𝐒𝐄𝐆𝐔𝐍𝐃𝐀-𝐅𝐄𝐈𝐑𝐀, 9 de abril, 5:47 da manhã.
Eu estava animada. Não apenas por ser meu aniversário, mas também porque hoje seria o dia que eu me declararia para Riki. Sendo honesta, sempre gostei de muito do mesmo, além de o apreciar por sempre cuidar de mim, também o amava muito.
Recentemente, eu tenho mandado bilhetes anônimos para ele dizendo o quando eu o amo e aprecio, e o quanto ele me faz feliz, ou como eu queria que ele esquecesse Semi e Chaeni e prestasse mais atenção em mim.
Como depois ele confessou que tinha sido ele mesmo que havia mandado o tsuru com a cantada ruim, decidi confessar meu carinho e admiração com um origami do tipo.
Pedi a minha avó para que a mesma me ensinasse como fazê-los, já que eu não era muito boa nisso.
— Não sei, sua tia Suya que sabe fazê-los. Não lembra quando ela fez um milhar desses para que seu tio melhorasse? — Assenti. Na verdade, minha vó não sabia nada sobre origamis, e nossas tentativas viraram barquinhos de papel.
Passei a noite toda praticando, ao lado de Lily e um pequeno bolinho de aniversário até fazer um tsuru que julguei perfeito para a ocasião.
Decidi, um tempo depois, dormir, para que não parecesse um zumbi no dia de meu aniversário, e mais tarde, jantaria com minhas eonnies, Jihan, e minhas outras colegas, da empresa que estou treinando, a Source Music. Aliás, foi por isso e por Sunghoon que eu e minha família decidimos nos mudar para a Coréia do Sul.
E agora, estou me arrumando para ir para a escola. Coloquei meu uniforme, arrumei meu cabelo, colocando minha presilha de cabelo favorita e minhas meias favoritas, de coelhinho. Passei uma maquiagem leve, com tons de rosa-pêssego, um pouquinho de glitter e um delineado marrom natural.
Senti meu estômago embrulhar por alguns segundos quando fui subir em minha bicicleta, sentia que não deveria estar ali, mas apenas ignorei esse sentimento.
Decidi ir pela escola por um caminho diferente, para aproveitar o dia de meu aniversário, mas acabo tropeçando em uma pedra, o que me faz cair da bicicleta e ralar meu joelho, que começou a sangrar.
Mesmo doendo bastante, resolvi que seria melhor continuar o caminho, senão, poderia me atrasar.
Logo, cheguei na escola, e Tsuki quase infartou ao ver meu joelho. Teria que chamar uma ambulância, mas não seria nem para mim, e sim para ela.
A mesma sabia que eu era um pouco desastrada e acabava me machucando com uma certa frequência, então se preocupava comigo como uma irmã mais velha.
Tsuki também era trainee, mas de outra empresa, a Mystic Story. E quando percebia que eu não estava me alimentando direito ou para baixo, sempre me ajudava, e eu fazia o mesmo.
Após o escândalo de Tsuki, Riki percebeu o que havia acontecido, e me levou até a enfermaria.
Ele limpava meus machucados com cuidado, mas eles ainda ardiam. E bastante.
— Da próxima vez, tome cuidado, ok mocinha? — Riki colocou um curativo no local ferido e sorriu para mim.
— Eu vou! — Respondi ao mais alto, sorrindo também. — Ei Riki, espera! — Disse, ao ver que o mesmo já voltava para a sala de aula, e fui até o mesmo, mancando, e o abracei.
Ele parecia assustado, mas se acalmou depois. Eu simplesmente amava seus abraços. Eles eram aconchegantes e muito confortáveis, me lembravam de um grande ursinho de pelúcia, já que, ele era realmente, muito alto.
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[VERSÃO ANTIGA] ♡︎𝐓𝐒𝐔𝐑𝐔; 𝑁𝑖𝑠ℎ𝑖𝑚𝑢𝑟𝑎, 𝑅𝑖𝑘𝑖
Hayran Kurgu**A reescrita/segunda edição pode ser encontrada no meu perfil no meu perfil!** ♡︎𝐓𝐒𝐔𝐑𝐔; onde Matsumoto Minako recebe um tsuru de um admirador secreto não tão secreto assim, com uma cantada horrível em seu idioma materno. "Pode me chamar de fri...