𝑺𝒂𝒖𝒅𝒂𝒅𝒆

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Vênus 🐬

Crocodile estava terminando de lavar a louça quando me aproximei dele já impaciente.

Passei meus braços por sua cintura e o apertei contra meu corpo, esfregando meu rosto contra o meio de suas costas.

Inspirei seu cheiro e meu corpo tremeu, a saudade sendo saciada aos poucos. Porém ainda não é o suficiente para saciar a falta do corpo dele.

Porra, foram quase dez anos sem esse homem. Sem poder toca-lo, beija-lo ou simplesmente o cheirar.

- Oi tempestade. - Sua voz grave diz suavemente. - Já tô terminando.

Minhas mãos sobem até seu peito, aperto os dois o fazendo rir.

- Eu tô com saudade, deserto. - Falo baixo, apertando mais forte. - Com muita saudade.

Escuto a torneira se fechar e então ele se vira para mim.

Encaro seus olhos dourados, que brilham com luxúria ao perceber que estou usando apenas minha lingerie.

Um sorriso perverso aparece em seus lábios, satisfeito com a visão.

- O que está fazendo, Vênus? - Questiona sem tirar os olhos de meus seios.

- Quem aluga um apartamento desse tamanho em cima de um casino? - Passo meus dedos em seu peitoral descoberto pelos botões não abotoados de sua camisa.

- Eu não aluguei o apartamento, Vênus. - Sua mão aperta minha cintura com força. - Eu comprei o cassino. Todo esse lugar é meu, incluindo você.

Meu corpo treme com sua fala. Me afasto devagar dele, que se aproxima.

- E o que te fez comprar esse cassino? - Pergunto baixo.

- Encontrar você, precisaria de um bom lugar para que você não fugisse de mim. - Sorri maldoso. - Dei ordens para que não deixassem você escapar.

- Esperto.

Sinto o mármore gelado da bancada que divide a cozinha com a sala de jantar contra minhas costas e Crocodile me pressiona contra ele, me fazendo levantar o rosto para encara-lo.

- Eu diria possessivo. - Ela provoca enquanto sua mão passeia por minhas curvas. - Irei enlouquecer se perder você outra vez.

Com sua única mão, Crocodile agarra minha bunda e me impulsiona para cima, me deixando sentada em cima da bancada gelada.

Um arrepio percorre por meu corpo com o olhar que ele dirige a mim.

Sua mão solta minha bunda e acaricia a meia branca quase transparente que vai até metade da minha coxa.

- Porra... - Seu gancho deslisa na lateral do meu corpo, puxando a calcinha de renda branca pro lado. Seus olhos encarando minha buceta com ansiedade. - Você deveria me impedir, querida.

- Tenho motivos para fazer isso? - Questiono.

Seu gancho sobe sobre entre meus seios, se enroscando no sutiã e o puxando para frente, quase descobrindo meus mamilos.

- Se eu começar, não irei parar. - Crocodile puxa o tecido com mais força, que logo cede ao gancho, se resgando e deixando meus seios a mostra. - Não irei te dar descanso essa noite.

Seu sorriso aumenta com a visão, a malícia e a maldade brilham em seu olhar.

Ele tira o tecido agora rasgado de meus ombros, me deixando apenas de calcinha e meias.

Em cima da bancada ficamos da mesma altura, seu corpo se inclina contra o meu, chegando perto do meu ouvido.

- Me faça parar, minha deusa. - O sinto puxar meus cachos para trás. - Ou eu irei fode-la a noite inteira, sem pausas. - Afirma.

Flamingos e Crocodilos | One PieceOnde histórias criam vida. Descubra agora