Sua gatinha?

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Oi pessoal! Repostando aqui porque achei mais viável juntar os capítulos, acho que a continuidade ficaria melhor! Então aqui adicionei o que seria o outro capítulo.

Lembrando vocês da nossa playlist da história caso queiram escutar musiquinhas que passam a vibe de "O preço do verão"

Link:

https://open.spotify.com/playlist/1EecQpkpAXPbjbU4sDV4AH?si=uALJEgphROSAO12OYj06yA&utm_source=copy-link

(Caso o link não funcione é possível encontra-lo por meio do link na biografia do meu perfil, é só clicar em Spotify e selecionar a playlist da história)

Boa leitura pra vocês 💜

...

Passei todo o restinho de fim de semana e mais dois dias exclusivamente na companhia de Jisung.
Fomos a outras praias, andamos de barco, caminhamos de mãos dadas pela orla, fizemos um tour de bicicleta pela cidade... Assisti tanto o pôr do sol quanto o nascer do sol ao seu lado, e foi tudo tão bom e mágico que nem me importei de ele ter se demitido dos dois empregos, porque durante todos esses dias, nao houve um momento em que ele não falasse pelo menos uma vez que queria seguir o sonho de ser rapper. E eu o apoio totalmente, assim como ele me apoiou no meu.

— Acho que vai ser muito difícil me despedir da Nica. — Suspiro, me ajeitando no banco da sorveteria. — Eu me apeguei tanto a ela.

— Essa menininha vai crescer, gatinha, e não vai precisar mais de uma babá. — Jisung toca meu braço. — Se for esperar ela te dispensar pra começar a seguir teu sonho, já vai ter perdido muito tempo.

— É... É verdade... — Respiro fundo. — Mas mesmo que eu ganhe pouco... Ah... Como eu queria ter a vida inteira  com ela pequenininha... 

— Iiih, ó, relaxa! — Ele sorri. — Eu posso te fazer quantos filhos tu quiser!

— Vai se foder! — Dou uma risada. — Eu não quero ter filhos com você!

— A gente podia fazer um hoje mesmo! — Ele arregala os olhos como se tivesse tido a melhor ideia do mundo. — Que que tu acha?

— Que horror! Seu tarado! — Me levanto da mesa, dando um tapa em seu braço.

— Ó, tá vendo aquela trilha ali? — Ele aponta para um matagal próximo a um quiosque. — Ali tem um prédio abandonado que é perfeito, a gente vai ter muita privacidade!

— Vai tomar no seu cú! — Dou-lhe um tapa forte, saindo dali.

— Ai! Volta aqui!

Só percebi o quão boba estava sendo por ele, quando todos da família começaram a reclamar que eu não estava passando tempo com eles.

— Cê vai sair com o rapaz de novo? — Vovó pergunta, fechando sua revista.

— Sim, vamo em um restaurante hoje. — Toco a maçaneta da porta.

— Cê tá sumindo mais que o tio Zinho, hein, Jujuba?

— Não enche, Fernanda! — Bufo. — Não vou demorar muito hoje, tchau!

Naquela noite, Jisung me levou no Altos Mares, tomamos gin, comemos iscas de tilápia e finalmente tivemos a conversa que tanto o cobrei.

— Então aquele cara fica te seguindo por causa do seu pai? — Deixo o guardanapo na mesa.

— Sim, ele tem uma dívida, e eu e minha mãe ficamos marcados por eles. — Ele toma um gole da bebida. — Eles acham que meu pai deixou algum dinheiro, já invadiram minha casa duas vezes e ameaçam a gente sempre pra não contar pra polícia.

O Preço Do Verão - Han JisungOnde histórias criam vida. Descubra agora