se aproximou com os alunos e como sempre seu ego estava lá em cima. Para ele não ficar o dia inteiro falando o quanto ele é um máximo, interrompi seu discurso.

S/n: gojo, já que pediu que treinasse eles, por favor não me atrapalhe.

Gojo: seu pedido é uma ordem.

S/n: ok, peço que se apresentem.

Tanabe: me chamo tanabe.

Yame: me chamo yame.

Jiyro: me chamo jiyro.

Ok... Como sempre, dois meninos e uma menina... Que falta de originalidade.

S/n: vou explicar a vocês a diferença entre energia amaldiçoada e encantamento. Alguém sabe algo?

Esperava que soubessem o básico. Mas mesmo assim eram mais inexperientes do que pensei.

Olhei para gojo e ele esbanjava um sorriso de que seria um bom entretenimento.

S/n: ah... Isso vai ser difícil.

Continua...

Alegria Em Dose Dupla | Megumi Fushiguro Onde histórias criam vida. Descubra agora