20 - Bom Filho a Casa Torna

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Dayane Pov

Hoje era o primeiro dia dos nossos amigos em LA, na verdade, toda nossa turma estava ali. Era um dos eventos mais aguardados do ano, junto ao baile de formandos.

- Dayane, seu celular. - Caroline resmungou ainda tentando dormir.

Me virei por cima dela alcançando meu celular e atendendo sem ao menos olhar o visor.

- Oi. - Minha voz saiu rouca.

- Que isso? Dormindo a essa hora? - A voz de Victor ecoou do outro lado. - Cadê minha festa de boas vindas?

- No inferno. - Respondi me sentando melhor. - Já chegaram?

- A tempos! Estamos na porta do seu quarto.

Ouvi batidas na porta.

- Como sabe o número do meu quarto? - Perguntei me levantando de vez e procurando algumas peças de roupa.

- Tia Selma, óbvio.

- Me da um minuto. - Desliguei em seguida e terminei de me vestir. - Amor? O pessoal tá lá fora.

Caroline apenas me fez um joinha com a mão e logo em seguida fez sinal de tchau, eu ri sabendo que ela não levantaria tão cedo.

- Estou deixando a chave com você! - Avisei e abri a porta empurrando Victor para trás e a fechando atrás de mim.

- Não vai nos convidar pra entrar? - Elana brincou, não pude deixar de notar sua mão unida a de Sofia.

- Carol está dormindo. - Dei de ombros. - Vamos comer! Estou com fome.

Descemos juntos para área do Café da manhã e enquanto Sofia, Calil e Luísa guardavam a mesa, eu, Victor e Elana fomos nos servir.

- O que perdi? - Perguntei para loira assim que estávamos mais longe.

- Como assim?

- Não se faz de sonsa, Dara. Eu vi. - Apontei com um sorriso.

- Tá, tá. Talvez, mas só talvez, nesse tempo q você esteve longe nós tenhamos nos aproximado mais.

- Aproximado mais? Vocês praticamente moram juntas. - Victor se intrometeu.

- Cala boca, não é pra tanto.

- É sim. - Ele se afastou indo buscar um pedaço de bolo.

- Olha, tô acreditando mais no Victor que você. - Comentei rindo.

- Você não tem muito o que falar não. - Ela me deu língua. - Viveu mó vibe lua de mel semana passada, até criança teve no meio.

- Como sabe disso? - Perguntei enquanto já voltávamos para mesa.

- Tabloides. - Elana deu de ombros.

Nós duas nos sentamos e ficamos sozinhas enquanto Victor não voltava e os outros se serviam.

- Mas você gosta dela? - Questionei observando Sofia de longe.

- Acho que sim... - Elana suspirou. - Bastante.

- Então vai fundo. - Dei de ombros. - Acho que tem tudo a ver.

- Eu concordo. - Victor apareceu do meu lado. - São umas fofas juntas, você vai ver.

- E você? - Encarei meu amigo. - Nada?

- Nah, tô focado na minha música. - Sorriu. - Além do mais, não posso tirar essa joia rara que eu sou do mercado, né?

- Mentiroso, tá todo caidinho pela Sonza, só não admite. - Elana se meteu.

- Gente, eu sei que eu estava incomunicável, mas vocês poderiam ter me contado essas fofocas! Minha vida presa teria sido muito melhor. - Fiz bico.

Elana e Victor riram depois de concordarem comigo, após nossos amigos retornarem começamos a discutir o que faríamos no dia. 

- Oi gente. - Olhei para trás com um sorriso ao ouvir a voz de Caroline.

- Finalmente chegou a margarida. - Calil implicou, ela o respondeu dando língua. 

- Guardei bolo pra você. - Avisei, o bolo sempre acabava e eu sabia que era uma das comidas favoritas de Carol.

- Te amo. - Me deu um selinho, pude ouvir Elana fazendo barulho de vomito no fundo.

- Gays. - Calil soltou.

- Invejoso. - Caroline respondeu. - Vou me servir.

Observei ela se afastar de nós, Carol estava linda como sempre.

- Mais um pouco e a menina some. - Luísa implicou comigo.

- Vocês são um bando de amargurados isso sim. - Dei língua para todos.

Caroline retornou pouco depois com seu café em mãos, se sentou ao meu lado e perguntou o que faríamos no dia. Decidimos curtir a praia e depois terminar com uma volta no Píer de Santa Monica. Cada um foi para o seu respectivo quarto pegar o que precisaríamos e combinamos de nos encontrar na praia. 

- Day? - Carol me chamou do banheiro, caminhei até ela.

- Oi, meu amor. - Me encostei no batente da porta a encarando, ela se olhava no espelho. 

- Será que é muita besteira a gente voltar mais cedo? - Caroline perguntou agora me olhando.

- Como assim?

- Tipo voltar para casa mais cedo.

- Você diz para São Francisco? - Tombei minha cabeça para o lado confusa.

- É... - Ela desviou o olhar.

- Por que faríamos isso? Não está gostando de estar aqui? - Me aproximei e virei seu rosto em minha direção a obrigando a encarar meus olhos. 

- Estou, amor, é claro que estou. - Suspirou. - Mas... Agora que parece estar tudo bem, eu estou com saudades de casa... Dos abraços da minha mãe e os doces escondidos que meu pai me dava. - Abracei seu corpo. - E eu... Eu queria muito que eles te conhecessem sabe? 

Eu entendia Caroline, não era como se não estivesse com saudades de casa também. Mas ao mesmo não sabia o quão pronta estava para encarar meu pai, morria de medo de sua mudança não ser genuína apesar de todos os dias ele me perguntar como eu e Caroline estávamos e se precisávamos de algo, talvez para amenizar a própria culpa.  

- Bom... Se você quer muito podemos voltar mais cedo.

- A gente pode ficar mais uns dias também, é uma vontade que dá e passa. - Ela deu de ombros, mas eu conhecia aquela carinha. Ela queria ir para casa. 

- A gente fica mais uns dois dias e então voltamos, ok? Ao menos para gente curtir um pouco com o pessoal. - Ofereci, era um meio termo para nós duas. 

Secretamente achava bonitinha a forma como Caroline presava por proximidade com sua família, sabia que de toda a confusão aquela deveria ter sido uma das partes mais dolorosas para ela. 

- Eu te amo, obrigada. - Ela pediu encarando meu rosto.

- Eu também te amo, bobinha. - Beijei a pontinha do seu nariz. - Vamos descer? 

Carol sorriu e segurou em minha mão antes de que finalmente saíssemos do quarto para ir para praia. 



Oi gente, tudo bem? 

Sumi, eu sei, eu sei

Não sei quem vai ler isto, mas acho injusto com vocês desaparecer e voltar como se nada houvesse então vou dar um parecer para vocês! Em resumo, tive umas crises de ansiedade ruins, comecei autoescola, tô com uma crise de tendinite horrorosa o que me prejudica um pouco para digitar e como cereja do bolo, perdi 100% da minha força de vontade e inspiração para escrever. Inclusive peço desculpas pelo capitulo meia boca. Não prometo retorno continuo mais pela minha tendinite mesmo que é uma bandida! Massss espero melhorar pelo menos a qualidade dos próximos capítulos em relação a esse

Aos que estão aí firme e forte lendo, muito obrigada! Vocês são uns queridos, todos. 

Até a próxima galera, tchauuu!!

Inevitável - DAYROLOnde histórias criam vida. Descubra agora