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Se arrumamos rapidamente. Logo senti que deveria ser forte...

Megumi ainda se arrumava e eu já tinha ficado pronta. Ele não me avisou para onde iríamos, então eu vesti algo confortável, já que roupas apertadas e desconfortáveis não poderia vestir até a recuperação do útero. Havia penteado meu cabelo e arrumado ele. Passei um leve blush e fiz um delineado, passei também um pouco de gloss e esperei sentada na cama. A sandália escolhi por uma que havia ganhado no meu aniversário, ela era uma rasteirinha, com pérolas pequenas, era dourada nos pontos sem a pérola e muito confortável.

Vi ele se aproximar de mim já arrumado seus olhos se voltaram para mim e um sorriso sincero apareceu em seus lábios. De toda nossa vida, desde que casamos, essa semana foi a que megumi mais sorriu. Ele estava com uma camisa azul escuro, que ajustou perfeitamente em seu corpo, mostrando todos os desenhos que tinha direito, uma calça preta e tênis confortável. Admirei aquela beleza e procurava um elogio a altura.

Megumi: estou bonito? Vou assim... Achei confortável, o que acha?

Assenti com a cabeça. Sorri ao pensar que ele, que não ligava para a opinião de ninguém, havia me pedido para avaliar como ele estava vestido.

Megumi: amo esse sorriso.

Ele se aproximou de mim, bem perto, me beijou suavemente, ele separou o beijo e colou nossas testas.

Megumi: eu te amo mais que tudo nessa vida, esse seu sorriso acaba comigo. É como se ele destruísse um império de tristeza e desesperança e construísse um mar infinito de alegria e cores vibrantes. Eu te amo não seria o bastante para te dizer... Precisam inventar uma palavra mais forte.

Eu amava cada palavra dele, eram as mais sinceras de alguém que não conseguia se expressar.

Megumi: vamos, hoje iremos andar um pouco.

Segurei sua mão, e vi ele corar um pouco. Ele era difícil corar, nem nos nossos momentos mais íntimos ele não corava... Mas agora, ver ele corar, isso me dava uma sensação tão boa.

Ele só corava quando segurava sua mão depois que a gente brigava durante o namoro... Que não foram muitas, apenas três vezes. A gente se via frequentemente, mas raramente conseguíamos se falar. O próprio gojo dava um jeito de colocar a gente em missões separadas algumas vezes. Então ia com Nobara, não é atoa que tornamos melhores amigas.

[...]

Megumi e eu andávamos pela rua silenciosa e víamos que a noite estava perfeita. A Lua estava grande e cheia, as estrelas dançavam alguma melodia noturna, e a brisa leve da noite fazia com que sentisse aquela melodia. Fazia muito tempo, desde que saímos assim, sozinhos mas totalmente rendidos pela lua e as estrelas.

Megumi: lembro que toda vez que tentamos sair para ver a lua escondidos durante o namoro, chovia no meio do caminho.

Ele começou a sorrir.

Megumi: a gente nunca conseguia voltar para os dormitórios, e sempre ficávamos na chuva. Você me obrigava a dançar contigo, mas confesso que amava ver seu sorriso... Eu sabia que você era o amor da minha vida naqueles momentos.

Ele apertou mais um pouco minha mão, e quando olhei para ele, lá estava um sorriso perfeito novamente. Eu parei de andar.

Megumi: o que aconteceu? Está se sentindo mal? Está com dor?

Ele era relativamente alto. Então ele provocava bastante se abaixando em minha frente pra falar comigo. Mas não via nenhum sinal de provocação em seu olhar quando ele segurou meu rosto se inclinando levemente e olhou em meus olhos.

Megumi: quer que eu te leve? Se estiver cansada podemos fazer uma pausa na caminhada.

Ele olhou bem no fundo dos meus olhos e eu vi ali minha constelação preferida. Eu abracei ele colocando o ouvido em seu peito. Queria ter a certeza que ele era real, queria ouvir cada batida e agarra-las. Vi quando seus batimentos se aceleraram, e pensei se realmente queria que ele realmente me soltasse. Suas mãos me envolveram e senti meus batimentos acelerar também.

Alegria Em Dose Dupla | Megumi Fushiguro Onde histórias criam vida. Descubra agora