𝔰𝔢𝔱𝔢𝔫𝔱𝔞 𝔢 𝔮𝔲𝔞𝔱𝔯𝔬

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                            Thaynara

Não dá, pra mim simplesmente não dá ver a Ariele desse jeito é simplesmente não fazer nada, eu não ia deixar ela daquele jeito, já foi longe demais.

Arrastei ela pra ir comigo, ela relutou e eu no meio do baile arrastando ela, falei com a Thayssa e segui puxando ela, até que ela conseguiu se soltar.

Thaynara: por favor... não complica! -suspirei-

Ferrari: que não complica o que Thaynara! -bufou- me erra mano!

Thaynara: vamo comigo, por favor... -me aproximei-

Ferrari: não quero ir contigo não, vai embora e me deixa -colocou a mão na cintura-

Thaynara: eu não vou deixar você aqui assim Ariele, não vou! tá doida??? -ela colocou a mão na cintura-

Ela ia falar mas eu não deixei, segurei ela pelo braço e chamei um vapor dela que tava ali, pedi pra ele arrumar um carro e ele disse que tinha um ali mesmo e que levava a gente. que sorte.

Empurrei mesmo ela dentro do carro e ela foi o caminho inteiro xingando o cara, brigando comigo e falando que ia se jogar de dentro do carro se não parasse. Tanto eu quanto ele ignoramos ela.

Chegamos na minha casa rapidinho, porque o cara foi praticamente voando e ainda bem por isso. Agradeci ele, fui abrindo a porta e empurrando ela pra dentro, depois tranquei tudo.

Ferrari: o que porra tu quer comigo mano?? -falou meio embolado- não fui tu que pediu distância nessa porra? por que tá atrás de mim??

Thaynara: eu não vou te deixar nesse estado cara, simplesmente não vou... -suspirei-

eu conseguia sentir meus olhos enchendo d'água.

Ferrari: só me deixa tio, deixa eu usar meus bagulho, fazer o que eu quiser! -rebateu-

Thaynara: vem cá, vamo lá pra cima! -segurei a mão dela- não adiantava você rebater, tu não vai sair daqui então só faz o que eu tô pedindo... -ela negava com a cabeça-

Saí puxando ela é subi as escadas no maior medo que ela caísse, mas deu certo. Fiz ela sentar na cama e fui buscar soro.

Ferrari: por que tu tá fazendo esses bagulho mano? -cruzou o rosto- sério mermo Thaynara, eu não te entendo não, tu confunde a porra da minha cabeça fudida! -bufou-

Thaynara: a gente fala disso amanhã, agora não é o momento... -ela resmungou-

Ferrari: que porra de bagulho é esse? -se afastou-

Thaynara: é soro... eu vou lavar o seu nariz! -ela negou- vou sim, vem cá no banheiro! -saí
puxando ela-

Falei pra ela sentar na privada e prendi o cabelo dela num coque. Fiz ela levantar a cabeça e encostar na parede, de longe dava pra ver tudo branco por dentro.

Comecei a espirrar soro pra ir lavando e colocava a cabeça dela pra frente pra cair tudo no chão. Depois da terceira vez foi ficando limpo e quando ela encostou a cabeça, dava pra ver tudo vermelho e cortado por dentro, eu sei o quanto tá ardendo.

Ela não esboçava nenhuma reação, até porque ela tava sob efeito de tanta coisa que capaz de não estar sentindo nem o peso do próprio corpo.

Thaynara: olha aqui pra mim... -ela me encarou-

os olhos dela estavam baixo, quase fechados de tão pequeno que tava e também tava terrivelmente vermelho.

ver ela assim nesse estado, acaba comigo...

Minha dona do MorroOnde histórias criam vida. Descubra agora