𝐃𝐎𝐈𝐒 de novembro, 3:44 da manhã, Seoul, Coréia do Sul.
𝐎𝐔𝐓𝐎𝐍𝐎 dos dezoito.
Mesmo com o barulho agradável e relaxante da chuva, o sono não batia em minha porta. Um pesadelo acabou com toda a minha vontade de dormir.Era algo sobre traição. Onde eu achei que fosse de uma parte, mas, na verdade, era de outra. Simplesmente, não consigo lembrar novamente. Talvez seja uma coisa boa, ou talvez, não.
Me mexia constantemente em minha cama, o que acabou acordando Riki.
- Gatinha? - Resmunguei. - O que foi, meu amor? - O mesmo colocou seus braços em volta de minha cintura.
- Não consigo mais dormir… Tive um pesadelo. - Respondi.
- Você quer conversar sobre isso? - Neguei. - Então, vem aqui. - Ni-ki me abraçou.
Depois de um tempo, nos soltamos do abraço. Nishimura abriu as cortinas.
- Olha, Nako! A Lua está brilhante, não? - O mais alto disse.
- Sim… Realmente, muito bonita. - Disse, cansada. - Ah! Que susto, Lia! - Me assustei com a gata.
Lia, minha pequena gatinha, havia repentinamente aparecido ali, o que me assustou.
Sem que eu percebesse, Riki foi se aproximando. Seu olhar era calmo, e enquanto me observava, piscava lentamente… Como um pequeno gatinho, quando está confortável. Só falta ronronar!
Meu coração bate rapidamente, conforme o mesmo se aproxima.
O garoto dos cabelos tingidos segurou meu rosto com as duas mãos, depositando um beijinho em minha testa. Logo depois, apertou minhas bochechas.
— Fara, afor! Fa machufando! — Falei, irritada.
Riki apenas riu e soltou minhas bochechas, olhando para baixo, onde se encontrava Lia, e então, olhando para mim de novo. O mais novo puxou suavemente meu rosto, segurando com apenas uma única mão, e me trouxe para perto.
Então, me beijou. O beijo era calmo e seus lábios eram macios. Nos separamos por conta da maldita falta de ar, e eu logo adormeci.
[10:09 da manhã]
Minha mãe provavelmente havia surtado, já que convidou dez pessoas para um almoço. Dez pessoas! A família Nishimura já conta como cinco, além de Yumi e Sunghoon, e minha irmã, Yuna, e seu namorado, Minho, e eu.
Talvez o espírito brasileiro de minha mãe tenha possuído ela por um tempo. Meus pais queriam conhecer Yumi, já que ela era a mais nova namorada de Sunghoon. Ninguém sabia que eu e Riki estamos namorando, apesar de ser um pouco óbvio demais.
Sempre que conversamos com nossos parentes, a situação, as perguntas são as mesmas…
Também acho melhor nós não contarmos isso hoje, para não estragar o momento em que meus pais conhecem Yumi e que reencontramos Yuna.
Infelizmente ou, até mesmo felizmente, após uma inspeção anual, a empresa nos notificou que a segurança do prédio ficou comprometida após a festa de Halloween, e, por consequência, ganhamos o resto da semana, ou até a data em que possam confirmar que tudo está seguro, estamos de folga.
Fico muito feliz por isso, já que poderei passar mais tempo com meu namorado.
[…]
Agora cedo, já acordei com um Nishimura Riki carente, e, ao mesmo tempo, muito fofo.
— Mimi… Acorda, vai… 'Tô carente. — O mais novo falou, acariciando meus cabelos e depositando selinhos por todo o meu rosto.
— Huh? Ainda está doente? — Eu ainda estava confusa, por ter acabado de acordar.
— Não, Minako, eu disse que eu estou carente. Quero sua atenção. — Disse, fazendo biquinho.
— Hm… — Resmunguei. — Ainda 'tô com sono, Nini…
Ni-ki me abraçou, mas logo soltando.
— Na verdade, acho que você é quem está carente aqui. Vou cuidar de você hoje. — Disse de forma protetora, colocando uma mecha de meu cabelo atrás de minha orelha, logo depois, me abraçando, novamente, de uma maneira extremamente fofa. Como eu amo esse menino…
— Te amo, meu amor. — Falei, sonolenta.
— Eu também. — Respondeu, enquanto passava sua mão em meu cabelo. — Pera aí, você me chamou de "meu amor"? Aaaah, que surto! — Riki continuou e eu ri. — Ei, hoje a gente vai lá na casa dos seus pais, não?
— Sim. — Respondi a pergunta.
— Mas eles sabem que a partir de agora vão ter esse ser perfeito como genro agora? — Neguei, rindo da pergunta inusitada. — Hm. Entendi, eu também ainda não contei nadinha para meus pais. — Beijou minha testa e sorriu.
[…]
Nós dois estávamos subindo de escada, já que os elevadores estavam em manutenção. Não que isso seja um problema, já que subir apenas três andares não mata ninguém.
Meu namorado segurou minha mão, assim que chegamos ao terceiro andar.
Digitei rapidamente o código que abre a porta, mas não esperava que nossas mães estivessem paradas, juntas, aparentemente, apostando para ver qual de nós dois chegaria primeiro. Surpresa! Chegamos juntos.
— Viu? Eu falei que Minako iria chegar primeir- Filho? — Mai se assustou.
— Os dois vieram... Juntos? — Chegou a vez de minha mãe perguntar.
Quando as perguntas começariam a chegar, Sola apareceu.
— Nako! Que saudade! — A mais nova veio correndo até mim, me abraçando.
— Eu também! Faz tanto tempo que não te vejo! Como cresceu! — Respondi.
— Nossa, e eu? — Riki perguntou, indignado.
— A Nako é mais legal. — Sola continuou, e o mais velho mostrou a língua.
[…]
O resto havia chegado, e o almoço começou. Meus pais conversavam com Yumi, que parecia nervosa, mas que foi ficando mais confortável, aos poucos.
Minho estava sentado no sofá com meu pai e o pai de meu namorado, Yumi e Sunghoon estavam conversando com Konon e Sola e Riki estava ajudando nossas mães na cozinha, e Yuna vinha em minha direção.
— Senti tanto sua falta, Mina! Quero dizer, pirralha! — Minha irmã me abraçou.
— Também, Uyu chatona. Pena que Mieko não pode vir. — Respondi.
— Sim, verdade. — A mais velha concordou. — Ei! Há quanto tempo você namora? — Me assustei com a pergunta.
— Há... Hum... Dois dias? — Yuna fez uma careta estranha.
— Ah, ele é aquele seu amiguinho de infância, né? Aquele que você chorou as férias inteiras que você passou na Coréia junto com a gente porque ficou com saudade? — Assenti. — Que fofos.
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[VERSÃO ANTIGA] ♡︎𝐓𝐒𝐔𝐑𝐔; 𝑁𝑖𝑠ℎ𝑖𝑚𝑢𝑟𝑎, 𝑅𝑖𝑘𝑖
أدب الهواة**A reescrita/segunda edição pode ser encontrada no meu perfil no meu perfil!** ♡︎𝐓𝐒𝐔𝐑𝐔; onde Matsumoto Minako recebe um tsuru de um admirador secreto não tão secreto assim, com uma cantada horrível em seu idioma materno. "Pode me chamar de fri...