Sendo uma garota perfeita, foi assim que Celina Biongiovi chegou ao topo, sendo uma das mais cobiçadas atrizes de Hollywood, ela acreditava que a perfeição levava a mais perfeição. Em um de seus trabalhos, ela conhece o ator britânico Joseph Quinn...
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Meses depois.....
— Eu não aguento mais! — xinguei nervosa, já era o trigésimo vestido que eu experimentava em três dias. — Vamos embora, estou cansada!
— Mulher! Calma! — Millie me segurou. — O casamento é daqui a três dias, tá está tudo decidido e aposto que todos os convidados já tem uma roupa e você não tem! — apertei o maxilar irritada, e me joguei no sofazinho da sala da loja de vestidos.
— Mana, fica calma, que tal fazermos um exercício de respiração? — Jake ajoelhou em minha frente segurando minhas mãos.
— Tenho outras coisas pra fazer...
— Não, você não tem. — retrucou. — Respira fundo. — obedeci, e na terceira expirada senti o coração desacelerar.
— Celina, olha esse é....— meu pai chegou na sala estendendo o vestido a cima da própria cabeça, mas assim que percebeu o clima, o dobrou sob o direito. — O que foi meu amor?
— Aí pai...— ele nunca entendeu minhas crises e meus nervos, nunca percebeu minha bulimia durante a adolescência, mas o que eu mais queria agora era ele me acalentasse.
— Tá nervosa? Com medo? Ahh meu amor! Olha, que tal você deixar pra chorar na hora que estiver entrando pro altar? Estamos correndo contra o tempo.
— Pai! Poxa..
— Tá, tá, eu entendo, já passei por isso. Você não quer mais experimentar vestidos? Tudo bem, que tal almoçarmos, dar uma pausa e voltar aos testes durante a tarde? — assenti, vendo Millie e Jake trocarem olhares. — Vamos, vamos comer no restaurante aqui perto. — ao me levantar ele passou o braço por meus ombros, e na medida que saíamos eu fui secando as lágrimas sob as bochechas. — Quando eu me casei com a mãe de vocês, tudo foi muito doido, ela já estava grávida de você mas não sabia, então estávamos uma pilha de nervos. E...bem, não deu certo, na verdade eu não sei onde quero chegar. — atravessamos a rua. — O que eu quero dizer é que você e Joe já deram certo, e....você não precisa ficar assim, ansiosa.
— Obrigada pai. — ele tentou me acalmar....e isso já bastava. Entramos no local e os olhares foram todos para nós, rapidamente sentamos em uma mesa mais distante e o garçom veio anotar os pedidos, pedi apenas uma salada, até porque não estava com fome. — Você....falou com minha mãe?
— Sobre o casamento? Não mesmo, não falei com ela nem sobre Brianna. A escolha foi dela de não fazer mais parte da família. — ele esticou a mão, a peguei sentindo seu carinho paterno. — Celina, eu sei que....eu não sou o melhor pai do mundo e estou longe de ser, sou inconstante e meio doido, e eu odeio admitir que não seu nascimento que me...mudou, mas o da minha netinha. — sorri emocionada, meus sentimentos estavam a flor da pele essa semana. — E você pode contar comigo, pra tudo. E me perdoe por não poder te contado comigo durante sua infância e adolescência.
— Nunca é tarde para melhorar, papai. — ele sorriu aliviado, e deu um beijo em minha mão.
— Além de olhar o vestido, o que mais você precisa?
