14 - LA

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ATENÇÃO: CONTEÚDO +18

Se você não goste, apenas pule o capítulo. 

Caroline Pov

Dormi praticamente a viagem inteira, acordei apenas quando Rafael me avisou que estávamos chegando. Ainda era madrugada, já que saímos de noite de SF, mas eu estava descansada e ansiosa para ver Day. Tão ansiosa que mal esperei Rafael quando ele estacionou perto do hotel, o carro parou e eu já fui abrindo a porta e indo para a entrada. 

De longe sorri ao vê-la, Day estava do lado de fora, mãos no bolso, um moletom preto e chinelos nos pés, ela me viu e abriu um sorriso tão grande quanto ao meu, corri até ela que abriu os braços me recebendo quando praticamente me joguei contra ela esquecendo totalmente de seus machucados. 

- Nunca, mas é nunca está me ouvindo? Nunca mais se atreva a ficar mais de um mês sem falar comigo de novo. - Avisei em seus braços ainda, meu rosto em seu pescoço.

- Não foi por escolha, né? - Ela riu me apertando. - Se da próxima vez você não fugir de casa a gente vai ficar brigada. - Ela brincou.

- Eu já fugi, estou aqui não estou? - Me afastei o suficiente para olhar em seus olhos.

Day concordou com a cabeça subindo uma de suas mãos para o meu rosto, aproveitei seu carinho sem reclamar em nenhum momento, eu estava morrendo de saudades do seu toque. 

- Eu te amo. - Ela disse baixinho, sua testa na minha. 

- Eu sei. - Nós rimos. - Eu também te amo.

Puxei devagar Day para um beijo que teria durado mais se eu não tivesse sentido o tapinha de Rafael no meu ombro. 

- Tenho que voltar pra casa. - Ele sorriu para mim, não me atrevi a sair dos braços de Dayane. 

- Tem certeza? Não é melhor dormir um pouco?

- Não, está tudo bem. - Meu irmão deu de ombros. - Já fiz esse bate e volta antes. 

- Como assim?

- O quê? Você acha que é a primeira a fugir lá de casa? - Rafael riu. - Cuide da minha irmã, hein? Eu sei onde você mora. - Ele apontou para Dayane. 

- Para, Rafa. - Defendi Day rindo. - Você sabe que ela vai cuidar. 

- Eu sei, tampinha, mas tenho que pelo menos fingir botar uma moral né? - Selma se aproximou de nós no mesmo instante. - Bom, eu já vou, se cuidem!

Meu irmão deixou um beijo no ar e saiu caminhando para o seu carro. 

- A chave do quarto de vocês. - Selma entregou a chave para minha namorada. - Juízo, hein? Se cuidem e Day, não esqueça seus remédios filha, não me faça obrigar sua irmã a vir aqui ver se você está os tomando. 

- Não vou esquecer, mãe. - Day garantiu. 

Minha sogra ainda olhou para Day desconfiada antes de nos abraçar e se despedir também alegando que passaria a noite com Fernanda. Nossas malas já haviam sido levadas, então apenas subimos para o nosso andar que era praticamente o último. 

- Eu estou tão cansada, nem parece que dormi o caminho todo. - Me joguei na cama. 

- Sério? - Senti Dayane me escalando e logo seu rosto apareceu na minha frente. - Achei que iríamos brincar hoje. 

- Que brincar o que, garota. Tua mão recuperou funcionalidade um dia desses. - Eu ri a empurrando de cima de mim. 

- E minha língua serve para o que? - Day retrucou jogada ao meu lado, mas logo me puxando para cima de si. 

- Aí você me deixa sem argumentos. 

A morena sorriu antes de me puxar para um beijo, mas nós duas sabíamos que tínhamos que pegar leve, afinal Day ainda estava se recuperando. Senti seus beijos descendo para o meu pescoço, ela sabia que aquilo iria me desarmar de vez. 

- Se você sentir qualquer dor, a gente para. - Avisei quando Dayane retirou minha blusa. 

Ela apenas concordou com a cabeça e voltou a trabalhar em meu corpo, não fiquei para trás e aproveitei que ela ainda não tinha descido mais para retirar seu moletom agradecendo por não ter nada por baixo, absolutamente nada. 

Suspirei quando Day finalmente envolveu sua boca em um dos meus seios, tomando todo seu tempo ali, não tínhamos pressa. Arqueei minhas costas e segurei seu cabelo a pressionando contra meu peito, apenas soltando quando ela deu um tapinha em minha coxa. 

- Não me sufoca. - Ela riu mordendo, sem força, o bico do meu peito que antes estava na sua boca. 

Mal tive tempo de raciocinar, já que Day apenas desceu seus beijos por toda a extensão do meu corpo chegando em segundos onde eu mais a queira, abri minhas pernas para recebe-la, mas mesmo vendo minha afobação, Day beijou minhas coxas com toda calma antes de finalmente passar sua língua em meu sexo. 

- Day... - Pedi, quando ela se afastou novamente voltando para minhas coxas. 

- O que? - Olhei para baixo tendo a visão perfeita de sua boca perto de mim. 

- Por favor. 

- Pede. - Ela sorriu, Dayane estava tão perto que eu podia sentir sua respiração. 

- Me chupa, por favor. 

Depois disso finalmente Day focou onde eu a queria, sua língua passando de baixo para cima lentamente, mas com precisão. Envolvi minhas pernas em seus ombros a mantendo ali e aproveitando a sensação que era tê-la em mim novamente depois de tanto tempo. 

Dayane acelerou seus movimentos sem perder pressão e eu me sentia chegando perto e mais perto, até a morena simplesmente parar tudo o que fazia e tirar minhas pernas de seus ombros se afastando e escalando meu corpo. 

- Quero que goze comigo. - Olhou em meus olhos enquanto dizia isso, me senti arrepiar ficando sem forças para contestar. 

Day nos encaixou tão rápido que até eu me surpreendi, o tanto que tesoura é bom é o tanto que é difícil para encaixa-la. Segurei em sua cintura acompanhando seus movimentos, indo ao céu e voltando quando sua mão livre se ocupou com meu peito esquerdo. 

Dayane segurava em minha cintura com uma mão, se apoiando e eu a ajudava segurando em sua cintura com minhas duas mãos, explodimos ao mesmo tempo em meio a gemidos altos e respirações descompassadas. 

Minha namorada ainda ficou por cima por alguns segundos, se recuperando antes de então se jogar ao meu lado, o ar condicionado que antes não fazia efeito sob nós começando a me deixar arrepiada de frio. 

- Tudo bem? - Ela perguntou baixinho. 

- Uhum, você?

- Mais que bem. - Virei meu rosto encontrando Dayane de olhos fechados e um sorriso no rosto. 

- Obrigada por não ter pulado fora. - Pedi encarando seu rostinho, Deus, em que momento fiquei tão boiola?

- Isso está fora de cogitação para mim, princesa. - Day abriu os olhos me puxando para perto de si e me dando um selinho. - Vamos dormir, estou cansada. 

- Agora você está cansada, sua canalha? - Brinquei já me aconchegando nela. 

- Você gostou, não reclama não. - Ela riu me apertando de leve.

- Como você sabe? Eu poderia ter fingido.

- Meu amor, seu corpo te entrega. - Day deu um tapinha em minha coxa e se esticou apagando o abajur. 

Apenas lhe dei língua e me ajeitei melhor na cama finalmente me deixando ser levada pelo sono.  

Inevitável - DAYROLOnde histórias criam vida. Descubra agora