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"Mas, você vai voltar algum dia, Riki?"
"Vou sim, Nako!
"Promete?"
"De dedinho!"
"Vou esperar por você..."
Eu acordei surpresa, e o sentimento de que eu conhecia Nishimura Riki de algum lugar ficou mais forte. Agora, me lembrava dele. Apesar de que, mesmo ele nunca tendo me falado seu nome completo diretamente, o sobrenome Nishimura não era estranho para mim.
Queria dormir, mas não conseguia, mesmo estando exausta. Resolvi comer uma fruta e tomar um copo de água, e só depois disso tentar dormir de novo. Quando cheguei na cozinha, acabei encontrando minha avó.
- Ba, o que faz aqui a essa hora? - Perguntei.
- Acordei no meio da noite, e fui olhar na janela, e então vi um gato. Não queria que ele passasse frio, então levei um cobertor velho e comida, mas mesmo assim, ele não quis vir comigo. - Ela explicou frustrada, e então fez biquinho e riu.
- Ah, entendi. - Disse assim que terminei de tomar um copo d'água.
- Bom, filha, já que esta acordada, pode tentar trazer o gato para mim? - Minha avó me perguntou. - Só veja se ele está aparecendo aqui na janela, caso não, não vale a pena sair, está muito frio.
- Ok ba, vou ver. - Olho em direção a janela, e vejo uma silhueta familiar, saindo da porta que fica de frente à sacada de meu apartamento. Era Riki, que sentou em um banco, e logo atrás dele, o gato! - Ba, acho que achei o gato! - A senhora encara fixamente a paisagem.
- Minako! Isso é um menino! Sua visão está pior que a minha, hein? - Eu rio.
- Vó, esse é um amigo meu, o gato está ali. - Digo, apontando na direção do felino.
- Nossa, mas como seu amigo é bonito! Por que não namora ele? Acho que você já tem idade o suficiente para namorar. - Minha avó questiona, intrigada.
- Porque eu conheci ele hoje! - Ela me olha da cabeça aos pés, e sai.
- Enfim, boa noite, minha querida! - Ela me diz. - Vai pegar o gato ou não, Minako? - Disse, parecendo um pouco mais irritada ao pronunciar a última frase.
- Já estou indo, Ba. Boa noite para você também. - Respondi.
Abri a porta e saí de casa, descendo o elevador. Conversei com Riki, e não havia um segundo sequer que eu não pensasse no Riki que eu conhecia quando criança. Tinha cabelos tingidos, uma irmã mais velha e outra mais nova, e também amava dançar, assim como eu. Ficamos conversando um pouco, e ele também pediu meu número.
Logo, o gato, na verdade, a gata, recém batizada de Miki por causa do menino, já estava em casa. Miki era minúscula, uma filhotinha. Parecia ter, três semanas, no máximo. Quando cheguei, Lily e Lino, ao contrário do que eu inicialmente imaginei, acolheram a pequena. Achei que Lily bateria nela, assim como fez -ou, na verdade, ainda faz- com Lino.
Se deram muito bem, e eu fiquei feliz com isso, e aposto que minha avó ficaria tanto como eu assim que descobrir. Lily deitou-se com a gata para aquecê-lo, já que filhotes muito pequenos não conseguem se aquecer sozinhos, e estava realmente frio.
Me deitei e logo caí profundamente no sono. Eu estava muito cansada, visto que não havia conseguido dormir direito na noite passada.
O Sol já entrava pela janela, então atravessando as cortinas de meu quarto. Acordo e ligo meu celular, para verificar o horário. Eram 6:37 da manhã, então levanto, caso contrário, iria me atrasar.
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[VERSÃO ANTIGA] ♡︎𝐓𝐒𝐔𝐑𝐔; 𝑁𝑖𝑠ℎ𝑖𝑚𝑢𝑟𝑎, 𝑅𝑖𝑘𝑖
Fanfic**A reescrita/segunda edição pode ser encontrada no meu perfil no meu perfil!** ♡︎𝐓𝐒𝐔𝐑𝐔; onde Matsumoto Minako recebe um tsuru de um admirador secreto não tão secreto assim, com uma cantada horrível em seu idioma materno. "Pode me chamar de fri...