Flamingos e Crocodilos | One Piece

𝑴𝒂𝒍𝒅𝒊𝒕𝒂 𝑪𝒂𝒓𝒕𝒂

Leiam no modo escuro docinhos! Comentem também, quero saber a opinião de vocês.

Vênus Sophia 🐉

Meu corpo congela.

Não sei como reagir perante o que acabei de escutar.

- Joker é o rei de Dressrosa. - Samuel sorri orgulhoso por saber desse fato. - Não é apenas o submundo que ele governa.

Minha respiração falha, aquele maldito é um Shichibukai?

Joker tem um acordo oficial com a marinha.

Uma gargalhada desgostosa escapa de meus lábios.

Eu tive esperanças de que ele pelo menos fosse preso, caso eu decidisse não o matar.

Mas se ele é um dos Shichibukai, a marinha vai ignorar todos os crimes que ele cometeu.

Okay, não irei descansar ate quando arrancar seu coração.

A voz irritada de Samuel me tira do transe, e o encaro, tentando entender o que o pirata fala.

- Qual foi cara? Perdeu alguma coisa aqui? - Questiona para alguém.

Percebo que nossa mesa está envolta de uma sombra e viro meu rosto para encarar o homem que nos atrapalha.

Meu coração para de bater por meio segundo.

Crocodile está bem na minha frente, seus olhos brilham ao analisar meu rosto, eufóricos, em chamas.

Samuel o encara com desgosto, mas mesmo irritado tenta não provoca-lo.

É difícil não se sentir intimidado pela aura que Crocodile transmite, vai além de sua altura, seu olhar, a forma como posso ver em suas orbes douradas a sede por sangue.

- Quem é esse Anastácia? - O ruivo questiona. - Você o conhece?

- Não. - Minto.

Isso faz o crocodilo rir.

- Fingindo que não se lembra do seu marido, Anastácia? - O nome falso soa como um insulto ao sair de sua boca.

Seu olhar vai para Samuel e o vejo julgar cada milímetro do pirata. O ciúmes aumentando a chama em seus olhos.

A pocessividade emanando dele.

É muita audácia desse maldito sentir ciúmes de mim depois de tanto tempo!

Foi ele quem me deixou pra trás. A escolha de nós afastar foi unicamente dele.

- Marido? - Samuel grita surpreso. - Ei ruiva, você não me disse nada sobre ser casada.

- Porque eu não sou. - A irritação se espalha por meu corpo ao ouvir a palavra outra vez. - Já que o puto que me pediu em casamento sumiu. - Sorrio falsamente. - Nunca nos casamos.

- Eu te dei um anel e fiz o pedido. - Ele diz indigando. - Precisava te dar uma festa?

- Precisa ter a cerimônia. Sabe? Testemunhas, padre. - Falo indiferente. - E no mínimo não sumir por nove anos.