...me jogam mais uma bomba

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Pov s/n

Vejo os dois virarem em minha direção um pouco assustados, principalmente a Hange.

Depois do susto inicial a sala ficou em um silêncio absoluto, enquanto eu esperava sem nenhuma paciência para que um dos dois começasse a falar logo.

S/n: e então não vão me dizer nada? - pergunto me aproximando mais -

Vejo os dois se entreolharem e ficarem sérios, sabia que o que estava por vim poderia ser uma bomba, mas eu queria saber já que tinha haver comigo.

Erwin: é um assunto muito delicado s/n. - diz e aí sim eu já estava me preparando para o que viria -

Hange: depois que eu fiquei sabendo da história do seu passado e de tido que aconteceu decidi ir atrás de algumas pistas. - diz e fico confusa -

S/n: pistas? - pergunto menos séria do que antes -

Hange: sim, pistas do...seu filho. - diz e eu vou devagar em direção a uma das poltronas que tinham ali, me sentando na mesma -

S/n: e..e o que você descobriu? - pergunto com um nó se formando em minha garganta -

Hange: que ele...- ela parecia não saber muito bem que palavras usar -

Erwin: ele pode estar vivo. - diz e sinto lágrimas se formarem em meus olhos -

S/n: vivo? - pergunto não acreditando naquilo - meu filho pode estar vivo? - repito novamente pasma com aquela informação -

Hange: sim.- diz e sinto minhas lágrimas começarem a cair -

S/n: não me dê esperança Hange. - digo baixo -

Hange: a grandes chances dele estar vivo s/n. - diz e choro mais -

Um fiozinho de esperança que nunca morreu pareceu ficar mais forte e o medo e
de ser um engano veio junto.

Não queria ter que passar pelo aquilo novamente, mas com esse fio de esperança eu tinha que descobrir a verdade.

S/n: como pode? - pergunto com meio tom baixo novamente -

Hange: como disse eu andei pesquisando e descobrir que aquilo foi uma completa armação, seu filho nunca esteve morto, mas fizeram você ter certeza disso. - diz e vem em minha direção -

S/n: você sabe aonde ele está? - pergunto chorando horrores -

Minha visão estava toda embaçada e um pouco do pesso que eu carrego em meu peito se alívio um pouco.

Hange: pelas pistas ele pode estar no orfanato. - diz e a olho nos olhos -

Fico calada e fico pensando que posso ter estando tão perto do meu filho e nem ter percebido.

Hange me abraça e continuo a chorar em seu ombro.

S/n: você tem total certeza disso? -  pergunto com a voz embargada pelo choro -

Hange: tenho. - diz parecendo ser sincera -

S/n: quando vocês iam me contar sobre isso? - pergunto querendo gritar com eles por isso, mas penso que tenha uma explicação razoável para não quererem me contar -

Erwin: estávamos esperando que você voltasse da casa do Levi, mas as coisas acabaram não saindo como esperávamos e você acabou ficando com tantas responsabilidades. - ele diz se explicando -

Hange: não queríamos que você ficasse sobrecarregada. - ela diz completando o que o loiro tinha dito -

Essa notícia foi tão impactante que acabei me esquecendo que estava no castelo, do que tinha acontecido com historia, me esqueci de praticamente tudo por um momento.

Obviamente estava feliz por receber essa notícia, meu filho está vivo! Mas e se a Hange estiver enganada, se o meu filho não estiver vivo, se ele estiver eu perdi boa parte da infância dele, ele deve achar que o abandonei e talvez até me odeie.

Meus nervos estavam a flor da pele e não estava conseguindo controlar os meus sentimentos.

Queria parar de chorar mais não conseguia, queria gritar mais parecia que não tinha forças, queria quebrar algumas coisas mais não iria resolver, queria sumir mais não queria desaparecer.

Hange: s/n. - ela chama o meu nome calmamente - nós vamos ir atrás do seu filho, mas por favor se acalme pelo bem do seu outro filho. - ela diz e parecia que tinha girado uma chavinha na minha cabeça -

Eu estava grávida e tinha outro filho que não conheço, que achei que tinha perdido, que tiraram ele do braços de sua mãe.

E se essa criança que fosse nascer me odiasse, e se meu outro filho não gostasse dessa ideia de ter um irmão ou irmã.

Eu chegaria sem mais ou menos na vida dele, e já teria várias coisas para lidar além do fato de eu ser sua mãe.

Tinha um bebê, tinha um noivo, tinha uma tia, que é a rainha, ele seria considerado um príncipe e não sei se ele poderia lidar com isso.

Será que ele cresceu no subterrâneo ou em alguma parte nobre das muralhas, será que teve uma boa família ou sofre.

Eram tantas perguntas e por enquanto nenhuma delas tinha uma resposta.

Contínua...

Por essa eu acho que vocês vocês não esperavam.

Espero que vocês tenham gostado do capítulo.

Até o próximo capítulo.

Kiss😘😘

Como tudo Começou  ( Imagine Levi Ackerman)Onde histórias criam vida. Descubra agora