𝔠𝔢𝔫𝔱𝔬 𝔢 𝔬𝔦𝔱𝔢𝔫𝔱𝔞 𝔢 𝔲𝔪

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me valorizem tá, to escrevendo isso aq com uma ressaca do crl

mas bora pra +1...

Thaynara

Senti a cama mexendo e um peso em cima de mim, quando abri o olho era a Cecília.

Cecília: mamain, tô com falta de ar -ela disse ofegante-

Thaynara: vem cá meu amor... -sentei na cama-

Eu coloquei a mão no peito dela e sentia ela fazendo muita força pra puxar o ar. Levantei e já fui buscando a bombinha de asma dela, coloquei o espaçador, depois coloquei no narizinho dela e apertei, pra ela inalar tudo.

Depois que ela inalou, peguei ela no colo e fiquei ninando ela, andando pra lá e pra cá.

Ariele seguia dormindo, maior sono pesado, depois fala que eu sou fraquinha.

Thaynara: tá melhorando? -dei um cheirinho nela-

Cecília: não! -fez bico pra chorar-

Thaynara: calma, calma! -sentei na cama com ela no colo-

Peguei de novo a bombinha com o espaçador e dei pra ela, depois que ela inalou, eu levantei e fiquei de novo ninando ela.

Fiquei andando com ela pelo quarto e cantarolando qualquer coisa, mas nem adiantava, ela não conseguia dormir.

Ela já tava impaciente e o cansaço não passava, foi o ápice e ela começou a chorar.

Thaynara: calma meu amor! -fiz carinho no rosto dela- você vai ficar mais cansada...

Ferrari: ih, qual foi? -ela perguntou sonolenta e sentou na cama-

Thaynara: ela tá com cansaço e ainda não passou! -respirei fundo-

Ferrari: já usou aquele bagulho lá? -perguntou e levantou-

Thaynara: já, duas vezes!

Ferrari: vem cá princesa! -disse e pegou ela no colo-

Thaynara: vou buscar uma roupa quentinha e o inalador! -ela assentiu-

Fui pro quarto da Cecí, peguei um conjunto de moletom e o inalador. Enquanto a Ariele trocava ela, eu fui colocando o soro e o descongestionante, liguei na tomada e já começou a sair a fumacinha, coloquei no nariz dela e ela ficou deitada no colo da mãe dela.

Enquanto isso eu desci e fiz leite com nescau morno pra ver se dava uma animada dela, isso era o que ela mais gostava de tomar pela manhã.

Subi de novo e a Ariele tava em ligação.

Ferrari: me cobre hoje lá, jaé? .... é pô, depois nois se resolve! .... é mermo, minha cria tá doente .... jaé jaé  .... fé pa tu gostosona -disse rindo-

Thaynara: não vai hoje não? -sentei ao lado dela na cama-

Ferrari: não pô, vou deixar vocês só? -me olhou-

Eu sorri e lhe dei um selinho.

Enquanto isso a Cecília lutava contra o sono, e a inalação já tava no final.

Depois que acabou, eu limpei o rostinho dela com um paninho, e fui limpar o inalador também, para enfim guardar.

Ver ela assim, me deixava com o coração na mão, juro.

Minha dona do MorroOnde histórias criam vida. Descubra agora