amparo

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Pov s/n

Naquele momento tudo que eu conseguia fazer era chorar, enquanto a Hange me amparava.

Ela me abraçava forte, enquanto eu mantia a minha cabeça encostada em seu ombro.

Em algum momento naquilo tudo Erwin foi atrás do Levi, em meio ao meu choro e soluços consegui dizer aonde o moreno deveria estar.

Não gostava de me sentir assim tão....vulnerável, mas eu não conseguia para de chorar e imaginar quantas coisas eu não poderia ter vivido com o meu filho se não fosse pelo kenny e princilpamente pelo hayato.

Me sentia culpada por imaginar que se tivesse insistido mais nessa história toda poderia estar com o meu filho nesse momento em meus braços.

Depois de um tempo Erwin entra na sala acompanhado do meu noivo, conseguia perceber em seus pequenos detalhes que o mesmo estava preocupado e quando me viu naquela situação sua preocupação ficou mais visível ainda.

Queria me levantar e correr até os seus braços para poder me sentir ainda mais segura, mas tinha medo que meu corpo acabasse me enganando e assim que levantasse caísse no chão.

Como se lê-se os meus pensamentos Levi veio até mim e se ajoelha em minha frente.

Como eu estava sentada em uma poltrona era de se esperar que a mesma não tivesse muito espaço e o único espaço que tinha a Hange já esta o ocupando.

Ele coloca a mão em minha coxa e olha intensamente em meus olhos, mas ainda sem dizer uma única palavra.

Hange me solta e vejo Erwin falar discretamente algo como "vamos deixar eles sozinhos", logo depois disso a morena se levanta e sai acompanhada de Erwin, que fez o favor de fechar a porta.

Assim que a porta se fecha não aguento mais e me jogo aos braços do meu noivo, sendo assim acabo ficando ajoelhada no chão juntamente dele.

O mesmo me abraça apertado e ali eu choro intensamente, deixo que todos os meus medos e inseguranças saiam naquele momento, não que antes eu não estivesse fazendo isso....mas agora eu me sinto mais segura para chorar de verdade.

Chorar tão intensamente que meus soluços ficaram mais audíveis e o ar chegava a faltar em meus pulmões.

Silenciosamente ele se levanta e me ajuda a levantar, logo depois se senta na poltrona e me puxa delicadamente para que eu me sentasse me seu colo.

Ele passa seus braços pela minha cintura e eu coloco minha cabeça na curva do seu pescoço, continuo chorando intensamente sem falar nada até que resolvo dizer algo.

S/n: ele esta vivo, Levi. - digo o abraçando fortemente - ele está vivo. - repito novamente mais para mim do que para ele -

Estava com medo de que isso pudesse ser um sonho, um sonho de que eu iria acordar logo, um sonho em que o meu filho não está vivo.

Nessa altura do campeonato eu nem lembrava mais dos meus outros problemas, tudo que eu queria era desabafar.

Levi: eu sei, eu sei, Erwin me disse. - ele fala enquanto faz carinho em meus cabelos -

S/n: e se ele não gostar de mim...e se ele me odiar. - digo como um sussuro -

Ele delicadamente me puxa um pouco para frente para que pudesse ver o meu rosto, tenho certeza que a essa altura meu rosto deve estar todo vermelho e inchado de tanto chorar.

Levi: ei vai dar tudo certo, calma. - ele diz enquanto enxuga algumas lágrimas, o que não adiantou nada já que mais lágrimas caiam - você é incrível, uma mulher incrível, uma capitã incrível e tenho certeza que uma mãe incrível. - diz e dou um pequeno sorriso -

Escutar coisas assim de Levi ackerman poderiam ser raridade.

S/n: você acha mesmo? - digo e tenho certeza que meus olhos estavam brilhando, mas não pelas lágrimas e sim pela expectativa -

Levi: eu tenho certeza. - diz com um pequeno sorriso - claro que o pirralho vai achar essa mudança estranha, mas sei que você vai fazer o possível para que ele se sinta confortável -  diz e penso um pouco -

Talvez ele tenha razão, me acalmo um pouco, mas lágrimas teimosas ainda caiam pelas minhas bochechas.

S/n: não chame o meu filho de pirralho. - digo dando um pequeno soco em seu braço -

Estava tentando deixar o clima um pouco mais leve, o que pareceu funcionar.

Não quis dizer que o meu filho era "nosso", não sabia nem se o garoto ia querer ter uma mãe imagine um pai então.

Levi: mas a mãe dele é uma pirralha. - ele diz também tentando aliviar aquele clima tenso -

Dou outro soco em seu ombro e o mesmo apenas ri.

Ficamos em silêncio novamente, com isso me encosto novamente em seu ombro e sem perceber acabo dormindo.

Contínua...

Espero que vocês tenham gostado do capítulo.

Até o próximo capítulo.

Kiss😘😘

Como tudo Começou  ( Imagine Levi Ackerman)Onde histórias criam vida. Descubra agora