Calibrum

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A sua segunda luta fora em menos de uma hora, após duas outras

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A sua segunda luta fora em menos de uma hora, após duas outras. O palco ainda tinham destroços, mas nada que atrapalhasse as disputas.

— A quarta luta da noite será entre A Arma dos Devotos e O Imperdoável!

Aphelios mancava quando entrou no palco, se deparando com o espadachim que havia vencido a luta anterior. Torceu o nariz quando sentiu o cheiro forte de saquê que samurai virava na boca.

— Esse cara tá me deixando com água na boca, já abasteceram os copos? — o Chefe cobrou, já recebendo sua caneca que transbordava espuma. — Agora sim!! Podem começar!

A plateia urrou de emoção. Aphelios reconheceu certo desprezo de alguns ionianos sobre Yasuo, o samurai em questão, que sequer mostrou se incomodar.

Mesmo com sua coxa coberta de ataduras, sua ferida ainda sangrava, mas isso não impediu sua postura e habilidade alcançarem a admiração de Yasuo:

— Mais silencioso que o vento. Você é alguém com experiências únicas.

Yasuo desembainhou sua katana, e Aphelios engoliu em seco. Samurais eram perigosos de se terem por perto, então permanecer distante era a decisão mais inteligente a se fazer.

"Uma Nova Lua, a mesma escuridão."

Os gêmeos optaram por Gravitum. Aphelios se assustou com tamanha velocidade de investida do samurai, que já estava à sua frente, pronto para lhe fatiar. Em um movimento rápido, Alune anunciou a todos a troca para Calibrum, que foi usada para rebater a katana.

— Quem disse isso? — Yasuo perguntou, ainda forçando a espada sobre o rifle. — Ouvi dizer que você era mudo.

Aphelios forçou o rifle, repelindo o corpo de Yasuo que se afastou.

"Minha irmã." respondeu em sinais, sob a atenção do samurai que pareceu entender.

— Como isso funciona?

Aphelios franziu o cenho, por que tanto interesse em um inimigo?

"Não temos inimigos, Aphelios. Só aqueles que nos encontram ao cair da noite." Alune corrigiu, fazendo o irmão suspirar.

"Conexão espiritual." respondeu, deixando Yasuo curioso.

"Cada passo de Aphelios, é um passo nosso. Se ele respira, eu respiro."

Yasuo abaixou a espada por um momento, surpreso.

— Aquele espírito que esteve aqui com você? — Aphelios acenou positivo.

"Ela não está morta." corrigiu.

"Apenas em outro véu celestial..." Alune disse, em um tom triste. Yasuo sentiu a dor.

— Vocês já falaram com a Raposa de Nove Caudas, Ahri? Talvez possa lhes ajudar. — Aphelios sorriu triste, fazendo Yasuo corresponder, cúmplice. — É um pouco mais complexo que isso, não é?

O seu escolhido da LuaOnde histórias criam vida. Descubra agora