ATENÇÃO: Essa é uma história poliamorosa, lésbica e +18. Possui conteúdo sexual, incluindo práticas de BDSM. Para saber mais, consulte o primeiro capítulo.
Maitê nunca ousaria dizer em voz alta, mas tem alguém tirando seu fôlego nos últimos meses. P...
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Catarina van Bokhoven.
Descobri o nome dela, mas a que custo?
É óbvio que eu não lembrava dela: ela é a típica irmã megera. Eu ouvi tanto sobre ela e todas as filhas da putice que já fez que acabei apagando em algum momento que estudávamos na mesma universidade. Claro, também devo ter prometido que quebraria a cara dela se eu a encontrasse pelos corredores.
Parece até piada.
Que raiva. Que raiva. Que raiva.
Não consigo sufocar minha frustração. Tenho princípios e definitivamente não vou ficar com a babaca prepotente da Catarina van Bokhoven. Mesmo que agora ela não seja só o diabo que minha melhor amiga conta, mas um diabo... bonito.
Tento sair da opcional, mas ainda é cedo demais para solicitar o trancamento. Não vou mais, de qualquer forma. Estou determinada a socar minha obsessão no meu rabo, mesmo que para isso eu precise evitar qualquer proximidade com Catarina.
Quando ela está no mesmo ambiente que eu, por mais distante que esteja, parece imã. Um dom inato para se destacar no meio da multidão.
Filha da puta gostosa, por que você tinha que ter sido uma megera logo com a minha melhor amiga?
E ainda não tive coragem de contar, o que me deixa a um triz de explodir com essa informação (e o tesão) guardado à sete chaves.
— Se você morder mais um pouco esse lábio, vai sair sangue. — Alexia pontua, quando poderia simplesmente ficar quieta. — Ainda não conseguiu nada?
Como alguém pode notar que meu foco é ela com tantas outras pessoas aqui? Tanta gente andando de lá para cá... puta que pariu, Maitê. Seja menos óbvia.
— Não quero mais.
— Não quer? — pergunta, arregalando os olhos.
— O nome dela é Catarina van Bokhoven. É a irmã idiota da minha melhor amiga.
— Quê? Você já conhece ela? Calma, como você não conhece a irmã da sua melhor amiga? — Sinto que vai ser pior se eu disser que ela é uma web amiga.
— Ela não mora aqui. O importante é que Catarina é uma das pessoas mais filhas da puta que eu já ouvi falar. Não posso nem pensar em chegar perto, por mais...
Catarina cruza os braços, conversando com a amiga. Músculos definidos, noto junto com a noção que ela está cada vez mais perto e vindo em nossa direção. Separo os lábios.
