O Livro dos Portais

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A voz estridente assustou todos:

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A voz estridente assustou todos:

— Livro você tá doido?!?!?! — era uma gata falante! A felina contraiu as unhas da pele de Aphelios. — Quase arranco as pernas do menino!

Aphelios levantou a sobrancelha pelo comentário. As unhas mal furaram o lençol.

— Que isso? — Sett pegou a gata pelo cangote, que se amuou por um segundo, encolhendo o rabo entre as pernas.

O Livro reagiu, se jogando na cara de Sett, que se assustou e soltou a gata que voltou a cair no colo de Aphelios.

— Você é doido?!?! — ela gritou brava. — Não se levanta alguém pelo cangote!!!!!!

— Mas o que...? — Sett pegou o Livro que ainda estapeava seu rosto com suas páginas estranhamente endurecidas. A gata arqueou as costas, voltando a se arrepiar.

— Solta o meu Livro!!!!

A gata pulou e voou na cara de Sett, o arranhando por completo.

— Cacete!! — Sett soltou o Livro para tentar pegar a gata e salvar seu rosto, mas o objeto mágico agiu mais rápido e a salvou, levando-a para longe. Sett apalpou os arranhões em seu rosto, sentindo o ardor pelas garras finas. Mesmo que tivesse sangrado, pelo menos não havia rasgado demais.

A gata chiou, mostrando os dentes e murchando as orelhas para trás. Os olhos dilatados mostravam medo e raiva. Em contrapartida, Aphelios tinha um olhar esperançoso que iluminava o seu rosto, quase em um sorriso.

— Você! Você é a Yuumi! — ele disse com uma voz tão animada e doce que pegou todos de surpresa. A gata se animou no mesmo instante.

— E você é o irmãozinho da Alune!!! — Yuumi se soltou do Livro para voar até o Lunari, deixando-os cara a cara. Agora, expressando felicidade, a gata sorria de volta. Mas sua expressão ficou curiosa. — Você não era mudo?

— Eu sempre quis te conhecer. — os olhos de Aphelios brilhavam como o de uma criança quando pegou Yuumi que ronronou no mesmo instante, aceitando o contato. — Sempre quis conhecer quem cuida da minha irmã quando eu não posso.

Yuumi dilatou as pupilas, tremendo a ponta do rabo indicando sua felicidade. Aphelios a abraçou, roçando o seu rosto no pêlo da gata, que retornou com o mesmo carinho. O ronronar parecia uma máquina de Piltover, de tão alto.

Só faltava Aphelios sorrir como uma criança para acompanhar seu olhar inocente, agraciando todos aqueles que assistiam a cena, principalmente Sett, que sorria bobo, mesmo com o rosto ardendo pelos arranhões.

— A Alune tinha razão! Ela disse que você ia me adorar! — Yuumi exclamou animada, se acomodando nos braços de Aphelios, que a acolheu com carinho, acariciando o queixo da gatinha que fechou os olhos e fez um biquinho, esticando os bigodinhos para frente.

Aphelios riu de leve, admirando Yuumi.

— Você veio de lá, não é? Do Templo.

Yuumi acordou do transe do carinho, segurando com as patinhas a mão de Aphelios a fim de interomper o carinho e se concentrar.

O seu escolhido da LuaOnde histórias criam vida. Descubra agora