Cap 104

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Pov s/n

Hange: então vamos começar logo. - diz  séria -

Depois disso não teve mais tanta conversa, a não ser pelos momentos em que ela me pedia alguns utensílios médicos, que eu obviamente não sabia o nome até o dado momento.

Não podia dizer que não estava nervosa, até porque estava ajudando,ou tentando ajudar a salvar uma vida.

Em determinados momentos senti que poderia desmaiar, mas tratei de me manter firme.

O embrulho que antes estava presente em meu estômago, agora não me incomodava tanto, mas também não posso dizer que ele sumiu completamente.

Minhas mãos estavam um pouco suadas pelo nervosismo e tentava que isso também não me atrapalhasse.

Tentei as enxugar em minha calça, respirei fundo e tentei me concentrar.

Consegui respirar mais aliviada assim que a cirurgia acabou e Hange constatou que keiko iria ficar bem.

Achei que já estavamos fazendo aquela cirurgia a muitas horas, parecia que estavamos naquele quarto a uma eternidade, mas foram apenas duas horas.

Não achei que íamos conseguir fazer essa cirurgia em tão poucas horas, mas Hange disse que não demoramos mais pelo motivo de keiko ter tido sorte da bala não ter pegado em algum órgão que pudesse comprometer ainda mais a sua situação.

Mas com isso tudo não podíamos ficar cem por centro relaxadas, até porque Keiko acabou perdendo muito sangue e não tínhamos bolsas de sangue aqui no castelo.

Precisavamos de alguém que fosse compatível com seu tipo sanguíneo, mas ainda não tinhamos essa informação de qual poderia ser o tipo sanguíneo que a ruiva tinha.

Mas no momento ja estava muito tarde e qualquer um que soube do que aconteceu ou que trabalha no castelo já está dormindo.

Decidimos que seria melhor resolver isso amanhã de manhã, pois assim seria mais fácil achar algum doador, além de também descobrimos o tipo sanguíneo que keiko precisaria.

Não queria deixar que ela passasse a noite naquele quarto, mas não sabia de um outro quarto que estivesse vago, pelo menos não naquele corredor.

Não ia ficar batendo em cada porta daquele corredor para ver se algum quarto estava vago, até porque como disse estava tarde e não ia ficar atrapalhando o sono dos outros.

Como a cirurgia tinha acabado resolvi que precisava de um pouco de ar fresco, mas não ia até o lado de fora do castelo para isso, ou atrás de uma janela, iria apenas até o corredor e voltaria, não ia deixar keiko passar a noite sozinha.

Então em passos rápidos fui a caminho da porta, mas quando estava quase alcançado a mesma acabei pisando em algo que fez uma espécie de barulho.

Tirei o meu pé de cima do objeto e vi que o mesmo parecia brilhar um pouco, mas não sabia ao certo o que era por estar quase todo coberto de sangue.

Me agachei devagar e peguei o objeto que estava envolto por uma poça se sangue, percebi que era um tipo de boche que tinha algum nome ou sobrenome escrito, mas por estar sujo de sangue não consegui ler qual era.

Hange: achou alguma coisa? - pergunta me assustando um pouco, por estar tão concentrada em descobrir qual era o nome escrito no objeto tinha esquecido que a  mesma estava ali presente -

S/n: sim..achei um boche. - digo olhando para ela - parece que tem um nome escrito, mas não dá para ver qual é - digo me levantando devagar -

Como tudo Começou  ( Imagine Levi Ackerman)Onde histórias criam vida. Descubra agora