Caroline Pov
Exatos dois dias depois que Selma, a mãe de Day, descobriu sobre nós, um jantar foi marcado em sua casa.
Eu estava morrendo em nervos, apesar de todos os esforços de Day ao dizer que não era nada demais. Claro que era tudo de mais, porra pelo menos um dos nossos pais nos apoiavam esse jantar tinha que ir mais bem do que jogo de vôlei do Brasil!
- Pronta, meu amor? - Day perguntou, nós duas paradas em sua porta.
- Não e se sua mãe tiver um lapso e me odiar?
- Bom, ela não vai ser a primeira nessa a casa a não gostar de você. - Day brincou, mas eu continuei séria. - Ok, desculpa. - Ela pediu. - Mas, se ela não gostar de você a gente sai correndo com o que tiver de comida na mesa.
- Pra que a comida? - Perguntei rindo.
- Oras, porque a comida da minha mãe é gostosa!
Concordei com a cabeça e então Day abriu a porta, agradeci por Rafael cobrir a barra para mim com meus pais e eu não precisar me preocupar com os dois naquela noite.
- Oi, Carol! - Fernanda cumprimentou com um sorriso.
- Oi! Eu achei que já teria voltado para LA.
- Amanhã de noite, resolvi ficar um pouco mais. - Ela olhou para Day. - Muita fofoca rolando do lado de cá.
- Se a próxima vez que vier não trazer a Olivia e o Thomas, não vai nem passar pela porta. - Uma voz diferente surgiu e logo Selma estava na sala conosco. - Oi, querida! - Sorriu para mim.
Meio sem reação apertei sua mão estendida e lhe disse "Oi" de volta, ainda podia sentir Day atrás de mim e suas mãos em minha cintura me passando confiança.
- Espero que goste de salmão, a Day disse que você não tinha alergia a nada.
- Gosto, gosto sim! - Respondi prontamente.
- Bom, eu já volto, vou ver como está o andamento do nosso jantar.
Do mesmo jeito que apareceu, Selma sumiu. Day me puxou para o sofá e eu me sentei ao seu lado, Claire logo subiu no meu colo.
- Claire já está ficando tão acostumada com a sua presença. - Day comentou.
Claire normalmente estava no quarto de Day dormindo e com o trabalho, nós passávamos muito tempo lá, consequentemente eu estava constantemente com Claire dormindo em meu colo.
- E eu à ela. - Admiti. - Mas ela é tão mais calma que Kiana que as vezes eu estranho.
Continuamos conversando bobeiras com Fernanda até Selma voltar à sala avisando que estava na mesa, segui Dayane e ela puxou a cadeira para mim com um sorriso.
Sempre ficava bobinha com essas pequenas atitudes dela, Day sentou ao meu lado e logo sua mão desceu para minha coxa.
Começamos a comer conversando sobre coisas amenas e eu já estava relaxando quando do nada Selma soltou um:
- A quanto tempo estão juntas, filha? - Ela alternava o olhar entre eu e Dayane.
- Ahn... Quase um mês? - Ela me encarou, estávamos namorando a quase um mês, mas se contasse com o tempo que ficamos isso daria uns 5 meses.
- É, depende, né? - Olhei para Dayane de volta. - Ficamos por quatro meses antes de começar a namorar.
- Meu Deus, nós realmente estamos desatentos. - Selma riu. - Tem quase 5 meses que vocês saem e nós não percebemos?
- Apesar dos meus deslizes recentes, eu escondo muito bem. - Dayane respondeu rindo.
- Esconde nada, sua cara te entrega inteira é que seu pai é desligado para essas coisas. - Selma cortou.
- Nossa, realmente, não dá pra te defender Day. - Fernanda entrou na onda.
- Só eu que sei disfarçar direito. - Dei de ombros rindo com Selma e Fernanda.
- Mentira que de vez em quando você bobeia também! - Day acusou. - Seus pais que não percebem a carinha que cê faz quando tu me defende.
- Isso me lembra um coisa. - Selma se intrometeu. - Eu sinto muito pela forma como meu marido lhe trata Caroline, eu juro que tento faze-lo a chamar ao menos pelo nome, mas... Essa rixa familiar é de dar nos nervos, viu?
Concordei com a cabeça entendendo plenamente o que Selma queria dizer, apesar dos meus esforços e os esforços do Rafael, meus pais também se recusavam a tratar Day com o mínimo de humanidade possível, acho que eles só não a tiravam da nossa casa à ponta pés por medo de serem presos e do escândalo que isso seria.
- Eu entendo, Selma, infelizmente na minha casa não é muito diferente com a Day. - Suspirei, eu e Dayane tentávamos ao máximo não sentir culpa pelas atitudes de nossos progenitores, mas as vezes era difícil.
- Eu imagino, querida, mas saiba que enquanto Cesar não está nessa casa vocês tem um lugar seguro para vir. - Ela sorriu ternamente.
- Por que a pergunta, mãe? - Minha namorada voltou ao assunto anterior, tentando amenizar o clima.
- Nada, achei a cumplicidade de vocês grande e você sabe que eu sou curiosa. - Ela sorriu para Day. - Confesso que fiquei com medo desse jantar hoje, mas estou feliz por você, minha filha. Encontrou uma garota legal, que te faz bem e gosta de você como você gosta dela.
- É, dei a sorte na loteria. - Day brincou, sua mão ainda em minha coxa, tratei de entrelaçar nossos dedos os deixando descansar na minha perna.
O sorriso no rosto de minha namorada foi impagável quando Selma concordou e me elogiou mais uma vez, eu fiquei extremamente sem graça, mas estava feliz de ver que ela estava feliz, além de estar aliviada. 1/4 já havia ido. Terminamos o jantar em meio a risadas e promessas de fazer outro, Selma e eu nos demos incrivelmente bem, conversamos bastante e eu ainda saí já com o apelido de norinha.
- Mãe, vou deixar a Carol em casa! - Day avisou quando já estávamos na porta.
- Tudo bem, cuidado e não demora! - Ela respondeu de volta. - Tchau, norinha!!
Me despedi de volta e Dayane sorriu para mim antes de estender sua mão que eu prontamente peguei, descemos até a garagem, era claro que antes de ir para minha casa, teríamos nossa fugida corriqueira não tão mais corriqueira. Mas aquela noite era especial, eu tinha tempo e ela também.
- Onde iremos, princesa? - Day perguntou atrás do volante.
- Eu diria para irmos onde sempre vamos, mas acabamos de comer, então estou meio sem ideias.
- Quer horas você tem que estar em casa? - Ela perguntou olhando o relógio, passava um pouco das nove.
- Bom, hoje é sexta então a noite é uma criança graças ao Rafa.
- Ótimo, pega meu celular e avisa minha mãe que a gente foi dar uma voltinha.
Concordei pegando o celular de Dayane mandando a mensagem que ela pediu e aproveitei para colocar alguma música para tocar, relaxei no banco enquanto Day saia da garagem, eu não fazia ideia para onde a morena estava me levando, mas eu confiava nela e sabia que chegaríamos inteiras. Ou era o que eu pensava.
Oi, como estamos? Bem eu espero
Apenas queria dizer que o próximo capítulo está grandinho e caso queiram que eu divida só me avisem aqui, ok? As coisas estão finalmente acontecendo hein?
Até o próximo, tchauuu :)
VOCÊ ESTÁ LENDO
Inevitável - DAYROL
FanfikceOlá, bem vindes a fanfic mais clichê e leve que vocês já leram. Onde Day e Carol se odeiam durante o dia pelos corredores do CSF (Colégio San Francisco) mas se apaixonam todas as noites uma pela outra.