↠☾↞ História fiel a lore dos personagens.
Aphelios sempre fora devoto a sua religião, sempre se sacrificando em prol do seu clã. Mas após uma viagem para cumprir uma missão e coincidentemente salvar a vida da mãe de Sett, Aphelios desperta sentimen...
Recomendo ouvir o som da ult do Aphelios antes de ler este capítulo.
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Aphelios precisou de ar para lidar com seus próprios sentimentos. A sensação de admiração pela beleza de alguém era desconhecida para si, e certamente não sabia reagir àquela situação. Precisou se afastar porque seu corpo queria reagir àquela imagem, e sentia muita dificuldade em controlar isso.
O coração palpitava nos ouvidos, e ainda sentia o rosto ardendo pela vergonha. A memória bombardeava sua consciência, mas respirava fundo tentando afastar seus pensamentos para evitar que algo saísse realmente fora do controle.
Por fim, a questão rondou sua mente: por que Sett estava naquele cartaz tão grande? Ele era um lutador destaque ali? Não seria surpreendente se fosse, o meio-vastaya aparentava ser muito forte.
Respirou um pouco e enfim retornou ao local do cartaz, curioso para finalmente ler o anúncio.
"O retorno do Chefe"
A data indicava que era no fim daquela semana.
Mas chefe? Como assim?
— Esse é o Chefe, o cara que matou o meu irmão. — Akira comentou, recebendo a atenção do estrangeiro. Aquela era a primeira vez na noite que o homem se mostrava sério. — E se você quiser as informações da flor, terá que se inscrever no torneio anual da Arena e vencê-lo na final. Tem até um prêmio para quem vencer. Parece que quando ele derrotou o antigo Chefe, ele recebeu três milhões de ouros.
Aphelios ficou surpreso. Devia... lutar contra Sett?
— Se vencer, eu garanto te levar até o bosque das Flores da Lua.
Após o anúncio, não havia como Aphelios negar aquela recompensa. Sendo assim, pela Deusa, pela sua irmã e pelo seu povo, acenou a cabeça, confirmando a sua missão.
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As inscrições do torneio começariam no final desta semana, dessa forma, Aphelios se retirou do local, preferindo seguir pela escada desumana que havia para sair do coliseu, do que pegar aquele elevador odioso repleto de magia mal feita.
A ausência de comentários da irmã deixou Aphelios desconfortável. Sentia um mau pressentimento, como se houvesse acontecido algo... mas não era do seu perfil perguntar. Por tanto, sob o silêncio de ambos, caminhavam sentindo o Sol da manhã acariciar as bochechas pálidas de Aphelios, que suavizou sua expressão. Quem dera se os Solaris fossem tão nobres quanto o seu Deus. O moreno levantou os olhos ao corpo celeste de sua Deusa, que ainda deslumbrava o céu com sua magia. Era lindo quando sua Deusa decidia prolongar o luar para além do término da noite.
Aphelios contemplava serenamente a pintura natural que os Deuses presenteavam seus olhos, quando um brilho no chão chamou sua atenção. Seus olhos desceram, e em frente aos seus pés viu uma moeda dourada. Sua curiosidade o fez abaixar para pegá-la, e quando se levantou, vislumbrou um desenho de uma rosa do deserto talhada. Era tão bonita quanto polida.
