Promessa

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Lisi e Sett finalmente colocaram as verdades sobre a mesa

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Lisi e Sett finalmente colocaram as verdades sobre a mesa. Sett a informara sobre a Arena, o seu cargo, os seus falecidos ajudantes, e sobre o seu objetivo de contribuir com o subúrbio de Navori ao mesmo tempo que tentava pescar a atenção do seu pai a fim de derrotá-lo em seu próprio território. Apesar do desprezo pelas lutas ilícitas, Lisi soube reconhecer que graças ao bom caráter do filho, Navori saiu da extrema desigualdade social. Mas não, ela não podia dizer que estava orgulhosa, e Sett sabia disso, sempre soube, na verdade.

Ela finalmente o dissera a verdade sobre como conheceu o seu pai. Resiliente de um antigo clã vastaya de elite, Lisi era uma guerrilheira que protegia sua raça da maldade e exploração humana. Cobiçada por sua beleza, foi capturada por Noxianos invasores, entretanto um entre eles não tinha os olhos sedentos e impuros, tão comuns naquele povo. Olhos destinados a desafios e duelos, aquele homem a salvou das mãos abusadoras da sua tropa, e como um desafio, a protegeu com sua força. Lisi acabou se apaixonando, e certa de que era recíproco, se entregou aos seus braços. Mas acontece que o vício foi maior que o seu amor, e fanático pela luta, ele a abandonou em busca de torneios ilícitos para alcançar a glória, violência e dinheiro. E infelizmente para Sett, que era muito novo para entender a ignorância humana e a não fidelidade de um parceiro, acabou absorvendo as consequências do abandono do seu pai, bem como a depressão de sua mãe, corrompida pela traição. E particularmente Lisi não estava orgulhosa de saber que Sett não só havia herdado o vício de violência do pai, como também sua força vastayesa de quando era destaque em seu clã, antes de expulsarem-na por heresia de ter concebido o fruto de um humano.

Abrindo todo o jogo para Lisi, seu filho a dissera sobre os acontecimentos recentes. A verdade por trás do seu envenenamento, da morte momentânea de Aphelios, a sua culpa relativa a isso, a verdade por seu sumiço e o aparecimento do Demônio Dourado. A vastaya chorou como nunca ao imaginar o quanto o Lunari sofreu e poderia sofrer, e mais ainda por ter identificado o pesar e o desespero do filho, em como ele se culpava por ter sido o responsável por tudo isso, em ter exposto o amado ao além do limite do seu esforço, e como não pôde evitar o sacrifício de Aphelios para protegê-lo das mãos de Jhin.

Lisi o abraçou. Não era justificável a explosão de fúria do filho que o levou a matar um homem a sangue frio, mas ela entendia. Quem era ela para julgá-lo se havia também ceifado várias vidas com suas próprias garras?

— Você me promete que vai abandonar a Arena? — ela pediu.

Sett apertou os olhos, sabia que ela faria este pedido.

— Mammys, eu... eu não posso. Se não eu, quem vai cuidar do submundo de Navori?

Lisi se afastou do abraço para olhá-lo nos olhos.

— Não tente justificar o seu vício. — Lisi disse firme. — Vício é vício, por mais que não te destrói como uma droga, ele ainda te destrói aos poucos, mudando sua essência de dentro pra fora.

Sett abaixou o olhar, reconhecendo como a Arena havia o mudado, bem como havia exposto para Aphelios: os vícios subsequentes de uma situação ilícita. Já chegou até mesmo a provar drogas devido a influência do ambiente, coisa que ele também não se orgulhava.

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