Pov s/n
Começamos a subir as escadas em silêncio, não sabia por quais perguntas deveria começar. Na verdade estava nervosa e ansiosa sobre os detalhes da história, claro eu já sabia que o meu filho estava vivo, mas tinha que saber como ela descobriu isso.
Então quando percebi que estavamos longe do calabouço e que ninguém poderia escutar essa história, respirei fundo e tomei coragem.
S/n: como você..como você descobriu que o meu filho está vivo, eu sei que você disse que foi pelas suas pesquisas..mas eu quero todos os detalhes. - digo sem saber realmente que palavras utilizar -
Hange: bem...- ela começa, mas para parecendo pensar em quais palavras deveria usar para me contar tudo - tudo começou quando eu....- ela começou a contar essa parte da história que eu obviamente não sabia -
Escutava a história ser esboçar nenhuma reação, mas prestava atenção em tudo, em cada detalhe que ela me contava.
Me dava um aperto no coração ao pensar que o meu filho teve que viver no subterrâneo. Não queria que ele tivesse que passar por isso, não queria que ele tivesse que passar o mesmo que eu passei.
No subterrâneo as coisas não são tão fáceis, a vida não é fácil. Ou você mata ou você morre.
Essa frase de que os mais fortes sobrevivem se aplicaria bem lá.
Pedia para que de algum modo o meu filho não tenha que ter passado por isso...sei que é bem difícil de acontecer já que é do subterrâneo que estamos falando.
Ela acabou de me contar a história e continuei calada.
Ela me olhava preocupada e tinha certeza que o Levi também estava, não podia ver a sua expressão pelo mesmo estar vindo logo atrás da gente.
S/n: obrigada, Hange. - digo depois de alguns minutos de silêncio -
Tinha muito o que agradecer a ela sem sombras de dúvidas, ela é cupido, investigadora, minha melhor amiga e minha irmã de coração.
Ela sorri um pouco aliviada por eu estar parecendo bem com isso. Digo...da primeira vez que soube da notícia não estava esperando por ela, então não pude me controlar e acabei chorando rios e mares.
Depois disso ficamos em silêncio, precisava pensar sobre tudo isso.
Estava prestando tanta atenção na conversa que nem percebi que já estavamos tão longe do calabouço, para ser mais exata estavamos em algum dos corredores do castelo.
Dificil era saber qual já que o castelo é tão grande e os corredores parecem ser todos tão parecidos.
Depois de andarmos mais um pouco,Hange disse que iria para o seu quarto para descansar um pouco antes do jantar, falando em jantar nem percebi que estava tão tarde assim.
Por ter passado o meu dia tão ocupada e ter dormido aquela hora, acabei não percebendo o tempo passar tão rápido.
Levi me obrigou a ir na cozinha comer algo antes do jantar, queria discordar, mas sabia que ela tinha razão.
Esses últimos dias não tinha me alimentado devidamente e isso era muito ruim. Então tinha que tentar melhorar isso.
Assim que chegamos na cozinha como esperado encontramos as cozinheiras fazendo o nosso do jantar.
Sentir o cheiro daquilo tudo fez o meu estômago embrulhar e revirar, mas tentei segurar ao máximo, não queria burburinhos começassem a surgir.
Claro que daqui a alguns meses não seria possível esconder a minha gravidez, mas agora já estava com muitos problemas e não queria ter que escutar um monte de nobres falando o que devia fazer. Não xingar todos, enquanto me estressava mais do que já tinha me estressado nos últimos dias.
Além das cozinheiras também havia uma certa morena, chamada Aiko.
Cumprimentei todas elas e as mesmas não estavam surpresas com isso, já que eu frequentava bastante a cozinha.
S/n: cadê a keiko? - pergunto sentindo falta da ruiva -
Aiko: ah ela está vigiando a flora, nós acabamos trocando de lugar para que não ficasse tão cansativo. - ela diz encolhendo um pouco os ombros -
Foi aí que lembrei que tinha pedido para que ela ficasse vigiando a flora, caso a mesma quisesse fugir.
S/n: droga!. - digo baixinho - desculpa por ter deixado você esperando lá por tanto tempo. - digo me desculpando sinceramente -
O plano não era deixar a morena esperando por tanto tempo lá, mas acabou acontevsmo outras coisas que me fizeram esquecer completamente disso.
Aiko: posso ir chamar a keiko então? - ela pergunta parecendo cansada -
S/n: pode deixar que eu vou chamar ela, já que a culpa disso é minha. - digo não deixando que ela protestasse contra isso -
Vi Levi respirar fundo ao meu lado e com uma expressão nada boa.
S/n: mas antes eu vou pegar uma fatia desse bolo, que parece estar delicioso. - digo indo em direção a mesa e cortando uma fatia do bolo -
Me virei e dei um meio sorriso para o meu noivo, ele apenas revidou os olhos e resmungou algo que não consegui entender.
Mas tenho certeza que foi algo haver com "pirralha" ou "e não tem jeito", mas não posso comprovar que foi realmente isso.
Sabia que não precisava falar nada e que o mesmo iria apenas me acompanhar sem falar nada.
Esperava apenas ir chamar a ruiva, dizendo que ela poderia ir descansar, claro aproveitar para pedir desculpas também.
Queria conversar com a flora, ver se a mesma estava mais calma e se conseguia conversa e comigo sem chorar.
Esperava que não havesse mais problemas para que eu lidasse hoje...Mas como sempre nada acontece como eu quero.
Contínua...
Espero que vocês tenham gostado do capítulo.
Para avisar que de hoje até quarta haverá capítulos todos os dias( a menos que acontecia algum problema ou imprevisto), essa é a última parte da surpresa que eu disse.
Até o próximo capítulo.
Kiss😘😘
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Como tudo Começou ( Imagine Levi Ackerman)
ФанфикEssa é a história de como o destino juntou nosso querido( gostoso) capitão baixinho com a nossa querida protagonista s/n . Ficou curioso? É só ler a história e descobriu o que vai acontecer com esse casal ( desculpa gente é minha primeira fic e eu s...