contra a rainha e contra mim

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Pov s/n

Hange: s/n, você tem certeza que o seu filho morreu? - ela pergunta e eu fico confusa -

S/n: Hange,você disse que ele está bem. - digo colocando a mão na barriga -

Hange: me desculpa,eu me expressei mal. - diz sem graça - eu quis dizer do seu outro filho. - parei de andar e fiquei pensando como ela poderia saber disso -

S/n: como você...- ela me interrompe -

Hange: Erwin me contou...na verdade ele contou para mim e para o Levi. - ficamos um pouco em silêncio - não fica com raiva do Erwin por isso. - ela diz colocando a mão em meu ombro -

S/n: eu não estou...na verdade eu acho que já deveria ter contado essa história a bastante tempo- digo e solto um suspiro -

Hange: desculpa trocar nesse assunto. - ela diz sem jeito -

S/n: não tem problema Hange. - digo dando um pequeno sorriso - e respondendo a sua pergunta eu realmente não sei, as vezes eu fico pensando seriamente que tudo aquilo era uma grande mentira e que me filho pode estar vivo. - digo segurando a vontade de chorar -

Mesmo depois de tantos anos eu ainda sinto a mesma dor, a dor de ser incapaz de proteger o próprio filho.

Hange: eu sinto muito - diz me dando um abraço apertado -

S/n: tudo bem. - digo retribuindo o abraço - agora vamos tomar aquele chocolate quente que você me disse. - digo me afastando da mesma, a vejo concordar e começamos a andar em direção a cozinha -

Claro se a sasha não tivesse tomado tudo. Dou uma pequena risada com esse comentário.

Chegamos na cozinha e ela estava vazia, achei um milagre a sasha não estar lá, já que sem sombra de dúvidas que a cozinha é o lugar preferido dela, indenpente se seja no QG ou em castelo.

Falando em castelo vamos embora daqui amanhã cedo, antes que a neve dificulte a nossa viagem.

Peguei os ingredientes para fazer o chocolate quente, mas antes mesmo de começar Hange me impedi.

Hange: pode deixar que eu faço. - ela diz pegando tudo da minha mão -

S/n: Hange eu não estou doente. - digo emburrada -

Hange: mesmo assim é bom fazer o mínimo de esforço possível. - desisto de tentar dialogar com ela, pois sabia que no final de alguma forma ela ia acabar vencendo -

S/n: ok. - digo respirando fundo - tenta não colocar fogo no castelo e nem matar a gente queimada. - digo me sentando na cadeira da mesa -

Hange: ok capitã. - diz fazendo um tipo de continência e rindo logo me seguida -

S/n: boba. - digo rindo e balançando a cabeça em negação -

Ficamos conversando até o chocolate quente estar pronto.

S/n: Hange, você acha que eu viu ser uma boa mãe. - pergunto depois de um momento de silêncio -

Hange: acho sim, mas por que a pergunta? - ela pergunta depois de ter engolido um pouco do chocolate quente -

S/n: a sei lá. - dou de ombros - é que é se eu não conseguir o proteger?- digo me encolhendo um pouco -

Hange: eu entendo a sua preocupação e para ser bem sincera eu acho que essa criança vai ter muita sorte de ter uma mãe como você. - diz sorrindo e eu também dou um sorriso -

Como tudo Começou  ( Imagine Levi Ackerman)Onde histórias criam vida. Descubra agora