**Capítulo não revisado**
A cara que as crianças fizeram quando Ella e eu fomos busca-las para irmos ao cinema foi impagável. Quando explicamos que levaríamos todos para um passeio pela cidade os olhinhos de cada um brilharam com empolgação e eu senti algo, uma sensação boa e que eu não sentia há muito tempo.
O dia passou incrivelmente rápido e todos se divertiram. E quando digo todos, falo sério. Eu realmente me diverti com aquelas crianças, foi quase como voltar para a época que eu era pequeno, aproveitando uma infância que me foi negada.
A cada sorriso no rosto deles era como uma vitória para mim, e tenho certeza que para Ella também.
Quando cheguei em casa, depois de levar as crianças de volta para o abrigo e escutar delas que aquele tinha sido o melhor dia de todos, eu estava mais exausto do que em um dia de treino. Mas eu estava feliz.
A única coisa que me incomodou foi Nate, ele não brincou com as outras crianças e parecia com medo sempre que eu o Ella nos aproximávamos dele. Perguntei para ela se ele estava sendo acompanhado por um psicólogo ou algo do tipo, Ella respondeu que sim, mas que seu progresso é lento.
Ele ainda tem muito medo, ainda não disse uma palavra desde que o trouxeram para cá e às vezes se comporta de forma violenta.
Queria que colocar um sorriso em seu rosto fosse tão fácil como é com os outros.
ELLA
— Você não acha que está passando muito tempo com esse Vince, não?
— Claro que não. Ele é meu amigo, amigos saem juntos, não saem?
— Não liga não, Ella. Ada só está com ciúmes porque nós não somos mais seus únicos amigos. — Theo diz e Ada revira os olhos.
— Essa é a terceira vez que você vai sair com ele nessa semana, só estou dizendo que esse cara parece estar querendo alguma coisa. Ele apareceu na sua vida assim do nada e de repente vocês são melhores amigos? Não confio nele, Ella.
— Nós não somos melhores amigos, mas somo amigos e não tem nada com que se preocupar, Ada. Sei que eu conheço o Vince há pouco tempo, mas ele é legal e eu gosto de sair com ele. E além do mais, você não o conhece, como pode dizer que não confia nele? — Pergunto.
— Não preciso conhecer, ele é estranho e o jeito que ele se aproximou de você é mais estranho ainda. O Chris também não...
— Ahh, agora entendi tudo. — Paro de andar e cruzo os braços na frente do corpo. — Você andou falando com seu irmão, não é?
— Falei mesmo, e ele disse que também não confia nesse jogador, e o Chris o conheceu.
— É, mas o Chris não conta. Ele já tinha decidido que não iria gostar do Vince antes mesmo de conhecê-lo.
— Só acho que você tem que ficar com os olhos bem abertos quando se trata desse cara.
— E eu acho que você tem que parar de ficar escutando as baboseiras que o seu irmão diz. — Digo.
— E eu acho que vocês duas têm que parar de brigar. — Theo diz passando um braço por meus ombros e o outro pelos ombros de Ada.
— Não estamos brigando, só estou dando um conselho para Ella. — Ada diz parecendo meio chateada.
— Conselho devidamente anotado, amiga. É sério, não se preocupe, Vince é só um amigo. — Tento tranquiliza-la.
Não sei por que toda essa comoção quando se trata da minha amizade com Vince.
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Paixão em Jogo (Livro 5)
RomancePROIBIDO PARA MENORES DE 18 ANOS! Livro cinco da Série da Paixão.