Cap. 8 - Ano Novo

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OPERAÇÃO PEGA FEIOSA

Elliot Manning diz: Jantar na casa dos pais dela? Você sabe que tem que foder ela e não virar amiguinho da família, não é?

John Jerry diz: Você está indo muito devagar, Price! Não rolou nenhum beijinho ainda?

Elliot Manning diz: Verdade! Se fosse eu, já tinha comido a feiosa e ganhado essa aposta. Estava pensando que tinha te dado tempo demais, mas agora me pergunto se você vai mesmo conseguir leva- la para cama.


ELLA

- Muito obrigado pela hospitalidade, Sr. e Sra. Henderson. - Vince diz apertando as mãos dos meus pais.

- Foi um prazer. - Mamãe diz e papai assente como se concordando, mas eu sei que eles só estão sendo educados.

- Bom...adeus. - Vince diz perceptivelmente intimidado pelas duas figuras a sua frente. Vou ter que conversar com papai e mamãe sobre isso depois. Eles deveriam ter se esforçado mais para tratar bem meu convidado, mesmo que eles não gostem muito dele.

- Eu te acompanho até a porta. - Digo para Vince e nós dois seguimos em silêncio até seu carro estacionado em frente à casa.

Ele abre a porta do Audi e joga a bolsa lá dentro. Apoia-se no carro e esconde as mãos nos bolsos da calça jeans.

- Então, quando você vai voltar?

- Não sei ainda, eu tinha combinado de passar o ano novo com Chris, mas agora que brigamos, não acho que isso vá acontecer. Talvez eu fique por aqui até o recesso acabar.

- Se por um acaso você voltar para Nova York para o Ano Novo, me ligue.

- Tudo bem. - Concordo e cruzo os braços na frente do corpo. Ainda não consigo olha-lo nos olhos por muito tempo, não depois do que aconteceu entre nós ontem.

- Podíamos ir ver a bola cair na Times Square. Sei que você já deve ter visto muitas vezes, mas eu moro lá há pouco tempo, às vezes ainda me sinto um turista.

- Claro, se eu estiver por lá, te ligo. - Respondo.

Vince fica em silêncio e não faz menção de entrar no carro. Não queria que isso acontecesse, que essa tensão e esse clima estranho ficasse entre nós.

- Olha, Ella, sobre ontem... - Ele começa a dizer, mas o interrompo.

- Não, Vince, não diga nada. - Peço.

- Mas eu preciso dizer que...

- Aquilo foi um erro, eu já sei, não deveria ter acontecido. Por favor, não vamos mais falar sobre isso.

Vince acena em concordância, mas parece de certa forma frustrado.

- Obrigado por tudo, pequena. - Ele diz e quando faz menção de me dar um abraço, levo um pequeno susto e recuo.

Certo, como se ele fosse tentar te beijar de novo.

- Não posso mais te abraçar?

- Claro que pode, desculpa. - Digo e então nos abraçamos e merda, isso não deveria ser tão bom.

Sou eu a primeira a se afastar, talvez tenha sido rápido demais, mas não acho que seja uma boa ideia abraçar Vince quando ficar tão perto dele assim faz certas coisas comigo.

Nos despedimos e ele entra no seu carro, indo embora. Observo-o partir até que ele some no horizonte.

Entro em casa e decido ir falar imediatamente com meus pais sobre o tratamento deles com Vince. Subo até a suíte deles e bato na porta.

Paixão em Jogo         (Livro 5)Onde histórias criam vida. Descubra agora