meu filho

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Pov s/n

Levi me ajudou a  descer da carruagem assim que uma onda de coragem veio.

Andamos calmamente em direção aquela construção, que servia como um orfanato, tínhamos que melhorar muito coisa ainda para se tornar realmente um lar confortável.

Pudemos ver de longe que algumas crianças corriam, brincavam e riam, se divertindo por finalmente o inverno estar indo embora e agora terem a liberdade de brincar do lado de fora.

Por estarem muito ocupadas brincando não perceberam a nossa chegada.

Observei as criança que pareciam ter por volta de 7 anos, para ser mais exata os garotinhos, imaginando que algum deles pudesse ser o meu filho.

Senti um frio na barriga pelo nervosismo, mas não ia desistir logo agora, depois de tanta coisa que passei.

Assim que uma das responsáveis por cuidar das crianças nos viu ficou surpresa, nossa visita não foi programa ou algo assim, então era natural a sua reação.

Responsável: princesa. - ela se reverência assim que me aproximo -

S/n: por favor sem formalidades. - digo séria -

Ela ajeita sua postura me encarando e concordando com um simples aceno.

Responsável: capitão Levi. - ela cumprimenta ele que apenas acena - não querendo ser rude, mas o que estão fazendo aqui? Sempre que há uma visita ela é agendada com antecedência - diz encolhendo um pouco os ombros, por medo de ter falado demais -

Não tinha pensado nosso, mas como iria explicar a ela uma história tão complicada, iria demorar tempo demais e não acho que seja tão importante que ela saiba a verdade.

S/n: vim adotar uma criança. - digo simples -

A mulher a minha frente não conseguiu esconder sua cara de espanto, talvez pensando que alguém como eu nunca iria querer adotar uma criança ou ter um filho.

Responsável: oh, claro. - ela diz ainda surpresa - você tem alguma preferência? - pergunta calmamente -

S/n: sim, queria adotar um menino, de preferência que tenha por volta dos seus 7 anos. - digo tentando não parecer ansiosa -

Responsável: ok, me acompanhe por favor, vou te mostrar os fichários deles. - diz dando as costas e indo em direção ao orfanato -

Levi e eu nos encaramos antes de seguir a mulher, ele me olhou como se dissesse " não se preocupe eu estou aqui".

Fomos para uma área improvisada que servia de escritório.

Assim que nos sentamos a mulher começou a falar.

Responsável: temos 4 meninos com esse perfil de 7 anos, aqui estão os fichários deles. - diz separando algumas pastas e logo depois me entregando -

As peguei com as mãos um pouco trêmulas, mas tentei esconder isso.

Olhei as três primeiras pastas observando a data em que cada criança chegou aqui no orfanato, mas os três primeiros meninos da lista tinham chegado a pouco tempo.

Então respirei fundo enquanto olhava a pasta que sobrou em minhas mãos, estava nervosa pelo que ia encontrar assim que a abrisse.

Talvez iria encontrar o meu filho ou não, talvez ia apenas me decepcionar não achando o que queria, mas mesmo assim tinha que abrir essa pasta para dar um ponto final a essa história.

Abri a pasta e olhei a data em que aquele menino tinha chegado aqui, por alguns segundos fiquei sem respirar, era ele, tinha que ser ele.

A única data que batia com a Hange tinha falado, todos os outros tinham chegado a um mês ou dois, mas ele tinha chegado a mais tempo.

O dia de nascimento era o mesmo, não poderia ser apenas coincidência.

Então com todos esse fatos fui olhar qual era o nome que estava no registro, koji taylor, koji tenho a impressão que já ouvi esse nome antes.

Foi quando um memórias de quando tive aqui pela primeira vez vieram em minha mente.

Flashblack on

Koji: ouvi dizer que você veio do subterrâneo, então como conseguiu virar capitã? - pergunta com uma expressão que deveria ser intimidadora, mas só me dá vontade de rir -

S/n: tive uma chance que poucos tem e que agora vocês estão tendo. - digo sendo intimidadora também -

Flashblack off

Eu já tinha conhecido o meu filho antes, mas não tinha a mínima ideia de quem ele realmente era.

Responsável: escolheu algum? - pergunta me vendo tão concentrada naquele pedaço de papel -

S/n: sim, esse. - digo lhe entregando a pasta novamente -

Ela olha para a pasta e depois para mim.

Responsável: você tem certeza? É que ele tem um temperamento...forte para um garotinho de 7 anos. - diz receosa -

S/n: tenho sim,o meu temperamento também é forte, então creio que vamos nos dar bem. - digo imaginando que deve ter puxado esse temperamento de mim -

Responsável: ok, vou o chamar então. - diz se levantando da cadeira - já volto. - diz antes de sair da sala -

Levi: então acredito que você o encontrou. - diz me vendo emotiva  -

S/n: já o conhecia antes. - digo segurando as lágrimas que ameaçavam cair -

Mas tentei me segurar ao máximo, ainda mais quando ouvi passos se aproximando da porta.

Respirei fundo antes que a porta se abrisse e por ela meu filho passasse acompanhado pela mulher que foi o chamar.

Sua expressão era neutra, não passava nenhum sentimento, mas podia perceber seu olhar curioso ao nos .

Responsável: koji, por favor se sente. - ela diz, mas o mesmo apenas se encosta na parede -

Pelo jeito ele não gosta de receber ordens.

Koji: por que você me chamou aqui? - pergunta sério -

Responsável: essa é a capitã s/n e esse o capitão levi. - ela diz nos apresentando -

Koji: hum. - diz desinteressado -

Ela respira fundo.

Responsável: a capitã quer te adotar. - ela diz e ele me olha fixamente -

S/n: koji, é um prazer te ver de novo. - digo sorrindo simpática -

Naquele motivo estava emotiva e tenho certeza que ele estranhou isso pelo simples fato da expressão que fez.

Responsável: acho melhor deixar vocês dois sozinhos. - diz se levantando e Levi também se levanta, mas pega em minha mão a segurando fortemente -

Quando os dois saiem pela porta koji é o primeiro a falar algo.

Koji: por que você quer me adotar do nada?


Continua...

Espero que vocês tenham gostado do capítulo.

Até o próximo capítulo.

Kiss😘😘

Como tudo Começou  ( Imagine Levi Ackerman)Onde histórias criam vida. Descubra agora