[VERSÃO ANTIGA] ♡︎𝐓𝐒𝐔𝐑𝐔; 𝑁𝑖𝑠ℎ𝑖𝑚𝑢𝑟𝑎, 𝑅𝑖𝑘𝑖

[8] riki♡︎𝐉𝐮𝐬𝐭 𝐀 𝐋𝐢𝐭𝐭𝐥𝐞 𝐁𝐢𝐭

Recomendação do capítulo: Just A Little Bit - ENHYPEN

Dêem uma estrelinha!

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Minako saiu da sala assim que viu Kwon Chae-ni segurando meu braço. Logo, chegou outra menina, que conseguia ser ainda mais insuportável que Chaeni, chamada Park Se-mi.

Semi fazia de tudo para chamar atenção, de qualquer um, mas, especificamente, de mim.

Nako não falou comigo pelo resto do dia, provavelmente, porque eu não falei nada com ela. E, no almoço, sentou-se apenas com Tsuki. Será que ela estava chateada?

Eu ia levá-la para casa, mas vi a mesma entrar em um carro e sair. Queria falar com ela, mandar uma mensagem talvez, mas minha mãe disse que queria me falar alguma coisa quando eu chegasse em casa, então não teria tempo.

Fiz toda a minha lição de casa da semana, então fui até a cozinha procurar minha mãe, já que a mesma queria falar comigo.

— Mãe? — Perguntei.

— Ah, oi filho! Preciso que se arrume, vamos sair as 18h, ok? — Assenti.

— Mas, afinal, onde vamos? — Questionei, intrigado.

— É um jantar surpresa, acho que vai gostar.  — Ela disse. — Ah, e avise suas irmãs!

— Ok, mãe. — Fui até o quarto de minhas irmãs, começando pelo de Sola.

— Yah, Nishimura Misora! — Disse alto, quase gritando.

— O que foi, criatura? — Ela retira seus fones de ouvido após levar um susto com minha fala. — Desde quando aprendeu a gritar como nossa mãe?

— Desde sempre, sou profissional em irritar qualquer um desde que nasci. — Jogo para trás o cabelo longo que não tenho, fazendo Sola revirar os olhos. — Enfim, se arruma, a gente vai sair as 18h. — Eu disse, indo até o quarto de Konon.

— Konon! — A mesma não responde, pois estava distraída em seu celular.

— Ei, seu pirralho! Devolve! — Ela diz, após eu pegar seu telefone e ver que ela estava conversando com Jungwon.

— Você está conversando com Jungwon, huh? — Faço uma voz estranha, a provocando.

— Cala a boca, idiota! — Konon disse, após pegar seu celular de volta.

— Maninha, a mãe pediu 'pra gente se arrumar, porque vamos sair as 18h.

— Tá. — A mais velha respondeu, ainda olhando para seu telefone.

Fui em direção a sala, e acabo encontrando com meu pai.

— Ah, você está aí! Já falou com sua mãe? — Assenti. — Então tá, mas não se vista como um adolescente largado, ok?

— Sim. — Respondi.

A chance de ser aqueles jantares formais onde meu pai discutia sobre seus negócios com outras pessoas que eu não fazia ideia de quem eram era grande, mas eu sentia que não seria assim.

Me arrumei e então, por ordem de minha mãe, fui chamar minhas irmãs, e logo saímos de casa.

O restaurante era bem bonito, e ao entrarmos, um garçom já nos esperava para nos guiar até nossa mesa.

Andamos até a mesa, mas eu instantâneamente paro quando vejo uma pessoa familiar.

N-nako? Yuta? Sua mãe e sua vó? Eles eram os convidados especiais?

— Riki, qual seria o motivo de você estar parado aí? Saí da frente! — Sola disse.

— Yah, Nishimura Misora! — Grito, sussurando.

A senhora Matsumoto se levanta da mesa, junto de Nako e Yuta, que parecem chocados ao nos ver. A expressão que Minako fez era adorável. Logo, eles se curvam, e minha família faz o mesmo.

— Riki, Konon, vocês se lembram de Yuta e Minako? — Meu pai pergunta.

— Ah, sim. — Konon respondeu, sorrindo, mas eu não conseguia falar nada, apenas fiquei parado, observando, assustado.

Minako era realmente, com muita certeza, a garota mais bonita que já vi.

— Oi... — Disse sorrindo, olhando para Nako, e a mesma riu, e respondeu:

— Oi, quanto tempo, não é? — Minako disse, mas nenhum de nós conseguiu segurar a risada.

Todos nós nos sentamos na mesa e fizemos nossos pedidos. Quando Minako foi comer, seu cabelo quase caiu em sua comida, mas eu o segurei e coloquei uma mecha atrás de sua orelha, o que fez a mesma corar, e logo depois rir.

A avó da garota e seu irmão mais velho me encaravam fixamente, quando a mais velha disse, repentinamente:

— Riki, como ficou bonito! Minha pequena Minako sentiu tanto a sua falta, sabe? Ela sempre perguntava quando você ia voltar. — Ela disse, sorrindo para mim, e então eu sorri de volta. — Engraçado, você parece aquele menino que ela tava encarando na janela ontem à noite, não é, Mina? — Vejo Nako fazendo sinais para que ela parasse, envergonhada. Sunghoon parecia confuso também.

Quando estávamos voltando para nosso prédio, nossos pais decidiram passar em uma sorveteria que ficava lá perto.

— Eh? — Minako disse após eu segurar seu braço, pois queria falar com a mesma.

— Posso conversar com você, só um pouquinho? — Perguntei.

— Claro, vamos só pegar o sorvete primeiro, a gente podia ir naquele banco de ontem para conversar. — Nako respondeu.

E enfim saímos, e agora eu poderia conversar com ela. Não sabia nem o que queria falar, mas só queria ficar com ela.

— Então, Riki, o que você queria falar? — Ela pergunta, enquanto toma seu sorvete.

— Na verdade, não sei. — Respondi.

— Bom, sabe... Você cresceu muito. Tipo muito mesmo, sabe? É que, é estranho pra mim, porque eu era mais alta que você. — Minako disse. — E também, ficou mais bonito.

— Você também... — Respondi, baixinho.

De repente, um silêncio estranho e um pouquinho, só um pouquinho bastante constrangedor se instalou no ambiente, e a menina olha direto em meus olhos.

Eu ia sorrir, mas fechei os olhos e contei até dez ao ver que a mesma havia sujado meu rosto com sorvete de morango.

Então, me levantei e saí correndo atrás da mesma, mas acabei tropeçando, pois meu sapato estava desamarrado e acabei caindo em cima de Nako.

A mesma olhava para mim sorrindo, mas aparentemente bastante envergonhada. Eu estava prestes a beijá-la, quando, de repente, ouvi alguém dizer:

— Ouououou. Riki, se quiser tanto beijar minha irmã assim, não é mais fácil falar na cara? — Era Sunghoon. Rapidamente me levantei e vi o mesmo rir de mim, e Minako com uma cara furiosa sobre ele, mas que ao direcionar seu olhar para mim, sorriu.

— Relaxa, eu tava brincando. — Sunghoon disse. Acontece que, eu também era muito próximo de Yuta, e talvez eu tenha contado para ele, quando era criança, o quanto eu amava demais sua irmã, e que queria me casar com ela e ter vários gatinhos, já que Nako sempre foi apaixonada por eles.