3 - Precisamos Conversar

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Caroline Pov

Nossos amigos haviam acabado de deixar o apartamento de Day, eu estava a ajudando a terminar de limpar a nossa bagunça.

- Você sabe que não precisava ficar só pra isso né?

- Eu sei, mas não custa nada. - Dei de ombros. - São só algumas caixas de pizza.

Day apenas sorriu ternamente antes de vir até mim e me dar um beijinho no ombro, deixei que ela pegasse as caixas da minha mão e levasse para o lixo fora do apartamento enquanto eu tratava de guardar o refrigerante e suco na geladeira novamente.

- Eu estava pensando... - Ela disse chamando minha atenção. - Você bem que podia dormir aqui, huh?

Mais beijos em meu ombro foram distribuídos enquanto suas mãos se ocupavam com a minha cintura.

- Meus pais acham que eu estou na Luísa. - Cedi aos seus toques.

Já pensando nessa possibilidade, fiz questão de dizer aos meus pais que dormiria fora provavelmente e durante a noite pedi cobertura a Luísa.

- Você já contava com isso sua safada? - Day perguntou rindo, me virei de frente para ela.

- Claro que sim, estou louca pra conhecer o seu quarto. Falando nisso, cadê a Claire? - Perguntei da gatinha de Dayane.

- Por aí, ela sempre some e aparece. - Deu de ombros. - Isso me lembra de checar se tem comida pra ela, meu quarto é a segunda porta à direita se quiser ir na frente.

Concordei com a cabeça e deixei um beijo em sua bochecha antes de sair andando para dentro do corredor. No meio do caminho encontrei Claire dormindo dentro do box do banheiro, tirei uma foto rápida e finalmente parei em frente a porta do quarto de Day.

Abri a porta que estava fechada e sorri em como o quarto era sua cara. Tinha uma cama de casal ao centro, sua guitarra com detalhes em xadrez num canto ao lado de um violão, alguns pôsteres na parede, mas nada demais e uma mesinha com um notebook em cima.

- E aí? Tudo que você imaginava?

- Honestamente, achei que seria mais bagunçado. - Claro, seu quarto ainda era bagunçado demais para o meu gosto, mas achei que seria pior. - Eu gostei do jogo de cama.

- Obrigada pela parte que me toca. - Ela riu.

Olhei para trás rapidamente sorrindo para ela antes de entrar no quarto de vez e me jogar em sua cama que por sinal era extremamente confortável.

- Eu achei meu lugar preferido na sua casa. - Comentei me aconchegando no travesseiro.

- É o meu também. - Ela concordou se deitando meu lado, tratei de me aproximar dela.

Meu queixo apoiado em minhas mãos que estavam apoiadas em sua barriga.

- Você devia parar de ser tão linda, assim eu vou me apaixonar. - Dayane brincou.

- Você devia parar de ser tão gay. - Devolvi.

- Eu sou romântica, é diferente. - Ela me deu língua.

- Quem dá língua pede beijo.

- Então vem cá.

Deixei que Day me puxasse para perto com uma de suas mãos,  parcialmente por cima de seu corpo começamos um beijo lento. Sua mão descendo pelo meu corpo parando na minha cintura.

Me afastei rapidamente, o suficiente para que Dayane tirasse minha blusa e voltasse a distribuir beijos pelo meu pescoço e torso. A luz baixa combinava com o momento, o corpo de Day ali era coisa mais certa que eu havia sentido, pensando nisso me entreguei para morena mais uma vez.

Inevitável - DAYROLOnde histórias criam vida. Descubra agora