experiências maternas

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Eu só sabia chorar e chorar quando a tela enorme ficou preta.

— Por que você não me disse que ia morrer!? — briguei com Joseph entre soluços. — Então é assim? A Princesa fica sem o amor dela? É isso?!

— Até não confirmarem o segundo filme, sim. — ele respondeu rindo. — Eu não te falei porque queira ver como você reagiria! — justificou, Estalei a língua para ele quando as luzes se acenderam.

— Odiei o final. — cruzei os braços que nem uma criança birrenta.

— Não chora, eu tô aqui. — ele deslizou o polegar por baixo de meus olhos, ainda bem que a maquiagem era a prova dágua.

— Você tá aqui mas o Davey não tá lá, e nem o Eddie.

— Ahh, pare com isso, meu amor. — ele beijou minha testa. — Vamos pra celebração.

— Você quis dizer velório. — ele riu com minha resposta, confesso que também me escapou um riso.

Seguimos para o salão de festas, assim que entramos um garçom nós ofereceu champagne.

— Ali os safados. — digo a joe me referindo aos diretores, eles se aproximavam de nós. — Eu estou com ódio de vocês. — digo.

— Ahhh, Joe realmente guardou  o segredo!

— Não precisavam deixar a Ayla sozinha. — digo dando um gole na boa bebida.

— Você viu corpo? Viu enterro? Então ainda tem esperança. — O outro respondeu, franzi as sobrancelhas. — Só não podem dar tão na cara nas próximas entrevistas, hein?

— Ufa! — me aliviei. — Tirando a morte do Davey eu adorei o filme. — fui sincera. — A fotografia está linda.

— Que bom que gostou, Celina! E como está a filha de vocês, Brianna?

— Está uma graça! — Joe pegou o celular para mostrar foto. — Tá com nove meses, quase engatinhando. — os irmãos olhavam com cara de cachorros pidões.

— Que gracinha! Ela é linda!

— Os olhos são do Joseph, com certeza. — ri concordando totalmente.

— É, mas o rostinho e os cabelos são da Celina....talvez até o nariz.

— Isso mesmo! — garanti. — Não adianta carregarmos nove meses e não parecer nada com a gente né? — os fiz gargalhar.

— Ahh Celina, você continua divertida. E está muito bonita.

— Obrigada! — passei o braço pelo de Joe.

Demos uma volta pelo salão e conversamos com outras pessoas do elenco e da direção do filme, Joe estava distraído conversando, e eu olhava ao redor, franzi as sobrancelhas para conferir a mulher alta que vi.

— Meu Deus é a Taylor Swift. — digo cutucando meu namorido.

— Onde?! — ele arregalou os olhos, apontei discretamente. — Jesus, ela é bem alta né.

— Aposto que é do seu tamanho. — digo a observando ela viu que estávamos olhando e eu virei o rosto em impulso. — Ela tá vindo Joe?

— Tá

— Aí meu deus eu tô bonita?

— Lógico. — o olhar dele ocilava entre eu e além de meu ombro.

— Celina! Oi! — me virei para a loira. — Muito prazer em te conhecer! Devo dizer que sou uma grande fã sua!

— O prazer é meu, Taylor, e eu também sou grande fã. — nos abraçamos. — Esse é o Joe, meu....— olhei para ele.

— Eu sou o homem dela. — ri com a resposta, e ela também. — Muito prazer.

The perfect girl • Joseph QuinnOnde histórias criam vida. Descubra agora