ela contando como descobriu tudo

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Pov Hange

Estava me sentindo horrível por ter deixado a s/n daquela maneira, não era para ela ter descoberto essa notícia agora.

Sabia que a culpa do que aconteceu no passado dela não foi culpa minha, mas mesmo assim me sentia culpada por a ter descoberto logo agora dessa notícia.

O estado que ela ficou era de partir o coração de qualquer um, sabia que ela odiava se sentir vulnerável na frente das pessoas...mesmo que sejam da sua família.

Quando fiquei sabendo sobre essa história do filho dela fique extremamente surpresa hu e pude imaginar a tamanha dor que ela tenha sentido....mas alguma coisa nessa história toda me dizia que isso não tinha acabado...que ainda tinha alguma coisa que estava faltando.

Mas não tive tempo de pesquisar sobre algo naquele momento, tínhamos a missão da muralhas Maria e a s/n tinha sido sequestrada, então tive que deixar aquela sensação de lado.

E mesmo depois de termos voltado da missão aquela mesma sensação ainda existia e eu tive que fazer alguma coisa para resolver isso.

Comecei a pesquisar sobre tudo que ela tinha me contado, talvez a minha curiosidade de cientista estava me deixando desse jeito.

Não contei nada a ninguém sobre essas pesquisas que estava fazendo....na verdade eu achava que não iam dar em nada.

Mas alguns dias antes do atentado da história acabei descobrindo que o filho da s/n poderia ainda estar vivo.

Não foi fácil descobrir sobre isso...na verdade já fui até o subterrâneo, para ser mais específica na casa aonde a tal família morava.

Admito que chegar lá não foi nada fácil, tive que encarar uma longa viagem e também tive que conversar com o Erwin.

Não queria o envolver nisso tudo...Mas também já não aguentava guardar essa notícia apenas para mim e também porque precisava de sua ajuda para chegar até lá.

Claro que depois que soube disso tudo ele não queria me deixar ir sozinha, ainda mais por eu estar querendo ir ao subterrâneo.

No final das contas a viagem foi apenas longa mesmo, já que eu tinha o loiro para me fazee companhia não fiquei tão entediada.

Quando chegamos ao subterrâneo fomos direto ao lugar que ficava a tal casa, esperava que eles ainda morassem lá para assim poder acabar de fez com as minhas desconfianças.

Assim que ficamos de frente a antiga casa pudemos perceber que a mesma não era nada luxuosa ou mesmo convidativa.

Mas estamos no subterrâneo e isso é "normal" por aqui...não deveria ser, mas é.

Fiquei parada em frente a casa com Erwin ao meu lado, não estava com nojo da casa ou das pessoas que ali poderiam viver, na verdade estava ao contrário....estava pensando se aquilo realmente era uma boa ideia.

Não tinha perguntado a s/n se ela queria que eu investigasse esse assunto, não perguntei se ela queria que eu revirasse o seu passado e na verdade nem tive como perguntar já que a mesma estava na casa do Levi.

Mas agora em frente essa casa comecei a pensar que se eu fiz isso a vida de todos vão mudar.

Comecei a pensar que se não seria uma boa ideia ir embora e esquecer dessas minhas dúvidas...Mas eu não podia, eu sabia que não conseguiria ir embora sem descobrir a verdade, então simplesmente respirei fundo e fui em direção a casa.

Erwin veio atrás de mim sem dizer uma palavra, mas parecia nervoso e sua expressão era séria.

Começo a bater na porta e esperei alguns minutos para que alguém a abrisse, mas isso não aconteceu, então fiquei apenas ali parada pensando no que eu poderia fazer a seguir, quanto escutei uma voz de uma mulher atrás de nós.

Nós viramos e vimos uma moça, ela era jovem, tinha cabelos claros e segurava uma sacola.

A mesma perguntou o que queríamos e assim respodemos que estávamos caçando uma família, ela parecia menos desconfiada e agora perguntou o por que disso.

Na hora apenas inventei que era uma parente um pouco distante que acabou perdendo a comunicação com essa parte da família.

Por algum milagre ela pereceu acreditar e nós contou que realmente uma família morou naquela mesma casa por muitos anos.

Fiz um pequeno teatro como se estivesse com esperança de reencontrar "meus parentes", mas na verdade estava com esperança de encontrar o filho da s/n.

A moça nos contou que a família eram apenas de três pessoas, mas que o homem tinha falecido a alguns anos e que a mulher tinha falecido a alguns meses atrás.

Quando ela disse isso fiquei pensando na terceira pessoa, então tive que perguntar o que tinha acontecido com a mesma.

Então sem muitos rodeios a mesma me respondeu que a terceira pessoa era um menino e que ele tinha ido parar no orfanato.

Nessa hora eu devo ter ficado em estado de choque, pensando que talvez...Ou melhor com certeza esse garoto poderia ser filho da s/n e que como ele tinha ido para o orfanato ela já poderia o conhecer mesmo sem saber.

Agradeci a moça, que seguiu seu caminho até uma casa não muito longe dali.

Como já tínhamos conseguido o que queríamos fomos embora do subterrâneo.

Durante a viagem de volta Erwin e eu acabamos concordando de apenas contar sobre isso quanto s/n e Levi voltassem de viagem.

Na verdade eu queria ir atrás dos dois contar sobre essa novidade, mas erwin me convenceu de que era melhor esperar para que eles voltassem.

Mas não sabíamos que alguns dias depous historia sofreria um atentado e essa notícia teria que virar um segredo que deveria ser contado apenas no momento certo... mas esse momento certo não aconteceu.


Contínua...

Espero que vocês tenham gostado do capítulo. Quase que não consigo publicar ele.

Queria dizer que esse mês faz um ano que comecei a escrever essa foi, então tava pensando em fazer algo bem especial nesse mês, isso significa que vocês teram uma surpresa.

Até o próximo capítulo.

Kiss😘😘

Como tudo Começou  ( Imagine Levi Ackerman)Onde histórias criam vida. Descubra agora