Flamingos e Crocodilos | One Piece

𝑶𝒍𝒉𝒂𝒓𝒆𝒔

[na imagem da capa, o Croco de 20 anos tem a cicatriz, na fic ele ainda não tem]

 Vênus 🐬

Esse país faz um calor dos infernos. – Caminho entre os turistas procurando aquele homem enorme. – Mesmo com a roupa de dançarina, sinto que poderia derreter.

Arrumo meu chapéu na cabeça, jogando minha trança para trás. Repasso sua ficha na minha cabeça. – Do meu alvo – Seu nome é Crocodile com sobrenome não identificado. Nasceu no dia cinco de setembro, atualmente tem vinte anos. – Dois anos mais velho que a mim. – Mede dois metros e cinquenta e três, maior que uma porta. – Avisto suas costas e começo a segui-lo – Não é dificil achar uma pessoa tão grande.

Essas são as únicas informações concretas sobre ele, sua origem, familia, de qual mar veio, é tudo muito misterioso. Mas ninguém consegue esconder tudo, não de mim pelo menos.

Hoje é o primeiro dia que o observo, pelas suas roupas e jeito de andar posso saber que ele veio de uma familia rígida. Ele provavelmente foi educado – ou treinado – para ter esse comportamento.

Ele é minha missão por culpa do Ivan, um dos comandantes dos Revolucionários. Dragon é bastante próximo dele e me mandou por confiar nas minhas habilidades de espiã.

Normalmente eu saio pelos mares para reunir informações sobre as merdas que a marinha anda fazendo, mas de acordo com o okama, Crocodile tem muuuuuuito potencial. E deveria ser avaliado por alguém com bons olhos para isso.

Não concordei no início, porém descobri que ele possui poderes da fruta do diabo, a Suna Suna no Mi, fruta da areia. Logias são naturalmente perigosas, admito que fiquei curiosa para saber como ele usa sua habilidade.

Uma confusão se forma nas docas e o vejo em frente a um grupo de piratas. Ele joga um corpo aos pés do homem barbudo que deve ser o capitão.

Sua expressão é indiferente, quase entediado. Seu cabelo comprido está amarrado para trás, veste roupas e sapatos sociais – Céus, ele não sente calor? - a camisa tem tonalidade azul escuro enquanto sua calça e sapato são pretos. Segura um casaco no braço esquerdo e um lenço branco amarrado em seu pescoço. Me lembra um mafioso, ainda mais vestido assim nesse calor de país.

- Que merda é essa? - O barbudo o pergunta.

- O que você me pediu. - Sua voz grossa demonstra frieza.

- Mandei assustar meu filho, não o matar. - Olho para o corpo no chão, parece estar completamente mumificado.

Um sorriso aparece em meus lábios ao encontrar o cadáver no chão. Está completamente seco, como uma verdadeira múmia. Analiso o corpo morto, quando satisfeita levanto meus olhos e volto a analisar seu comportamento.